Cunha, Vasco Oliveira e2011-02-182011-02-181999-101647-662Xhttp://hdl.handle.net/10400.19/941Como todas as princesas, Libuše possuía a beleza serena de uma deusa e a frescura da madrugada. Terna e generosa, amante do seu povo, ofereceu o coração e o trono a Premysl, lenhador e agricultor, rosto endurecido no amanho da terra e a desbravar a floresta, roupas andrajosas, sandálias toscas de vime, o pão que diariamente levava no saco para o trabalho como única riqueza, união arguta da realeza e do povo que molda o mundo, o mundo sempre dele se esquecendo, só Deus o distinguindo no além da morte, lenda tecida na bruma antiquíssima do alvor do movimento irresistível do despertar e da afirmação das nações de um continente ainda prenhe de vida e de sonho.porPragaHistóriaPraga: Superlativos de Grandezas e Misérias do Pensamentojournal article