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- Reflexões em torno da COVID-19: famílias, crianças e jovens em riscoPublication . Magalhães, Cátia; Amante, Maria João; Xavier, Paula; Susana FonsecaA presente publicação, em formato e-book, surge na sequência de uma iniciativa que começou com a primeira edição do Seminário Internacional de Políticas e Respostas para Crianças e Jovens em Risco, em junho de 2019, organizado pelas docentes e alunos das Unidades Curriculares de Política Social e de Saúde Infanto-Juvenil e Respostas de Apoio Social para a Infância e Juventude, do Mestrado em Intervenção Psicossocial com Crianças e Jovens em Risco, da Escola Superior de Educação de Viseu. Este seminário teve como objetivo promover a partilha de conhecimento oriundo quer da prática, quer da investigação e apresentar o “estado da arte” da Política Social e de Saúde, em torno de temáticas relacionadas com crianças e jovens em risco e suas famílias. Face à adesão e envolvimento verificados na primeira edição do Seminário, abraçou-se o desafio de organizar a 2ª edição, em formato online, em junho de 2021. Esta, e dada a conjetura pandémica mundial, entendeu-se dever ser centrada na compreensão dos desafios acrescidos e novas necessidades que a pandemia COVID-19 fez emergir, bem como no reconhecimento das oportunidades de análise e mudança promotoras da qualidade do apoio que é prestado a crianças e jovens em situação de risco e perigo. Em ambos os Seminários pretendeu-se criar um espaço de partilha, de reflexão e troca de opiniões entre os participantes, académicos, investigadores, estudantes, profissionais, visando, não apenas a apresentação de projetos de investigação, mas também a partilha de boas práticas, de projetos de carácter social e de experiências formativas dos alunos. O presente e-book, intitulado Reflexões em Torno da Pandemia COVID-19, é assim produto científico decorrente das atividades do último Seminário Internacional de Políticas e Respostas para Crianças e Jovens em Risco e que reúne um número significativo de comunicações que decorreram ao longo do evento, de investigadores e profissionais do terreno, de âmbito nacional e internacional, mas também agrega outros contributos, com o propósito de promover a divulgação de trabalhos de mestrado, estudos/investigações recentes, bem como de boas práticas desenvolvidas por várias entidades parceiras. Foram reunidos oito textos que estiveram na base das comunicações orais apresentadas nos vários painéis temáticos do Seminário, traduzindo o conhecimento na sua relação com os diversos campos e domínios de intervenção. O documento encontra-se, assim, organizado em duas partes, nomeadamente, a primeira parte, Seção 1 - Reflexões em torno da pandemia Covid19, que inclui seis textos sobre temáticas como: Risco e Perigo na Pandemia, Burnout parental, Pandemia COVID-19 e Qualidade de Vida no contexto do Ensino Superior, Programas de parentalidade para prevenção de violência; O papel da escola em tempo de pandemia e Impacto da pandemia na adolescência como medida de proteção. A segunda parte intitula-se - Secção 2 - Temas transversais de intervenção com crianças e jovens em risco e perigo – e reúne 2 textos em torno das Crianças e adolescentes em acolhimento residencial; o papel dos observadores face ao bullying e relação com outras vulnerabilidades. O documento revela bem as sinergias multidisciplinares, interinstitucionais, quer a nível nacional, quer internacional, que o Seminário conseguiu mobilizar. A pertinência científica e social das apresentações e respetivos textos são evidentes, alcançando indubitavelmente o objetivo de recentrar o debate e a reflexão, desta 2ª Edição, em torno dos impactos da pandemia COVID-19 em situações de risco e perigo. A todos/as o nosso agradecimento por termos podido contar com a vossa participação neste Seminário. A Comissão de Organização
- A integração curricular e o scratch no 1.º ciclo do ensino básicoPublication . Nunes, Ana Rita da Rocha Fernandes; Rocha, João; Gomes, Cristina AzevedoDurante décadas, o professor assumiu a função de “transmissor de conhecimentos”, ou seja, de especialista que “debita” o seu conhecimento na “mente” dos alunos. O papel do professor mudou e, hoje, deve assumir-se com um facilitador das aprendizagens, um agente educativo que deve envolver ativamente os alunos na sua própria educação e aprendizagem. Os alunos devem assim ter um papel ativo nas aprendizagens curriculares e, para tal, assevera-se, em contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), a importância da integração curricular e do uso das novas tecnologias. Atualmente almeja-se uma educação interativa, fomentando novas competências nos alunos, como a criatividade e a capacidade de criar soluções inovadoras. Tendo em consideração o referido, torna-se importante integrar curricularmente diferentes áreas disciplinares recorrendo ao uso das tecnologias, nomeadamente, a ferramentas de programação. Com a presente investigação pretendemos refletir sobre as perspetivas dos alunos de uma turma do 4.º ano de escolaridade, em relação ao modo como a computação criativa pode potenciar a integração curricular em contexto de ensino do 1.º CEB. O tema da mesma decorreu de uma reflexão sobre as práticas docentes no que reporta à integração curricular, durante as observações efetuadas em contexto de Prática de Ensino Supervisionada e da constatação da quase ausência de investigação no âmbito da computação criativa associada à promoção da integração curricular. Em termos empíricos realizámos uma investigação de cariz qualitativo com características de “investigação-ação”, com recurso ao inquérito por questionário e à observação participante. Os dados obtidos permitiram-nos concluir que os alunos têm uma opinião favorável relativamente à aprendizagem das várias áreas disciplinares utilizando os computadores. Foi-nos dado verificar que o envolvimento dos futuros professores em experiências didáticas de integração da tecnologia e na reflexão sobre essas mesmas experiências, para fomentar abordagens inovadoras é da máxima importância. Os dados relevam que o ensino em contexto de 1.º CEB deve potenciar o uso da computação criativa como fator promotor da integração curricular; assim como, que experiências de integração curricular recorrendo à programação podem constituir uma forma inovadora e significativa para a aprendizagem dos alunos.