Cunha, MadalenaTeixeira, Anabela Prazeres2016-01-182016-01-182015-12-142015-05-29http://hdl.handle.net/10400.19/3026Enquadramento: Os cuidados paliativos caracterizam-se por serem cuidados individualizados focados no conforto e bem-estar da pessoa com necessidades paliativas, promovendo a sua dignidade e maximizando a sua qualidade de vida. Objetivos: Avaliar a perceção dos doentes sobre a sua qualidade de vida e de que forma a presença de sintomas, o sono, e o nível de esperança a influenciam e/ou a predizem. Métodos: O estudo transversal e descritivo foi realizado em contexto de cuidados paliativos, numa amostra de 83 participantes adultos (50.6% mulheres), com uma média de idades de 70.95 anos. O instrumento de recolha integrou um Questionário sociodemográfico e clínico, o Questionário de Sono de Oviedo, a Escala de Avaliação de Sintomas de Edmonton, o Herth Hope Index e a Functional Assessment of Cancer Therapy- General. Resultados: Estavam internados em ULS (33.7%) com diagnóstico de doença neoplásica (67.5%) e referiram como sintomas mais frequentes o cansaço (41%) e a dor (39.8%). Consideram ter um sono agradável 45.7%, 41% revelam possuir elevada esperança de vida,a mesma percentagem revela reduzida esperança e 18% esperança moderada. A maioria (39.2%) revelou ter boa qualidade de vida, sendo que 23.0% refere ter razoável e 37.8% refere ter má qualidade de vida. A qualidade de vida em contexto de cuidados paliativos é melhor em doentes que residam em meio urbano, com diagnóstico de doença neoplásica, com sintomatologia controlada, sono agradável e com elevada esperança de vida. Conclusão: Os resultados obtidos sugerem que a identificação dos fatores preditores da qualidade de vida dos doentes em contexto de cuidados paliativos potencia a sua obtenção. Palavras-chave: Cuidados Paliativos, Sintomas, Sono, Esperança, Qualidade de vida.ABSTRACT Framework: Palliative care is characterised as individual care focused on the comfort and well-being of the person with palliative needs, thus promoting their dignity and maximising their quality of life. Aims: Assessing patients’ perception of their quality of life and how the presence of symptoms, sleep and the level of hope influence and/or predict it. Methods: The transversal and descriptive study was conducted within a context of palliative care, with a sample of 83 adult participants (50.6% female) with a mean age of 70.95 years. The data collection tool integrated a sociodemographic and clinical survey, the Oviedo Sleep Questionnaire, the Edmonton Symptom Scale, the Herth Hope Index and the Functional Assessment of Cancer Therapy-General. Results: 33.7% were ULS inpatients with a diagnostic of neoplastic disease (67.5%) and referred that their most frequent symptoms were tiredness (41%) and pain (39.8). They stated to have a pleasant sleep (45.7%), 41% revealed to have high life expectancy, the same percentage reveals less hope and 18% moderate hope. The majority (39.2%) revealed to have good quality of life, 23.0% considered it to be reasonable and 37.8% stated to have bad quality of life. The quality of life within a palliative care context is better in patients, living in urban areas, with a diagnostic of neoplastic disease, with controlled symptomatology, pleasant sleep, and high life expectancy. Conclusion: The results obtained suggest that identifying the predictive factors to the quality of life of palliative care patients enhances the achievement of such quality of life. Keywords: Palliative Care, Symptoms, Sleep, Hope, Quality of Life.porEsperançaQualidade de vidaSonoTratamento paliativoHopePalliative careQuality of lifeSleepQualidade de vida do doente em contexto de cuidados paliativosmaster thesis201008262