Barroso, Paulo2019-02-192019-02-192018978-989-755-386-8http://hdl.handle.net/10400.19/5394Temos arte para não morrermos da verdade? Se sim, o que pode ensinar a arte? Podemos aprender com a arte? Como? A partir de alguns exemplos, pretende-se questionar o papel da arte recorrendo à perspetiva crítica de Nietzsche. Para Nietzsche, a arte é independente de juízos morais e da utilidade científica. A arte vivifica sentimentos e promove a desejabilidade da vida; dirige-se aos afetos. A origem da arte está na tragédia, no sofrimento humano, o que a liga à vida. Temos arte para não morrermos da verdade, porque o valor da arte é mostrar que é possível viver sem a ideia de que existe a verdade. A arte é metafísica, modo de revelação do que é. O mundo (fenómeno estético) só tem existência metafísica. Assim, o objetivo da arte não é educar; é revelar o ser. É o primado da ontologia sobre a pedagogia.porArteNietzscheVerdadeMoralidadeCiênciaNietzsche e a arte como ontologia vs. pedagogia: temos arte para não morrermos da verdade?book part