Coutinho, Emília2010-12-102010-12-102004-101647-662Xhttp://hdl.handle.net/10400.19/439Quando a consequência dominante é a mudança rápida, torna-se imperativo a clarificação do cuidar, actividade tão central e sensível a todo o ser humano, despertando no homem um saber que lhe permita dirigir o processo de mudança, para não ser destruído por ele (Mayeroff, 1971).“Hoje caminha-se para novo paradigma a que Boaventura Sousa Santos chama o paradigma emergente e acredita-se que todo o conhecimento científico é natural e social, é auto-conhecimento íntimo e compreensivo, total e local, que visa construir-se em senso comum” (Freitas, 1995:4). Benner e Wrubel (1989) defendem que o cuidar é fundamental como factor de crescimento humano. Por um lado, para a pessoa que se sente frágil, os gestos de reconhecimento do seu valor humano, o respeito, a delicadeza, a ajuda, o interesse comunicam-lhe energia para continuar a viver e a ultrapassar os obstáculos da vida; por outro lado a pessoa que cuida tem acesso e interpreta os significados e preocupações do outro sem ter tido a sua experiência, sendo necessário que quem cuida se envolva e esteja em sintonia com quem é cuidado, assumindo, a comunicação, um papel importante na interacção.porA experiência de ser cuidada na sala de partosjournal article