Relvas, Susana RochaCosta Lopes, Ana MariaAmante, SusanaSardo, Anabela2023-03-102023-03-102022-04-03ISBN 978-65-258-0035-6http://hdl.handle.net/10400.19/7666Considerada “mestre do conto contemporâneo”, a canadiana Alice Munro, galardoada com inúmeros prémios, incluindo o Nobel da Literatura em 2013, explora nos seus contos o universo feminino, jovens e mulheres que habitam os arredores de Ontário ou o Lago Huron. Este estudo visa analisar nos contos “Comboio”, “Fugida” e “Miles City, Montana”, os diferentes espaços, físicos ou psicológicos, onde se movem as personagens femininas, entre a cidade e o campo, e de que modo estes espaços as moldam, limitam ou transcendem. Parte-se das teorias elaboradas por Marc Augé (2012) e de Michel Foucault (1994), de forma a decifrar em que medida os não lugares, tal como os definiu Augé, se podem subitamente revelar espaços outros/heterotópicos, como os designa Foucault. Não menos importante para a análise do percurso espacial das personagens se assume a obra de Yi Fu-Tuan (1977), onde os conceitos de topofilia e topofobia são dilucidados de forma clara. Last but not least, interessa perceber de que forma as noções de topofilia e topofobia imbricam com a noção de topofrenia recentemente elaborada por Robert Tally Jr. (2018).porEspaçolugar e não-lugarheterotopiatopofilia e topofobiatopofrenia"Espaços do feminino e geografias urbanas nos contos de Alice Munro".book partDOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.356220104