Browsing by Author "Vicente, Sandra Inês Serra"
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- Infertilidade e qualidade de vida da mulherPublication . Vicente, Sandra Inês Serra; Ferreira, Manuela Maria Conceição, orient.; Duarte, João Carvalho, co-orient.Enquadramento: A reprodução e o desejo de criar família é uma das necessidades naturais dos seres humanos e um dos pilares importantes da sua qualidade de vida Tem impactos emocionais e conjugais podendo contribuir para o insucesso gestacional, sendo então necessário que a equipe multidisciplinar, que assiste os casais inférteis, conheça amplamente as principais alterações que podem ocorrer para poder ir de encontro ás necessidades da mulher/casa. Objetivos: Identificar os determinantes que influenciam a qualidade de vida, Determinar se as variáveis sociodemográficas têm impacto na qualidade de vida da mulher com infertilidade. Verificar a influencia das variáveis contextuais da infertilidade na qualidade de vida da mulher. Métodos: Estudo não-experimental, quantitativo, transversal, descritivo e correlacional com uma amostra não probabilística por conveniência (n = 106). A recolha de dados efetuou-se através de um questionário constituído por uma componente sociodemográfica, história obstétrica e uma Escala WHOQOL-Bref (Instrumento Abreviado de Avaliação da Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde). Que foi aplicado a utentes com diagnostico de infertilidade. Resultados: A idade média das mulheres foi de 33 anos, são maioritariamente casadas ou em união de facto, (89,6%) residentes na cidade, (50%) possuem o 12º ano (53,8%) e são empregadas (80,2%), nunca engravidaram, (62,3%) encontram-se há mais de 3anos a tentar engravidar, (51,9%) revela ter dores durante a menstruação, e infecções vaginais (50,9%), são saudáveis (95,3%) e não toma qualquer medicação (72,6%). Existe uma relação entre as variáveis sociodemográficas (idade p = 0,046 e escolaridade p = 0,021), as variáveis obstétricas (nº de gestações anteriores p = 0,039, tipo de tratamento usado em caso de aborto retido p = 0,04, duração da menstruação p =0,04), a infertilidade (toma de medicação p = 0,05, o tempo que se encontra a tentar engravidar p = 0,01 e o nº de serviços de infertilidade a que recorreu p =0,02) e a qualidade de vida. Conclusão: Através deste estudo, tornou-se pois evidente a importância dos profissionais de saúde na atualização de conhecimentos, em busca de melhoria da qualidade de vida da mulher que se vê confrontada com o diagnóstico de infertilidade. Estes resultados vão ao encontro dos obtidos por outros estudos, que validam a variação da qualidade de vida, de acordo com as várias características sociodemográficas, história obstétrica e diagnóstico de infertilidade. Palavras-chave: Infertilidade; Qualidade de Vida, tratamentos de infertilidade.