Ribeiro, Esperança JalesSargento, JoséCardoso, Anaísa Raquel Monteiro2020-02-072020-02-072019-12-20http://hdl.handle.net/10400.19/6197Quando se fala em situações de risco no seio familiar, a legislação portuguesa prevê, entre outras medidas de promoção e proteção, o acolhimento residencial, de forma a afastar os jovens das situações de perigo a que estão sujeitos. Finda esta medida, os jovens têm de se tornar responsáveis e autónomos. Analisando que a autonomia é uma tarefa desenvolvimental que se fortifica durante adolescência, no presente projeto procuramos estudar como é que as instituições promovem a autonomia e o desenvolvimento nos jovens institucionalizados, preparando-os assim para uma saída apoiada e segura. Neste sentido, este estudo pretende contribuir para a melhor compreensão das vivências associadas à institucionalização. O estudo aqui apresentado recorreu a uma metodologia de histórias de vida, tem o objetivo de explorar o papel da instituição no desenvolvimento dos adolescentes em estudo, partindo do seu próprio ponto de vista. Pretende-se ainda conhecer a perceção que os jovens têm do seu percurso institucional e qual o impacto que a institucionalização teve em si. Neste estudo, a metodologia utilizada foi a entrevista aplicada a cinco sujeitos de ambos os sexos. A análise da temática foi realizada através das seguintes categorias: trajetórias passadas, receção e acolhimento, relações de suporte e afeto, autonomia, ambiente na instituição, regras e relações privilegiadas. Os resultados são apresentados e discutidos tendo por referência as categorias que englobam o acolhimento residencial. Conclui-se que apesar do acolhimento residencial não ser vivenciado como um processo fácil, os entrevistados percecionam o acolhimento como sendo o melhor meio de saírem da situação em que se encontravam, sendo crucial para o seu desenvolvimento, quer de competências pessoais quer profissionais e sociais.When talking about situations of risk in the family, the Portuguese Law provides, among other measures of promotion and protection, institutional reception, in order to keep young people from situations of danger to which they are subject. After this measure, young people have to become responsible and autonomous. Analyzing that autonomy is a developmental task that is strengthened during adolescence, in the present project we try to study how institutions promote autonomy and development in the institutionalized youth, thus preparing them for a supported and safe exit. In this sense, this study aims to contribute to a better understanding of the experiences associated with institutionalization. The study presented here and using a methodology of life histories, aims to explore the role of the institution in the development of adolescents under study, starting from their own point of view. It is also intended to know the perception that young people have of their institutional course and what impact the institutionalization had on them. In this study, the methodology used was the interview applied to five subjects of both sexes. Analysis of the theme was carried out through the following categories: past trajectories, reception and reception, relations of support and affection, autonomy, environment in the institution, rules and privileged relations. The results are presented and discussed for the categories that encompass residential care. It is concluded that although the institutionalization process is not viewed in the best way, interviewees perceive institutionalization as the best way to get out of the situation they are in, being crucial for their development, both personal and professional skills and social.porInstitucionalizaçãoAdolescênciaDesenvolvimentoAutonomiaidentidadeInstitutionalizationAdolescenceDevelopmentAutonomyidentityImpacto da institucionalização na adolescência: histórias de vidamaster thesis202428320