Unidade de Enfermagem da Criança e do Adolescente (UECA)
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Unidade de Enfermagem da Criança e do Adolescente (UECA) by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 199
Results Per Page
Sort Options
- Direitos e valores fundamentais no início da vida humanaPublication . Silva, Ernestina Maria; Silva, Daniel Marques daCom o aumento dos conhecimentos sobre a vida intra-uterina, ao permitir visualizar, avaliar e intervir durante esse tempo da vida humana, hoje é possível uma melhor protecção dos direitos humanos desde o seu início. Reconhecem-se hoje os direitos da criança desde o período germinal, período embrionário e fetal. Vivemos também um período de crescimento de toda uma cultura que valoriza a relação mãe/filho desde o início da gestação. Aparentemente, os resultados do progresso dos conhecimentos e da tecnologia seriam para defender a vida humana de agressões lesivas da sua própria humanidade. Porém, na realidade, o conhecimento antecipado de que ele sofre de doenças graves ou que corre riscos de nascer prematuro permitirá algumas vezes a sua cura ou encaminhamento da mãe para centros diferenciados, mas noutros casos permitirá reconhecer a sua inviabilidade ou que possui uma deficiência definitiva e irremediável que poderá provocar sentimentos de ambivalência nos pais sendo angustiante a decisão de abortar ou não. Entendemos que os pais, por vezes, enfrentam dilemas éticos de difícil resolução e que no uso da sua autonomia e após ter sido fornecido o consentimento informado, é a eles que cabe a decisão dos caminhos a traçar. Neste sentido, pretendemos sensibilizar os profissionais de saúde para o respeito da autonomia e dignidade dos pais, mas ao mesmo tempo motivar para a defesa e salvaguarda dos Direitos e valores subjacentes à vida humana seja do embrião, feto, recém-nascido – CRIANÇA
- Homem, a ciência e a bioéticaPublication . Nogueira, João Rui; Loureiro, Rui Pedro; Silva, Ernestina MariaO Homem actual continua com a (e pela) ciência, a gozar das inovações que quase diariamente ela lhe proporciona, a acreditar no seu potencial benéfico, a investir no seu fomento, a aceitá-la como indiscutível e dogmático factor do seu próprio desenvolvimento. Mas o uso de algumas descobertas científicas, vieram demonstrar que a ciência nem sempre se faz a favor, mas algumas vezes contra o Homem. A ficção tornou-se realidade e ao Homem parece nada ser impossível. Os únicos limites apontados à ciência são os que ela própria encerra, decorrentes de conhecimentos ainda não plenamente desenvolvidos e capacidades ainda não totalmente dominadas. Mas estes limites intrínsecos à ciência afinal são sempre provisórios e ultrapassáveis. É neste progresso desenfreado que urge dominar, orientar o seu desenvolvimento, o que exige o estabelecimento prioritário de limites nas área de investigação a empreender. O problema do aparente irreprimível progresso científicotecnológico vem a ser travado pela bioética, entendida então primariamente como um meio de imposição de limites à ciência, através da criação de orientações diversas de pensamento e de acção que determinam modos de pensar e agir, de interpretar e de intervir, às vezes bem distintos entre si, e de normas que regulamentam algumas intervenções. O problema que se evidencia então como prioritário é o de defender a dignidade do Homem, de preservar a sua identidade face ao perigo eminente da sua artificialização. Exige-se assim uma reflexão sobre a especificidade do ser Homem que venha a possibilitar, com uma legitimidade acrescida fundada na identidade do Homem, o estabelecimento de parâmetros para a intervenção científico-tecnológica. Esta só se justificará na medida em que promova as condições de realização do Homem, que contribua para a perfectibilidade do seu modo de ser e de existir.
- Vivências … reflexão em ensino clínicoPublication . Rocha, Amarílis Pereira; Oliveira, Hélder
- Ensino clínico na formação em enfermagemPublication . Silva, Daniel Marques da; Silva, Ernestina MariaNo currículo dos cursos superiores de enfermagem existem estágios – ensinos clínicos – que se realizam em instituições de saúde ou na comunidade, em diferentes contextos da actividade profissional do enfermeiro. Este ensino clínico, vulgarmente designado por estágio, é, na perspectiva de Martin (1991:162), “um tempo de trabalho, de observação, de aprendizagem e de avaliação, em que se promove o encontro entre o professor e o aluno num contexto de trabalho”. Para Vasconcelos (1992:28) “os estágios destinam-se a complementar a formação teórico-prática, nas condições concretas do posto de trabalho de uma organização que se compromete a facultar a informação em condições para isso necessárias”.
- Percepção dos adolescentes sobre interacções parentaisPublication . André, Suzana Maria; Silva, Ernestina MariaSão os adolescentes e jovens o objecto do nosso trabalho e eles têm constituído ao longo dos anos o centro do nosso interesse. A adolescência é uma fase de desenvolvimento que representa um período de transição entre as vinculações da infância, estabelecidas fundamentalmente no contexto da relação pais-filho, e as ligações afectivas adultas que extravasam as relações familiares (Soares, 1992). É por isso que o adolescente, não sendo já criança, se surpreende a si próprio e aos que lhe estão mais próximos ao manifestar afectos, atitudes e comportamentos da criança que já não é, ao mesmo tempo que se revela capaz de executar actividades do adulto que ainda não é. Segundo a perspectiva psicanalítica, algumas das características fundamentais da adolescência traduzem-se, por um lado, na reactivação do narcisismo e dos conflitos típicos do Complexo de Édipo e por outro, na necessidade de o jovem construir a sua individualidade, passando a percepcionar os pais como entidades diferentes dos idealizados no decorrer da infância. Assim, o adolescente procura o apoio parental, mas simultaneamente procura libertar-se da vigilância parental, isto é, vive uma nova dinâmica relacional entre as necessidades de vinculação e de exploração ou autonomia, cujo processo é muitas vezes vivido pelos pais e pelos filhos, de uma forma ambivalente. Os pais, por um lado, desejam a independência dos seus filhos e que estes tomem as suas decisões; por outro lado, temem as consequências dessa independência. Os filhos, por sua vez, desejam afastar-se dos pais, criando um espaço de privacidade, mas de um modo ambivalente, pois temem a autonomia concedida e o fascínio da liberdade. E é neste contexto da relação pais-filhos que surge o interesse por este estudo. O nosso objectivo foi precisamente identificar a percepção dos adolescentes/jovens sobre as interacções parentais no sentido de reflectirmos sobre a sua expressão de autonomia ou individualidade ou expressão de ligação. Para atingir este nosso objectivo tivemos necessidade de construir uma escala para o efeito.
- A pequena sereia: arquétipo da adolescênciaPublication . Silva, Ernestina Maria; Silva, Daniel Marques; André, Suzana MariaO actual fascínio pela adolescência é um fenómeno relativamente recente na história do desenvolvimento psicossocial do ser humano e, mais ainda, na história do seu estudo e compreensão. É na segunda metade do século XX que se inicia a grande profusão de investigações nesse domínio. O primeiro livro – Adolescence – foi escrito pelo americano Stanley Hall, em 1905. Segundo ele o adolescente opunha-se à criança pela intensa vida interior de reflexão sobre os sentimentos vivenciados. Era uma visão conflitual e que negligenciava os factores sócio culturais que se vieram posteriormente a considerar como fundamentais (Monteiro e Santos, 1998). Na mesma época S. Freud publica os “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”, obra que trouxe uma gigantesca contribuição à compreensibilidade da sexualidade infantil, bem como às transformações da puberdade (Dias e Vicente, 1984). É um período de limites controversos, tanto no seu início como no seu terminus, principalmente em termos de limites cronológicos. O seu início é associado ao início da puberdade (aparecimento da menarca/aparecimento da ejaculação) e o seu fim à aquisição de uma identidade sexual fixa e também à formação do carácter (Sampaio, 1994).
- Questões éticas da prematuridadePublication . SILVA, Ernestina; CARVALHO, Ana Sofia (coord.)A prematuridade encerra algumas questões éticas que quisemos analisar e reflectir e que se prendem com: Quais os limites da viabilidade do recém-nascido prematuro? Quando é que uma reanimação intensiva é considerada apropriada ou inapropriada? Quais os critérios que tornarão legítima a reanimação do prematuro? Quem toma a decisão? O que distingue a atitude de deixar acontecer a morte natural da eutanásia?
- Tomada de decisões éticas em prematuros: experiências de médicos e enfermeirasPublication . SILVA, ErnestinaOs profissionais de saúde têm-se mostrado muito empenhados no progresso do tratamento dos prematuros havendo, contudo, necessidade de se investir na reflexão sobre os aspectos éticos. Realizamos um estudo qualitativo, entrevistando médicos e enfermeiras e percebemos as preocupações e conflitos com a tomada de decisões difíceis, face ao dever de reanimar no limite da viabilidade, no inquestionável respeito pela vida humana e, também, o dever ético e moralmente justificado de limitar ou suspender cuidados, como resposta ao critério de "melhor interesse da criança". Sublinhamos alguma ambiguidade do assumir a suspensão de cuidados, em face de um prognóstico infausto, compreensível pela atitude eticamente fundamentada no respeito pela vida. Destacamos a importância de protocolos, critérios que orientam a prática clínica, mas que não existem fixadas nos serviços.
- Desenvolvimento da ciência: aspectos éticosPublication . SILVA, ErnestinaA ciência encara hoje, como nunca antes, a fundamentação ética não só do processo de investigação como das aplicações que dela se fazem. E, é um facto que, em defesa dos direitos humanos, principalmente dos mais vulneráveis, é importante o debate, o “diálogo até à exaustão”, como refere Habermas. Foi nosso objectivo contribuir para a reflexão e construção de uma opinião mais esclarecida e de uma atitude mais motivada em ampliar os princípios éticos fundamentais aplicados à ciência e investigação, assegurando o respeito da dignidade humana e dos direitos fundamentais.
- Estratégias de Desenvolvimento Humano: a escola e os professoresPublication . SILVA, Daniel; SILVA, Ernestina; ANDRÉ, SuzanaCondensamos algumas ideias e reflectimos sobre o papel da Escola no desenvolvimento de valores humanos e sociais dos estudantes. Interrogamo-nos e lançamos pistas para reflexão mais alargada à volta das seguintes questões: Será que a escola se constitui como um espaço eficaz de promoção e desenvolvimento pessoal, social e ético dos estudantes? Que valores queremos promover nos estudantes? Será que a qualidade do ensino e o sucesso dos estudantes, se traduz na transformação da pessoa como ser em construção? Será que os professores, para além de se preocuparem com os conteúdos, se preocupam com as metodologias e estratégias pedagógicas? Será que os professores se têm preocupado em encontrar espaços de debate, levando os estudantes a reflectir sobre o que aprendem?