Pestana, DinisVelosa, Sílvio2011-02-182011-02-181999-101647-662Xhttp://hdl.handle.net/10400.19/950O título não há-de ser muito enigmático — procura ecoar, evidentemente, o ditado popular "em terra de cegos quem tem um olho é rei". Diversos ensaístas se têm apercebido, desde meados do século XIX, da importância crescente da Estatística. H. G. Wells, mais conhecido pela sua ficção científica, mas que também reflectiu e escreveu muito seriamente sobre a evolução das sociedades, afirmou que, num futuro não muito distante, a capacidade de entender informação estatística seria tão essencial como saber ler e escrever. Mais acutilantemente ainda, porventura, o pensador político Carlyle afirmou que a Estatística constituía a defesa mais segura contra quem [os políticos] nos quisesse enganar com pseudo-verdades alicerçadas em factos deturpados ou usados a contra-senso ou fora de contexto. Muito recentemente, um exemplar editorial do Science lamentava que os políticos tomassem tantas vezes decisões com base em informação errada e/ou insuficiente; para logo comentar "tal e qual como nós, na nossa vida".porEstatísticaQuem Sabe Estatística é Reijournal article