Rodrigues, Jacinto2011-02-012011-02-012002-011647-662Xhttp://hdl.handle.net/10400.19/642Muita gente, em Portugal, desconhece a vida de Joseph Beuys. E aqueles que conhecem a sua obra, conhecem-na desligada de todo o contexto em que foram criadas. As obras expostas nas galerias e nos museus não passam de cadáveres das "Acções" cujo sentido tem sido ocultado e apagado pelos críticos formalistas que tomam a nuvem por Juno. As suas obras pictóricas ou as suas esculturas, as suas instalações eram apenas pretextos para a criação de foruns para debates. A sua "arte feia" é uma espécie de contra-imagem, geradora de evocações simbolizadas pelos objectos expostos. O artista é o sujeito capaz de evocar o significado, apenas grosseiramente enunciado por aquele simples expediente com que toda a gente pode provocar a arte nos outros, ou seja, viver criativamente a vida "desocultando" o que está apenas escondido. Com materiais e instalações simples, pretende provocar interpretações simbólicas e culturais singulares, reacções de todos os que são capazes de construir a visão artística do que apenas foi enunciado.porJOSEPH BEUYSFilosofiaJoseph Beuys : um filósofo na arte e na cidadejournal article