Menezes, Luís2015-07-272015-07-272015Menezes, L., (2015). Design de tarefas matemáticas com criatividade. In A. Barbosa, A. Peixoto, G. Barbosa, L. Fonseca, L. Saraiva, L. Neves (Org.), Ensinar e Aprender com Criatividade dos 3 aos 12 anos – atas 2015 (pp. 127-130). ESEVC: Viana do Castelo.http://hdl.handle.net/10400.19/2877A escola pode desempenhar um papel importante na promoção da criatividade. Quem não é desafiado a ser criativo, por norma, não se torna criativo. Mesmo os que revelam elevado potencial para a criatividade, sujeitados a um ensino fortemente rotineiro, que não a promove nem a deixa florescer, tendem a atrofiar essa capacidade. Um aluno criativo precisa de um professor criativo ou que use de criatividade. As tarefas, entendidas de forma larga como solicitações à ação, são um elemento estruturante da atividade que se pode realizar numa aula e, portanto, também do ser criativo. Facilmente se admite que o ensino da Matemática baseado no treino de procedimentos conduz o aluno a ser capaz de seguir rotinas, mas não a ser capaz de selecionar e, sobretudo, de criar novas formas de atuar. Sendo importante ser capaz de executar procedimentos, mais importante ainda é ter pensamento sobre as coisas em que estamos envolvidos, ter compreensão conceptual e ser capaz de comunicar com os outros. O design de tarefas matemáticas assume neste contexto um papel relevante, não porque elas determinem o ensino e muito menos a aprendizagem. Contudo, conceber boas tarefas matemáticas é condição necessária para a promoção de aprendizagens ricas. Claro que a forma como as tarefas são planificadas e depois geridas na sala de aula constitui-se como um elemento decisivo para os resultados obtidos.porcriiatividadedesign de tarefas matemáticasDesign de tarefas matemáticas com criatividadeconference object