Browsing by Author "Ramos, Maria Gracinda Rodrigues"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Coping resiliente em doentes cirúrgicosPublication . Ramos, Maria Gracinda Rodrigues; Nunes, Maria Madalena Jesus Cunha, orient.Atualmente ninguém coloca em questão, que a vivência de uma intervenção cirúrgica é uma experiência geradora de stress requerendo a mobilização das estratégias de coping para com ela lidar de forma minimizar potenciais danos dela decorrentes Neste contexto, o presente estudo intitulado “coping resiliente em doentes cirúrgicos” avaliou a presença do coping resiliente no doente cirúrgico; bem como explorou a existência de influência das variáveis sócio demográficas e clínicas nos comportamentos de coping do doente cirúrgico. Trata-se de um estudo transversal quantitativo, de carácter descritivo e correlacional. Participaram 180 doentes, propostos para cirurgia programada nos serviços de cirurgia 1 e 2 do Centro Hospitalar Tondela -Viseu, EPE, unidade de Viseu, nos meses de abril e maio de 2011. Na amostra 55,6% são do sexo feminino e 44,4 %do sexo masculino. Com idade compreendida entre 18 e 87 anos (M= 57,25 anos), 71,7% são casados, 62,2% reside em zona rural, 48,9% tem apenas a 4ª classe, 93,3% são católicos. Inferimos que 54% usufruiu a visita de enfermagem pré-operatória, 64,4% já tiveram experiências cirúrgicas, em regime de cirurgia programada (62,9%), com boa experiência anestésica 73,3%. Os conhecimentos sobre o ato anestésico (26,1%) foram adquiridos através de familiares, mas apenas 24% são bons conhecimentos, alguns dos doentes revelam medos ainda existem mitos e crenças. Inferimos que 87,8% tem baixa resiliência, sendo dominante este nível de resiliência quer nas mulheres, quer nos homens. Apenas 12,2% dos doentes cirúrgicos pontuaram resiliência moderada. As variáveis sócio demográficas, clínicas e os conhecimentos não se relacionaram de forma significativa com o coping resiliente. Os resultados sugerem que na visita de enfermagem pré-operatoria os enfermeiros deverão promover o conpig resiliente através da implementação sistematizada da visita de enfermagem pré-operatória, informar o doente sobre os acontecimentos do período perioperatório de forma apaziguar os medos, receios e angústias. Para além disso considera-se que seria benéfico desenvolver estudos nesta área, no sentido de conhecer a reação dos doentes à cirurgia. O conhecimento pode fundamentar a atuação dos profissionais de saúde para o desenvolvimento de cuidados que visem promover o coping resiliente. Palavras-chaves: Coping Resiliente, Doente Cirúrgico.