Browsing by Author "Pinto, Edite Rocha Carvalho"
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- Motivação para o aleitamento maternoPublication . Pinto, Edite Rocha Carvalho; Chaves, Cláudia Margarida Correia BalulaEnquadramento: Vários estudos da UNICEF, OMS e outros Órgãos protetores da criança têm concluído que a amamentação é considerada uma estratégia importante para a sobrevivência infantil. Já em 1979 se recomendava aleitamento materno exclusivo para um intervalo mínimo ate aos 4-6 meses e em 2001, a UNICEF associada ao Ministério da Saúde recomendaram a sua duração exclusiva até aos 6 meses e complementada até aos 2 anos (Silva & Souza, 2005). A proteção concedida pelo leite materno contra as várias infecções infantis originou uma redução da mortalidade infantil como é demonstrado em vários estudos, sendo assim toda a cooperação é relevante para a identificação dos agentes que interferem no desmame precoce. E neste seguimento, a motivação para a amamentação deve ser considerada uma variável importante, dado que a motivação é o agente propulsor de toda a nossa ação. Objetivos: Identificar se a história da gravidez, a experiência da amamentação, a história do aleitamento e a motivação para amamentar influenciam o risco de maternidade; Analisar de que forma a história da gravidez, a experiência da amamentação, a história do aleitamento e a motivação para amamentar influenciam a motivação para o aleitamento materno; Averiguar se o afeto materno condicionam a motivação para o aleitamento materno. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, transversal, de carácter descritivocorrelacional e explicativo, sendo a amostra não probabilística por conveniência (N=235 mulheres). A recolha de dados efectuou-se através de um questionário, que se divide em duas partes. Da primeira faz a caracterização sociodemográfica, história da gravidez e do aleitamento materno e motivação para a amamentação. A segunda inclui o inventário de afecto materno (Mary & Muller, 1994, versão adaptada de Garcia Galvão, 2000). Resultados: O maior risco na maternidade está associado às mulheres com idades superiores a 35 anos, à coabitação com marido e outros filhos e à escolaridade baixa. O maior risco na maternidade está associado ao elevado número de gestações e maior número de partos anteriores e ao parto por cesareana. A maioria das mulheres tem experiência de amamentação e indicam como motivos de insatisfação com experiência de amamentação as dores/gretas nos mamilos e a dificuldade na pega. As mulheres que tiveram contacto com o bébé na 1ª hora após o nascimento não revelaram risco na maternidade e já tiveram partos anteriores. As mulheres revelam um afeto materno positivo. As mães com mais baixa escolaridade (<3º CEB) revelam menor afeto materno. Existe maior afeto nas mulheres que recorreram às consultas com grupo de apoio à amamentação. Conclusão: As mulheres estão motivadas para a amamentação e revelam níveis de afeto materno positivos. Palavra-Chave: Motivação; Aleitamento Materno; Afeto Materno.