Figueiredo, Abel2010-12-182010-12-181997http://hdl.handle.net/10400.19/464Sem dúvida que a formação de treinadores tem conseguido, em algumas modalidades, dar o salto da cientificidade dos seus cursos de qualificação (formação inicial); trata-se de olhar com rigor e precisão a realidade da intervenção social que, responsavelmente, vai assumindo. No entanto, evidente se torna que todo o sentido do desenvolvimento das competências decorre de um enquadramento geral dado por níveis de competência; queremos fazer o elogio do nível crítico-reflexivo integrador e superador do nível técnico-profissional. Resulta, assim, que é o sentido orientador do desenvolvimento dessas competências que passa também a ser uma competência, ou seja, a autonomia plena para a função resulta de um conteúdo crítico-reflexivo que integra e supera o nível técnico-profissional, permitindo com rigor e coerência a relação entre o conhecimento científico e o senso comum. Trata-se de estar atento ao paradigma de enquadramento em que nos vamos situando (especialista culto). Paralelamente ao investimento que tem sido feito na formação inicial (cursos) e contínua de treinadores (acções), e na promoção de um enquadramento técnico de qualidade (coordenação técnica nacional / selecções nacionais, etc.), urge fazer a institucionalização de espaços informais de comunicação entre os vários agentes desportivos protagonistas nos diversos contextos de intervenção (do micro ao meso). É perante esta rede concreta de comunicação que se dá o salto qualitativo característico da pós-modernidade: a passagem do conhecimento científico a senso comum.porDesportoPedagogiaFormaçãoTreinadoresA Formação de Treinadores no Desporto Federado – O Treinador no Segundo Milénioconference object