RE - Número 44 - Junho de 2013
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Browsing RE - Número 44 - Junho de 2013 by Author "Duarte, João"
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- Ganho ponderal gestacional: Estudo de Algumas Variáveis IntervenientesPublication . Ferreira, Manuela; Ferreira, Lígia; Duarte, JoãoResumo Enquadramento: A gravidez é um período de mudança para a mulher e que envolve grandes alterações, quer a nível físico, quer a nível psicoafectivo. O ganho ponderal na gravidez, excessivo ou insuficiente, é um problema de saúde pública. A sua esfera de repercussões ultrapassa o processo de gravidez, o intraparto, o pós-parto e estende-se ao recém-nascido (RN) ou repercute-se ainda na sua vida adulta. Objetivo: Pretende-se analisar a relação existente entre o ganho ponderal gestacional e as variáveis demográficas, as variáveis obstétricas intraparto e pós-parto e também analisar a sua relação com as variáveis neonatais. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de natureza quantitativa, analítica, descritiva do tipo retrospetivo. Foi utilizada uma amostra não probabilística, por conveniência, constituída por 382 processos clínicos de mulheres que pariram numa maternidade, considerada hospital de apoio perinatal diferenciado. A recolha de dados decorreu de 1 de Julho a 31 de Dezembro de 2009 e foi efetuada através de guião de recolha de dados que contemplava dados obstétricos pré, intra e pós-parto e dados referentes ao RN. Resultados: Concluímos que o ganho ponderal está altamente associado com o Índice de Massa Corporal (IMC) inicial e que as grávidas com IMC mais elevado têm um menor ganho real, mas, em relação ao seu IMC, é um ganho que se situa acima do ideal. Os resultados revelam que a idade gestacional não influencia significativamente o ganho ponderal real da grávida. Existe maior probabilidade das grávidas que fizeram vigilância da gravidez no setor público terem um ganho ponderal real superior em relação às grávidas que fizeram a vigilância no setor privado. A associação do ganho ponderal com as variáveis intraparto e pós-parto não evidenciou estatística significativa. Não há associações entre as variáveis neonatais e o ganho ponderal gestacional. A influência do ganho ponderal na grávida evidenciou-se, principalmente, ao nível do IMC inicial, peso final e local de vigilância pré-natal.
- As Jovens e a Contraceção de Emergência: Vivências da sexualidadePublication . Morgado, Ana Paula; Coutinho, Emília; Duarte, JoãoResumo Ser adolescente…jovem faz parte do percurso do ser humano no seu crescimento e desenvolvimento. É dos períodos da vida mais saudáveis e de conquista que se têm ao longo da vida. No entanto, atendendo aos comportamentos de risco, nomeadamente aos que surgem naturalmente fruto desta fase de desenvolvimento, e às novas realidades com que os jovens se defrontam socialmente no seu quotidiano, torna-se pertinente entender este período de vida e as particularidades que nele assume a sexualidade. Com Portugal a ocupar o lugar cimeiro entre os jovens europeus infetados com o VIH/SIDA (Frade et al., 2006; Matos, 2010) e com gravidezes indesejadas, a sexualidade na adolescência é um tema importante na atualidade portuguesa. O presente estudo teve como objetivos: compreender os significados atribuídos pela jovem à vivência da sua sexualidade; compreender os significados atribuídos pela jovem à experiência de utilização de contraceção de emergência. Participaram no estudo vinte e três (23) jovens do sexo feminino, todas utilizadoras do Gabinete de Apoio à Sexualidade Juvenil, de uma Delegação Regional da Zona Centro do Instituto Português da Juventude. Recorreu-se a uma abordagem fenomenológica, tendo-se para o efeito selecionado a entrevista semiestruturada como instrumento de colheita de dados. Para a análise dos dados optou-se pela proposta de Análise Fenomenológica de Max Van Manen (1997). Dessa análise emergiram cinco grandes temas. Este artigo analisa um desses grandes temas: a Contraceção de Emergência como recurso na gravidez indesejada. São apresentadas diferentes subcategorias e subsubcategorias. As jovens manifestam uma forte preocupação com as gravidezes indesejadas, mas o uso inadequado de métodos contracetivos e o recurso a métodos pouco eficazes levam-nas ao uso da Contraceção de Emergência em situações extremas. Está subjacente a toda esta prática, a falta de preocupação com as Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST).