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- Colheita de urina não invasiva em crianças: Revisão sistemática da literaturaPublication . Almeida, Andreia Catarina Coelho de; Costa, Maria da Graça Ferreira AparícioEm pediatria, a colheita de urina deve respeitar os cuidados atraumáticos e a segurança da criança com vista à qualidade dos cuidados. O clean-catch (CC) tem sido recentemente descrito como método de colheita de urina para crianças que não controlam esfíncteres, não invasivo, para diagnóstico de ITU em detrimento do cateterismo vesical/punção supra-púbica (CV/PSP). Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, com base nas orientações do Manual Cochrane 5.1.0 de Higgins & Green (2011) sobre estudos que comparam a taxa de contaminação da amostra de urina, entre o CC e CV/PSP. Foram selecionados estudos nas bases de dados: PUBMED, EBSCO, Web of Science e Scielo, com data de publicação entre janeiro de 2000 e junho de 2017 segundo os critérios de inclusão/exclusão previamente estabelecidos. Dois investigadores avaliaram a qualidade metodológica dos estudos. Resultados: Do total de 297 estudos foram incluídos dois Randomised Controlled Trial (RCT) que preenchiam os critérios de inclusão definidos. Num total de 117 amostras por CC e 122 obtidas por CV/PSP, verificou-se no primeiro estudo (Labrosse et al., 2016) que a taxa de contaminação do grupo CC era de 16% vs 6% para as colheitas por CV/PSP, enquanto no segundo estudo (Herreros, et al., 2015) foi de de 5% vs 8% para CC e CV respetivamente. Conclusão: Os resultados dos estudos são animadores. Contudo mais investigações precisam ser realizados para que este método revele evidência científica para a prática de enfermagem, dadas as limitações relacionadas com o número reduzido de estudos encontrados com qualidade metodológica para diagnosticar ITU por clean-catch, nas crianças que não controlam os esfíncteres Palavras-chave: Colheita de urina, recém-nascido, lactente, infeção do trato urinário.
- Envolvimento do pai no nascimentoPublication . Gonçalves, Carla Sofia Pinto; Ferreira, Manuela Maria Conceição; Duarte, João CarvalhoEnquadramento – O envolvimento do pai durante e após o nascimento de um filho promove a construção da paternidade responsável e o envolvimento a longo prazo na vida dos seus filhos. A presença do pai na sala de partos é uma experiência importante e permite ao casal compartilhar o momento do parto e do nascimento. Estas questões expedem para um olhar mais profundo sobre a problemática do envolvimento do pai no nascimento. Objetivos - Identificar que variáveis sociodemográficas, de caterização obstétrica e contextuais ao envolvimento do pai durante a gravidez influenciam o envolvimento do pai no nascimento; verificar se existe relação entre as variáveis sociodemográficas, bonding, vinculação do adulto e satisfação em áreas da vida conjugal e a participação do pai no nascimento. Métodos - Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Para a recolha de dados, optou-se por um questionário composto por questões de caracterização sociodemográfica, obstétrica, envolvimento do pai durante a gravidez, pela Escala de Bonding (Figueiredo, Marques, Costa, Pacheco, Paisou et. al., 2005), The Birth Participation Scale (Martin, 2008) adaptada por Lopes (2012), Escala Vinculação do Adulto (EVA) (Canavarro, Dias & Lima, 2006), Escala de Avaliação da Satisfação em Áreas da Vida Conjugal (EASAVIC (Narciso & Costa, 1996). A amostra é constituída por 233 pais que frequentam aulas de preparação para o parto e parentalidade nos vários Centros Hospitalares abrangidos pela investigação, com uma média de 32,68±5,64 anos. Resultados – Apurou-se que os pais na faixa etária dos 31-35 anos são os que revelam mais Medos relacionados com o desempenho do papel: expressão da emoção/complicações obstétricas e Desejo de estar presente e desempenhar o papel de pai (p=0,001); os pais com mais idade (≥36 anos) manifestam mais desejo de desempenhar o papel de pai – observador. Os residentes em meio urbano revelam valores de ordenação média mais elevados em todas as dimensões. Os pais que já têm outro filho apresentam valores de ordenação média mais elevados (Pressão social para o desempenho do papel p=0,013; Medos relacionados com o desempenho do papel: sentimento de ineficácia p=0,038). Aqueles que já assistiram a algum nascimento manifestam mais Desejo de estar presente e desempenhar o papel de pai (p=0,010) e Medos relacionados com o desempenho do papel: sentimento de ineficácia (p=0,043), com mais participação global (p=0,019). As variáveis preditoras do envolvimento do pai são os sentimentos e expressão de sentimentos, o conforto com a proximidade, Bonding not clear, autonomia, características físicas e psicológicas, ansiedade e idade. Conclusão - Face a estes resultados, considera-se que o envolvimento do pai no nascimento, para além de possibilitar um suporte psicossocial à companheira, ocorre a partilha da experiência pelo casal e a formação de vínculo pai-bebé. As variáveis preditoras do envolvimento do pai devem ser consideradas pelos enfermeiros especialistas nos programas de preparação para o parto e parentalidade Palavras-chave - Pais, Nascimento, Participação do pai.