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António de Albuquerque nasce em Viseu, no ano de 1866, vindo a falecer em Sintra, em 1923. A vida e obra do escritor viseense cruzam-se a ponto de quase permanecerem indistintas as fronteiras, normalmente vincadas em obras de maior semioticização, entre narrador, autor-textual e autor-empírico. Devedor da matriz queirosiana (Escândalo! e o Solar das Fontainhas), de que ocasionalmente se afasta, e abandonado o estro lírico em que se iniciara de forma inócua, o corpus literário de D. António de Albuquerque é gerado na ambiguidade da assimilação de influxos naturalistas e decadentistas (pense-se na acédia, na algolania, na morbidez, no rutilismo ou na loucura genética em livros como O Marquês da Bacalhoa), bem como no progressismo social do neo-romantismo vitalista que dominou os dois primeiros lustros do nosso século. Mas António de Albuquerque não deixará de ser nunca o escândalo de O Marquês da Bacalhoa e o ruído das gentes escandalizadas...
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Biografia António de Albuquerque