Pereira, J.Viana, H.Marques, F.Teixeira, D.Perdigão, A.Pinto, A.Rodrigues, P.2012-04-102012-04-102009Pereira J., Viana H., Marques F., Teixeira D., Perdigão A., Pinto A., Rodrigues P., 2009. Compostagem de resíduos de curtumes com resíduos florestais. 6.º Congresso Florestal Nacional, Ponta Delgada, Açores, 6-9 Outubro 2009, pp. 231-234.http://hdl.handle.net/10400.19/1047O presente estudo teve como objectivo avaliar a viabilidade da obtenção de resíduos compostados a partir de resíduos produzidos pela indústria de curtumes e de resíduos provenientes da indústria de transformação florestal, com vista à sua aplicação em povoamentos florestais. Para o efeito foram recolhidos dois tipos resíduos vulgarmente produzidos numa empresa de curtumes, nomeadamente raspa da tripa e aparas em bruto. As aparas em bruto foram sujeitas a um pré-tratamento através da lavagem com água. A raspa da tripa e as aparas em bruto com e sem pré-tratamento foram misturadas com resíduos florestais (serrim e casca de pinheiro bravo) e sujeitas a compostagem durante 135 dias. Os materiais utilizados na compostagem e os resíduos compostados obtidos foram analisados em termos físicos, químicos e microbiológicos, de acordo com o exposto no Decreto-Lei n.º 118/2006. Concluímos que os resíduos compostados com raspa da tripa e aparas em bruto, com e sem pré-tratamento, apresentaram teores de metais pesados bastante inferiores aos valores limite estipulados por Lei. Observou-se ainda que o pré- tratamento das aparas em bruto conduziu à redução da presença de sais em cerca de 50% nos resíduos compostados obtidos. Os resultados obtidos permitiram comprovar que estes resíduos compostados podem ser aplicados aos solos. Este facto é um factor importante para as indústrias de curtumes que podem desta forma dar uma utilização aos resíduos gerados pela sua actividade.porCompostagemResíduos florestaisResíduos de curtumesconference object