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Neste artigo abordamos o tema da representação do «Paiz Vinhateiro» do Alto Douro português, na primeira metade do século XIX, através dos guias de viagem estrangeiros. A pesquisa inscreve-se no campo da experiência de viagem proposta aos viajantes, as motivações, as formas possíveis de se deslocar para e pela região, de permanecer nos lugares, o compor a paisagem. Através de análise documental, examinamos a produção informativa constante nos guias de viagem da época e ilustramos o processo dinâmico de figuração cultural da região. Os resultados indicam que as variadas formas de representação dos povos e espaços/lugares no mundo e como estão documentadas e relatadas ao longo dos séculos, têm imenso impacto na configuração de como os turistas as imaginam e perspetivam. A imagem dos lugares, um fator fundamental na sua promoção, condiciona os discursos turísticos. Assim, aproximamos estas leituras do passado com a leitura presente, com a produção discursiva e com as opções promocionais atuais no sentido de perceber se, na contemporaneidade, o processo de afirmação da imagem turística do Alto Douro tem mantido a sua identidade.
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Alto Douro vinhateiro guias de viagem imagem turística
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Universidade do Algarve – Escola Superior de Gestão Hoteleira e Turismo