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- Contribuição para a avaliação energética da mobilidade rodoviária em PortugalPublication . Freitas, António Manuel Rodrigues; Lemos, Luís Eugénio Pinto Teixeira deNum mercado em que os motores de combustão interna teriam atingido o seu limite quer em termos de eficiência energética quer em termos de minimização das respetivas emissões gasosas, os fabricantes estão a dar particular atenção aos veículos com motorização elétrica. Estes veículos são apresentados como uma solução sustentável na redução da emissão dos gases com efeito de estufa e na diminuição da dependência dos combustíveis fósseis, dada a cada vez maior utilização de energias renováveis na produção de eletricidade. Neste trabalho estima-se o custo energético de um veículo na sua deslocação, em termos de energia primária consumida, considerando, quando aplicáveis, custos energéticos com a sua exploração, transporte e refinação, além do consumo do próprio veículo. Desta forma, pretendem contabilizar-se vantagens e limitações dos veículos elétricos face aos veículos com motor de combustão interna. Foi desenvolvido um programa de cálculo – MIX que permite ao utilizador conhecer o custo em termos de energia primária de um kWh de energia elétrica no dia em que o consome. Este procedimento baseia-se na atualização, com periodicidade diária, dos dados disponibilizados pela REN e no seu tratamento com vista ao conhecimento do mix energético na produção de energia elétrica num dado dia. Assim, facilmente se podem comparar as diversas tecnologias de mobilidade (motores elétricos e motores de combustão interna) no que respeita aos respetivos consumos em termos de energia primária (nomeadamente em termos da importância dos recursos energéticos efetivamente dispendidos na origem) e das emissões de CO2 associadas.
- Obtenção de tintas e vernizes com vista à promoção da sustentabilidade ambiental e sua possível certificaçãoPublication . Nunes, Cátia Sofia da Silva; Lopes, Luísa Paula; Esteves, Bruno Miguel Morais LemosA empresa Vouga Tintas é uma empresa situada no Parque Industrial de Coimbrões que se dedica à produção e comercialização de tintas e vernizes, sobretudo para o setor da construção. Devido às restrições da utilização de solventes orgânicos as empresas têm trabalhado no sentido de substituir as resinas de base solvente por outras de base aquosa com iguais performances. A Tinta para Exterior e o Verniz Protetor de Madeira são dois novos produtos de base-aquosa muito importantes para a Vouga Tintas não só pela sua inovação e redução dos impactes ambientais, mas também pelo seu elevado valor no mercado. Este trabalho teve como objetivo estudar as propriedades destes novos produtos e escolher a melhor formulação de modo a obter um produto passível de ser certificado. As propriedades das várias formulações foram determinadas pela realização de ensaios, tais como, determinação da Massa Volúmica, Viscosidade, Poder de Cobertura, Resistência à Esfrega Húmida, Teor de Não Volátil, Concentração do Volume de Pigmentos, Absorção de Água da Película de Tinta, Rub-Out, Opacidade/Brilho, Exposição às Condições Ambientais, Brilho Especular, Espessura da Película, Dureza de Penetração de Buchholz, Método da Quadrícula e Resistência a Químicos de uma Tinta e Verniz. Através dos ensaios realizados verificou-se que a tinta E3 é aquela que apresenta melhores resultados. Esta tinta é mais resistente a químicos, mais resistente às condições ambientais, tem uma resistência à penetração superior, apresenta uma excelente aderência ao substrato analisado. Relativamente aos vernizes, verificou-se que apesar de o V3 (Verniz Acetinado Solvente) apresentar os melhores resultados o V2 (Verniz Acetinado Aquoso) apresenta resultados satisfatórios e é ambientalmente sustentável. Pelos ensaios realizados ambos os produtos E3 e V2 são passiveis de ser certificados.
- Modelação de Ruído de Tráfego Ferroviário - Caracterização do Material Circulante em PortugalPublication . Gonçalves, Daniel António Fonseca; Pinho, Paulo Gabriel Fernandes deO presente estudo realizou-se no âmbito do estágio curricular inserido no curso de Mestrado em Tecnologias Ambientais da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu. O estágio foi realizado no período compreendido entre o 2 de Dezembro de 2013 e 30 de Maio de 2014, na empresa Monitar, Lda, sediada em Viseu e vocacionada para a prestação de serviços multidisciplinares na área de Engenharia do Ambiente. O estudo teve como objetivo aprofundar conhecimentos na área de ruído, com especial incidência no ruído proveniente do trafego ferroviário. Foi elaborada uma vasta pesquisa acerca desta temática tendo como base a sua situação a nível nacional. Na vertente prática, foram realizadas medições de ruído ferroviário, abrangendo os vários tipos de material circulante a operar em Portugal, por forma a analisar os seus níveis de ruído e também com a finalidade de encontrar uma relação entre o material circulante português e o material circulante (categorias) considerado no método de cálculo nacional Standaard-Rekenmethode II (RMR 96/SMR II) dos Países Baixos, que é o recomendado pela Diretiva n.º 2002/49/CE para a elaboração dos Mapas de Ruído. No decorrer do estudo foram ainda realizadas medições de vibrações provocadas pela passagem do material circulante, fazendo uma relação entre os dados obtidos com a velocidade, número de carruagens, níveis de pressão sonora, características da linha e tipo de solo. Foi ainda realizado, no decorrer do estudo, a comparação dos resultados de medições de ruído realizadas com sonómetros de classe de precisão 1 e 2. O estudo realizado permitiu encontrar uma boa relação entre o material circulante português e o material circulante considerado nas categorias definidas no método RMR 96/SMR II. No que diz respeito às vibrações, o transporte de mercadorias assim com o serviço Intercidades foram identificados como sendo o material circulante que provoca maiores níveis de vibrações, aquando da sua passagem. Verificou-se que o nível de vibrações emitido pelo material circulante é também dado em função do tipo de solo, da velocidade e do peso transportado. As medições de ruído comparativas, entre um sonómetro de classe 1 e outro de classe 2, apresentaram uma boa relação, indiciando a possibilidade de utilização de sonómetros de classe 2 em substituição dos de classe1, quando necessário, por exemplo, por razões de custo ou segurança, sem comprometer a qualidade das medições.
- Otimização da Operação e Manutenção de um Sistema de Separação de Resíduos – Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos da AMRPBPublication . Rojas, Maria Glória Rodrigues; Antunes, Pedro Baila; Figueirinha, Artur Manuel Bordalo MachadoA realização do presente relatório resulta do estágio curricular desenvolvido no âmbito do Mestrado em Tecnologias Ambientais da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, na empresa Ferrovial Serviços, situada no Centro de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos da Associação de Municípios de Região do Planalto Beirão. O principal objetivo do estágio foi a elaboração de um Manual de Operação e Manutenção do tratamento mecânico dos resíduos sólidos urbanos (RSU). Para o enquadramento dos sistemas de separação de resíduos são caracterizados genericamente as diferentes operações da gestão de resíduos e a respetiva legislação. O Manual de Operação e Manutenção, para além de uma caracterização geral do sistema e respetivos equipamentos, reúne sistematizadamente um conjunto de instruções e procedimentos associados à operação e à manutenção da unidade de tratamento mecânico de RSU do Centro de Tratamento de RSU do Planalto Beirão, proporcionando aos seus colaboradores uma nova ferramenta expedita de informação de modo a assegurar uma gestão mais eficiente. O Manual de Operação e Manutenção foi elaborado em dois formatos diferentes: em suporte de papel (em ficheiro Word) e em suporte informático (aplicação concretizada em software AutoPlay Media Studio e em ficheiros Excel). O manual em suporte de papel é considerado um documento de consulta pelos diversos intervenientes da instalação, devendo ser atualizado sempre que for necessário. O manual em suporte informático é uma ferramenta informática de apoio à gestão de RSU do Planalto Beirão, abrangendo as vertentes de operação, problemas operacionais e manutenção. Este, para além de uma calendarização (com lembretes) das operações de manutenção, inclui também uma base de dados, com o registo das horas operacionais dos equipamentos.
- Gestão Ambiental da Fase de Construção de um Aterro Sanitário - Caso Prático Aterro do GestalPublication . Melo, Joana Sofia Correia de; Lopes, Sérgio Miguel GomesO presente trabalho foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Projeto de Mestrado em Tecnologias Ambientais da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu tendo decorrido na empresa EFS, Engenharia, Fiscalização e Serviços no período compreendido entre Dezembro de 2013 e Setembro de 2014. O principal objetivo do Projeto foi o estudo dos aspetos ambientais que ocorrem aquando da construção de um aterro sanitário, concretizado através do caso prático da Fiscalização do Acompanhamento Ambiental na empreitada de Construção do Novo Aterro Sanitário do Sistema Multimunicipal do Sul do Douro – Aterro do Gestal em Santa Maria da Feira. Os resultados obtidos através das visitas inspetivas, relatórios de ocorrência ambiental, identificação de não conformidades, reclamações e resultados de medições e monitorização contribuíram para identificar os pontos fortes, os pontos com melhoria e os pontos a melhorar. Foi identificada a importância de garantir um mecanismo de atendimento ao público para esclarecimento de dúvidas e eventuais reclamações, assim como da realização de ações de formação e sensibilização a todos os intervenientes da obra e a necessidade do correto transporte e armazenamento de solos e rochas. É igualmente importante: assegurar que os caminhos e acessos envolventes à obra não fiquem obstruídos ou em más condições, permitindo a normal utilização pela população; assegurar o correto armazenamento e manuseamento de produtos químicos e resíduos, nomeadamente os perigosos; e proceder à limpeza ou aspersão regular e controlada de água nos acessos para evitar a acumulação e ressuspensão de poeiras. A Fiscalização Ambiental tem um papel importante na verificação da implementação das medidas de minimização de impactes e no acompanhamento da empreitada garantindo que o Empreiteiro cumpre com as suas obrigações de gestão ambiental.