martins, ana patrícia2013-01-082013-01-082012-10Boletim da Sociedade Portuguesa de Matemáticahttp://hdl.handle.net/10400.19/1473Resumo alargado da comunicação proferida no 25.º Seminário Nacional de História da Matemática, Universidade de Coimbra, Junho de2012Um dos pilares da Ciência Actuarial é a Teoria das Probabilidades e o contributo de Edmund Halley, em 1693, no uso da tábua de mortalidade de Breslau para calcular anuidades vida é considerado um marco, por aplicar o conceito de probabilidade a questões envolvendo a vida humana. Ainda na 1.ª metade do século XVIII estavam estabelecidos os princípios da Ciência Actuarial que fundamentavam fundos de pensões ou companhias de seguros no ramo Vida. Em Portugal, as primeiras seguradoras Vida são criadas em 1835 e 1845 – a Fidelidade e a Providência – e os primeiros fundos de pensões surgem nos montepios de sobrevivência, de que foi pioneiro o Montepio Geral, em 1840. Durante todo o século XIX as bases sobre que se estabeleceram essas instituições não eram as correctas e a maior parte acabou por se extinguir. Nesta comunicação destacamos alguns contributos no uso dos correctos princípios do Cálculo Actuarial, desde finais do século XVIII, com José Maria Dantas Pereira, até finais do século XIX, com Luís Feliciano Marrecas Ferreira. Entre os dois, Claúdio Adriano da Costa e Daniel Augusto da Silva. À excepção dos contributos do matemático Daniel da Silva, as referências feitas constituem pontos de investigação em aberto na muito pouco (ou nada) estudada História do Cálculo Actuarial em Portugal.porCálculo Actuarialséculo XIXPortugalCálculo Actuarial em Portugal no século XIX – usos e desusosconference object