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- Determinação experimental de isotérmicas de dessorção de pêras.Publication . Guiné, Raquel; Castro, JoséA actividade da água nos alimentos condiciona o tipo e a intensidade das reacções de deterioração que possam ocorrer. Assim, para valores de aw superiores a 0.9 ocorrem deteriorações microbiológicas, para valores de aw aproximadamente iguais a 0.7 ocorrem reacções de escurecimento não enzimático e para valores de aw inferiores a 0.4 ocorrem oxidações de lípidos (Rafael, 1981). A secagem permite a preservação de frutos através da redução do seu conteúdo em água até um ponto em que a concentração de sólidos solúveis se torna tão elevada que o material deixa de constituir um substracto apropriado para o crescimento de bolores, leveduras e bactérias ou ainda para a ocorrência de modificações enzimáticas no próprio fruto. As espécies que têm sido tradicionalmente utilizadas com vista à obtenção de frutos secados são essencialmente as uvas, os figos e as prunoideas (ameixas, damascos e pêssegos), tendo no entanto recentemente começado a assumir alguma relevância também as pomoideas (maçãs e pêras) (Martins, 1988). Cada alimento possui uma isotérmica de sorção característica para cada temperatura, em que se representam diversos valores de humidade relativa (ou actividade da água) versus os correspondentes conteúdos de água em equilíbrio. A informação fornecida pelas isotérmicas de sorção permite verificar qual é a actividade da água a que um alimento é estável, e assim prever o efeito que uma alteração no seu conteúdo de água teria sobre a actividade da água, e portanto sobre a vida útil do alimento. Por outro lado, é possível também avaliar a partir destas a velocidade de desidratação ou rehidratação do alimento (Fellows, 1994; Rafael, 1981). Verifica-se que o comportamento dos alimentos durante os processos de dessorção (eliminação de água) e adsorção (adição de água) é diferente, provocando um fenómeno conhecido por “histerese”, que pode ser bastante intenso em alguns alimentos, e que é importante a ter em conta quando se pretenda determinar o grau de protecção do alimento contra a captação da humidade atmosférica (Fellows, 1994; Mohsenin, 1986). No presente trabalho foram determinadas as isotérmicas de dessorção das pêras para as temperaturas de 20, 25 e 30 ºC, por serem temperaturas que abrangem a gama de temperaturas médias diárias durante o Verão, altura em que se faz secagem solar de pêras. Para a determinação experimental dos pontos da isotérmica a 30 ºC descascaram-se as pêras e fizeram-se elementos circulares com 3 mm de espessura e 3.0 cm de diâmetro, que se colocaram em estufa a temperatura constante de 30 ºC, fazendo recolha de amostras de hora a hora para determinar a humidade das pêras (com balança de Halogénio Mettler Toledo HG53) e a humidade relativa (com Higrómetro Rotronic, a 30 ºC). O procedimento para as outras isotérmicas foi igual, tendo as temperaturas da estufa e do banho termostático do higrómetro sido reguladas para 25 e 20 ºC. Dos resultados obtidos foi possível verificar que para a gama de temperaturas utilizada as diferenças entre as isotérmicas de dessorção não são significativas, sendo mesmo os resultados das curvas a 20 ºC e 25 ºC praticamente coincidentes. Assim, na gama de temperaturas estudada, as variações normais na temperatura ambiente não afectam significativamente as condições de equilíbrio entre o fruto a secar e a humidade relativa da atmosfera circundante.
- Riscos sanitários da transumânciaPublication . Vala, Helena; Esteves, F.A profilaxia sanitária de algumas doenças infecto-contagiosas que afectam os ovinos recomenda a restrição da circulação de rebanhos, impondo também sérias restrições às transições de animais. Duas das doenças de maior importância sanitária em ovinos, quer pela sua elevada contagiosidade, quer pelas suas consequências na saúde animal são a Brucelose e a Agaláxia contagiosa. Destaca-se a Brucelose por ser considerada a maior Zoonose do mundo e pela incidência elevada quer na população ovina quer na população humana portuguesa e em especial a norte do Tejo. Ambas as doenças se traduzem por perdas económicas relevantes nos efectivos que atingem e ambas exigem um controlo preferencialmente do tipo profiláctico, uma vez que a sua terapia se revela ou de difícil execução ou economicamente impraticavel. Este controlo profiláctico acarreta medidas exigentes e dispendiosas que passam pelo despiste serológico e abate dos animais positivos no caso da Brucelose, e vacinações semestrais no caso da Agaláxia, bem como medidas complementares de higiene que visam impedir o contágio entre animais da mesma exploração e entre animais de explorações distintas e cujo incumprimento impede qualquer eficácia das medidas anteriores. Para que a transumância se torne uma prática segura é essencial que, à realidade destes riscos sanitários, seja dada a importância devida por todos os intervenientes na sanidade animal e sejam implementadas medidas seguras para o seu controlo. Até lá, não poderemos deixar de os considerar uma verdadeira ameaça à prática da transumância no nosso país e em particular na nossa região.
- Interacções na aula de MatemáticaPublication . Monteiro, Cecília; Menezes, Luís; Tavares, Fernanda; Ponte, João Pedro; Almiro, João; Matos, José ManuelEste livro colige um conjunto de trabalhos apresentados no Seminário de Investigação em Educação Matemática, da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação – Secção de Educação Matemática, realizado em Abril de 1999, na cidade de Mangualde. A escolha do tema do seminário, que dá o nome a esta obra – Interacções na Aula de Matemática — foi precedida de bastante discussão no seio do grupo incumbido de organizar este evento. A par das Interacções na Aula de Matemática surgiu também a hipótese de nos centrarmos sobre a Comunicação na Aula de Matemática. Na verdade, existe uma grande proximidade e interligação entre ambos os temas, como se evidencia nos trabalhos de investigação realizados no âmbito da educação matemática. A comunicação verbal que ocorre na sala de aula é uma forma de interacção recorrendo tanto à linguagem natural como à linguagem matemática. Neste sentido, pode-se estudar as interacções entre alunos e professor sem se estar preocupado com questões relacionadas com o processo comunicativo. Por se reconhecer maior abrangência no tema das Interacções comparativamente com o da Comunicação, optou-se pelo primeiro como temática central do encontro. Outro aspecto que influenciou, de algum modo, a escolha do tema foi a tradição de investigação em educação matemática que existe por detrás de cada um dos temas, tanto no plano nacional como no plano internacional.
- Totality of product completionsPublication . Adámek, Jirí; Sousa, Lurdes; Tholen, WalterCategories whose Yoneda embedding has a left adjoint are kmown as total categories and are characterized by a strong cocompleteness property. We introduce the notion of multitotal category A by asking the Yoneda embedding A --> [A^{op}, Set] to be right multiadjoint and prove that this property is equivalent to totality of the formal ptoduct completiom of A. We also characterize multitotal categories with various types of generators; in particular, the existence of dense generators is inherited by the formal product completion iff measurable cardinals cannot be arbitrarily large.
- Expresión de una citoqueratina de amplio espectro en piel y mucosas de ovejaPublication . Vala, Helena; Fondevila, D.; Ferrer, L.
- Comparação de métodos in situ de quantificação da mineralização líquida de azoto durante a cultura de milho forragem em solos com diferentes doses de chorume à sementeiraPublication . Pereira, JoséA capacidade de prever a quantidade de azoto que é libertado da matéria orgânica presente no solo e está disponível para a nutrição das plantas é extremamente importante para a agricultura como actividade sustentável. O presente trabalho de investigação teve como objectivos: (i) comparação, em talhões recebendo 237 (T500), 118,4 (T250) e 0 (T0) m3 ha-1 de chorume à instalação da cultura de milho forragem, dos resultados da quantificação da mineralização líquida do azoto orgânico utilizando os métodos in situ de incubação de cilindros de solo em presença de acetileno e incubação de cilindros de solo confinados em tubos enterrados e tapados “variação do azoto mineral”; (ii) compreensão da cinética de degradação do chorume durante o ciclo da cultura; e (iii) avaliação da influência da profundidade na taxa de mineralização líquida. No capítulo 1, faz-se uma breve caracterização do sistema agrário relativamente aos fluxos de azoto. Na revisão bibliográfica (capítulo 2) aborda-se a dinâmica do azoto orgânico no solo e as metodologias de avaliação e previsão da mineralização do azoto. O trabalho experimental (capítulo 3) decorreu de Maio até início de Outubro de 1999 no Concelho de Vila do Conde. Durante o ciclo da cultura procedeu-se à medição da mineralização líquida do azoto orgânico até 30 cm de profundidade, nos tratamentos, empregando os dois métodos e verificou-se que estes fornecem quantificações similares do processo. A maiores aplicações de chorume correspondem disponibilizações de azoto mineral pelo processo de mineralização líquida do azoto orgânico mais elevadas, certamente pela elevada proporção de “pools” facilmente degradáveis a curto prazo neste fertilizante. A cinética de degradação do chorume é influenciada pelo volume aplicado ao solo e é gradual ao longo do ciclo da cultura, acompanhando o ritmo de absorção de azoto pela cultura de milho forragem neste sistema cultural. O processo de mineralização líquida atinge valores elevados neste sistema cultural, sendo uma fonte relevante a ter em atenção na nutrição azotada das plantas. Durante o ciclo da cultura de milho forragem foram disponibilizados, pela camada de solo até 30 cm de profundidade, nos tratamentos T500, T250 e T0 respectivamente 401, 281 e 174 Kg N ha-1 que representaram taxas diárias médias de mineralização líquida de 1,3, 0,9 e 0,6 mg N kg-1. A produção de forragem nos tratamentos foi proporcional aos valores de azoto mineralizado. Os valores de produção de matéria seca medidos nos tratamentos T250 e T0 foram respectivamente de 19 e 13 t ha-1, sendo no final do ciclo cultural o teor de N-NO3- residual no solo insignificante. No tratamento T500 a produção foi de 22 t MS ha-1, mas o teor de N-NO3- residual foi de cerca de 20 mg kg-1 verificando-se que o azoto disponibilizado neste tratamento pelo processo de mineralização líquida excedeu as necessidades da cultura e conduziu no final do ciclo cultural à acumulação de azoto na forma nítrica. Em diversos períodos de incubação a camada de solo estudada foi fraccionada nas subcamadas 0-10, 10-20 e 20-30 cm avaliando-se as diferenças relativamente à mineralização líquida. A contribuição das subcamadas 0-10, 10-20 e 20-30 cm de profundidade na mineralização líquida total difere e varia ao longo do ciclo da cultura. Quando há incorporação de diferentes doses de chorume a importância do processo nas subcamadas é influenciada. Após a aplicação deste fertilizante orgânico há diminuição do processo de mineralização líquida na subcamada onde foi incorporado (0-10 cm) e aumento nas subcamadas inferiores (10-20 e 20-30 cm), mas à medida que vai aumentando o período de tempo após a aplicação de chorume há inversão no contributo das subcamadas, sendo esta evolução mais pronunciada quanto maior a dose de azoto orgânico incorporada.
- Marcadores de diferenciação epitelial/epidérmica em mucosas de suínosPublication . Vala, Helena; Fondevila, D.; Ferrer, L.Existem dificuldades em obter bons modelos, sejam culturas in vitro, sejam modelos animais, para realizar estudos sobre os efeitos de certos químicos na proliferação, diferenciação e citotoxicidade da mucosa oral humana. Há estudos de permeabilidade oral que revelaram grandes semelhanças entre a mucosa oral de humanos e suínos. Neste estudo descrevemos a expressão de um anticorpo anti-citoqueratinas de epitélios menos diferenciados (MNF1 16) e outro de epitélios diferenciados (LP34), de dois marcadores de diferenciação epidérmica, involucrina e profilagrina, e de um marcador característico do epitélio oral, calgranulina (MAC 387). Obtiveram-se amostras de duas transições mucocutâneas e respectivas mucosas de cinco exemplares da espécie suína. As amostras foram processadas seguindo a técnica histológica de rotina e a técnica de imunohistoquímica foi a de Avidina-Biotina-Peroxidase. Nas mucosas de suínos estudadas o melhor marcador foi o anticorpo policlonal MAC 387. O anticorpo anti-involucrina humana apresentou reactividade na mucosa oral de suínos mas não na mucosa nasal, enquanto o anticorpo anti-citoqueratina humana MNF 116 se expressou na mucosa nasal de suínos mas não na mucosa oral. Os anticorpos anti-citoqueratina humana M717 e anti-profilagrina humana não apresentaram reactividade nas mucosas estudadas. Tais resultados demonstraram que as duas mucosas apresentam um padrão de diferenciação celular diferente do da epiderme suína, diferente entre si e diferente do descrito nas mucosas humanas correspondentes
- Expresión filagrina en piel de ovejaPublication . Vala, Helena; Fondevila, D.; Ferrer, L.
- Descrição, Geração e Difusão de Políticas de SegurançaPublication . Caldeira, Filipe; Monteiro, EdmundoNeste artigo é apresentada uma ferramenta de descrição de Políticas de Segurança, baseada na linguagem SPSL (Security Policy Specification Language). A ferramenta permite efectuar a descrição de políticas de segurança posteriormente utilizadas na criação e difusão de regras reconhecidas por vários equipamentos na implementação das políticas de segurança das organizações.
- Estudio inmunohistoquimico de diferenciación de los carcinomas de células escamosas bovinosPublication . Vala, Helena; Fondevila, D.; Carvalho, T.; Pinto, C.; Peleteiro, C.; Pinho, M.; Ferrer, L.En el ganado bovino son frecuentes los carcinomas de células escamosas localizados en párpados y tercer párpado. En Portugal, este tumor se diagnostica con frecuencia en bovinos de las Azores, representa un 21% del total de neoplasias diagnosticadas en esta especie, la segunda después de los tumores de la vejiga de la orina. El objetivo de este trabajo ha sido conocer el origen y grado de diferenciación de estas neoplasias utilizando anticuerpos contra queratinas expresadas en keratinocitos basales y suprabasales, y anticuerpos considerados marcadores de diferenciación terminal como la involucrina y profilagrina.