ESEV - DPCE - Trabalhos de projecto (após aprovados pelo júri)
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Browsing ESEV - DPCE - Trabalhos de projecto (após aprovados pelo júri) by Author "Carreira, Tânia Patrícia Marques"
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- Autoconceito e Autoestima na Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção: Estudo de CasoPublication . Carreira, Tânia Patrícia Marques; Martins, Emília; Fernandes, RosinaA Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) é um distúrbio comportamental mais comum em crianças em idade escolar, cuja prevalência aumentou significativamente na última década. Afeta significativamente o desempenho da criança em todas as áreas da vida, acompanhada por uma série de pensamentos negativos sobre si própria e sobre o que a rodeia. A maioria dos défices de autoconceito e autoestima das crianças está associada a dificuldades de aprendizagem, dificuldades no ambiente escolar. Numa perspetiva pedagógica, a crianças com PHDA têm frequentemente problemas de baixa autoestima, baixo desempenho académico, dificuldades sociais, familiares e financeiras. Deste modo, o diagnóstico e o tratamento precoce não visam apenas controlar os sintomas, mas principalmente evitar o seu impacto na vida do individuo. Continuidade, ao longo deste trabalho, foi realizado um estudo que visa avaliar o impacto da PHDA no autoconceito e autoestima de um aluno. As perturbações a nível do comportamento são de difícil compreensão e diagnóstico, nem sempre consensual e consistente. Para complicar, existem diversas problemáticas comportamentais com sintomatologias semelhantes, sendo necessário direcionar esforços para o estudo e aprofundamento da temática. Muitas crianças agitadas, faladoras e irrequietas são, por vezes, erradamente diagnosticadas com PHDA, podendo não apresentar a problemática e, ao invés, outras perturbações, ou características da personalidade. Conclui-se que este estudo de caso evidencia a complexidade do diagnóstico da PHDA, dada a sobreposição de sintomas com outras perturbações comportamentais ou traços de personalidade. Destaca-se a importância de uma avaliação rigorosa, bem como o papel fundamental da autoestima e do autoconceito no desenvolvimento da criança. Salienta-se, ainda, a necessidade de apoio contínuo por parte da família, escola e comunidade, e de adaptações nos contextos onde a criança está inserida, face aos desafios associados à impulsividade, hiperatividade e baixa tolerância à frustração.
