Amante, Maria JoãoFonseca, SusanaCruz, Cristina da Fonte2020-02-072020-02-072019-12-20http://hdl.handle.net/10400.19/6196A inclusão tem sido legislada por diversos países, incluindo Portugal. Os princípios defendem que todas as crianças/ jovens devem aprender juntos, referindo inúmeras vantagens da inclusão dos alunos com Necessidades Especificas (NE). Porém, paralelamente também se têm levantado algumas barreiras neste âmbito, nomeadamente no que diz respeito às relações interpessoais das crianças/jovens com NE e sem NE. O presente estudo visou perceber os métodos utilizados pelo professor de Educação Especial na inclusão de um aluno com NE na turma regular, identificar as lacunas existentes na legislação, bem como identificar oportunidades de melhoria. O presente estudo contou com uma amostra de 13 sujeitos a frequentar o 5º ano do ensino regular, com idades compreendidas entre os 11 e 12 anos, sendo 7 do género feminino e 6 do género masculino. Além destes, um professor de Educação Especial, do género masculino, com idade de 38 anos, e uma professora de uma unidade curricular, do género feminino com idade de 40 anos. Os resultados obtidos permitem-nos concluir que as relações interpessoais são benéficas, trazendo vantagens para ambos os intervenientes, e que atualmente as escolas detêm alguma autonomia face à implementação de métodos e técnicas de abordagem em relação às NE. Contudo foi possível verificar a existência de lacunas na legislação, essencialmente a não obrigatoriedade de formação especializada para os auxiliares e professores das unidades curriculares. No que respeita aos resultados do teste sociométrico não se verificam rejeições face à criança/jovem com NE no contexto escolar.Several countries, including Portugal, have legislated on inclusion. According to these determinations all children / young people must learn together, and there are numerous advantages to including students with Specific Needs (NE). However, at the same time, some disadvantages have also been raised in this area, particularly as regards the interpersonal relationships of children / young people with and without NE. This study aimed to understand the methods used by the Special Education teacher to allow the inclusion of a student with NE in regular classes, identify gaps in the legislation as well as opportunities to fill them. Another purpose of the study was to understand how the interpersonal relationships of children with and without NE interfere with their school performance. This study carried out a sample of 13 individuals attending the 5th grade of regular education, 7 females and 6 males, aged 11-12. In addition to these, were also parts of this analysis a 38-year-old male Special Education teacher and a 40-year-old female teacher. The results allow us to conclude that interpersonal relationships are beneficial, bringing benefits to both actors, and schools currently have some autonomy in relation to the implementation of methods and techniques in relation to NE. However it was possible to verify the existence of gaps in legislation, essentially the non-compulsory specialized training for the auxiliaries and teachers of the curricular units. Regarding the results of the sociometric test, there are no rejections of the child / young person with NE in the school context.porEnsino regularEscola InclusivaNecessidades EspecíficasRelações interpessoaisRegular EducationInclusive SchoolSpecific NeedsInterpersonal Relationsmaster thesis202428290