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ESEV - DPCE - Trabalhos de projecto (após aprovados pelo júri)

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  • O impacto de um programa de sensibilização nas atitudes dos alunos em relação à inclusão na disciplina de Educação Física
    Publication . Martins, António Luís da Silva; Ribeiro, Esperança Jales; Pereira
    Pretendemos analisar a influência que a implementação de um programa de sensibilização sobre desportos adaptados e inclusão, pode exercer nas atitudes dos alunos do 2.º e 3.º ciclos face à inclusão dos seus colegas com Necessidades de Saúde Específicas (NSE) nas aulas de Educação Física (EF). Participaram neste estudo a totalidade dos alunos (152) do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico. Pretendemos avaliar se a aplicação de um programa de intervenção, produz modificações nas atitudes dos alunos face à inclusão dos seus pares. Falta depois apresentar os resultados de forma sintética. Optámos por utilizar como instrumento de recolha de dados, o inquérito por questionário, no âmbito de um estudo de natureza quantitativa, de acordo com um método quase experimental, (participantes não selecionados aleatoriamente). O questionário utilizado corresponde à versão validada para a população portuguesa por Campo, Ferreira e Block (2013) do questionário Children’s Attitudes toward Integrated Physical Education – Revised (CAIPE-R), (Block, 1995) que tem como finalidade avaliar as atitudes dos alunos antes e depois da intervenção.
  • Escola Inclusiva: Perceções dos professores do Ensino Básico sobre o quadro legal e Formação na Educação Inclusiva
    Publication . Simões, Zita da Conceição Mendes Rodrigues; Ribeiro, Esperança Jales; Silva
    A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Específicas (NEE) constitui uma temática crucial na educação contemporânea, sendo a formação dos professores um fator determinante para que esses alunos sejam acolhidos e integrados de forma eficaz. Em Portugal, com a publicação do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, estabelece-se que todos os alunos podem beneficiar de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão. Neste enquadramento, torna-se pertinente investigar como são implementadas estas medidas nas escolas do Ensino Básico. Este estudo visa explorar as perceções dos professores do Ensino Básico relativamente ao quadro legal vigente e à formação docente no contexto de uma escola inclusiva. Para estruturar a investigação, foram formuladas questões orientadoras que se focam na identificação das estratégias e práticas pedagógicas que promovem o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com NEE, assim como a sua integração em contextos e atividades do ensino regular. Para o efeito, desenvolveu-se um estudo quantitativo, não experimental e exploratório, recorrendo-se ao inquérito por questionário ad hoc. A amostra foi constituída por conveniência, envolvendo 102 professores selecionados por meio de um processo de amostragem não probabilística. Foram formuladas questões orientadoras que visam identificar as estratégias e práticas de ensino que promovem o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com NEE no Ensino Regular. Os resultados revelam que os professores têm conhecimento sobre a legislação de inclusão, mas ainda apresentam dificuldades na implementação de práticas inclusivas em sala de aula. Além disso, destacaram limitações importantes, como a falta de recursos adequados, o número elevado de alunos por turma e a insuficiência de apoios técnicos e especializados nas escolas. Também foi salientada a existência de um distanciamento significativo entre a teoria apresentada nas formações e a realidade prática experienciada nas escolas, o que dificulta a aplicação dos princípios da escola inclusiva. Concluiu-se que a educação inclusiva é um desafio constante para os profissionais do ensino e que a formação de professores desempenha um papel fundamental na superação das barreiras encontradas. Contudo, para que estas práticas inclusivas sejam realmente eficazes, torna-se necessário um esforço coletivo que vá além da formação docente, incluindo o incremento na dotação de recursos e melhorias na articulação entre as equipas multidisciplinares.
  • Intervenção com uma Família sobre a Implementação de Regras e Limites
    Publication . Alves, Mariana Martins; Cordeiro, Leandra; Fonseca, Susana
    As famílias multidesafiadas são famílias em risco psicossocial, uma vez que as funções familiares são realizadas de forma insatisfatória. Nas famílias em risco existe uma maior probabilidade das crianças não receberem os cuidados básicos necessários. O Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental (CAFAP) é uma resposta social em que o profissional intervém diretamente com a família, tendo como intuito ajudar a criar as competências parentais necessárias. Assim, os programas de educação parental são uma das principais estratégias. O CAFAP tem como principais objetivos proporcionar a parentalidade positiva, garantir a satisfação das necessidades emocionais e sociais das crianças e/ou jovens, entre outros. O estágio foi realizado no CAFAP da Guarda, que tem como modalidades a Preservação Familiar, a Reunificação Familiar e o Ponto de Encontro Familiar, sendo esta uma das respostas das Aldeias SOS da Guarda. Esta resposta integra o Programa de Fortalecimento Familiar. Ao longo do estágio foram realizadas várias atividades, nomeadamente visitas domiciliárias; participação nas reuniões de equipa e nas supervisões externas; participação nos programas de educação parental, etc. Para a intervenção realizada com uma família do CAFAP da Guarda, as atividades foram baseadas em três eixos de intervenção, e em cada eixo foram delineados objetivos a cumprir. O primeiro eixo foca-se na criação de atividades relacionadas com o estabelecimento de regras e limites, para tal foi efetuada a atividade do sistema de pontos. O segundo eixo destaca a realização de atividades baseadas numa disciplina positiva, sendo um dos objetivos a importância de elogiar o outro. O terceiro eixo prioriza o desenvolvimento das competências emocionais, como por exemplo aprendermos a autoelogiarmo-nos. De forma geral, esta intervenção teve uma receção positiva, uma vez que a família demonstrou estar sempre disponível para qualquer necessidade que surgisse. As atividades foram fundamentais e de certa forma contribuíram para auxiliar tanto os pais quanto a criança envolvida.
  • Eficácia Parental na Intervenção com Crianças com Perturbação do Espetro Autismo
    Publication . Fonseca, Marco Rodrigo dos Santos; Fernandes, Rosina; Martins, Emília
    O foco deste trabalho é a autoeficácia parental com crianças com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA). Uma intervenção só se torna eficaz quando englobamos todo o universo que rodeia a criança. Assim, falaremos da instituição mais importante para a integração e apresentação à sociedade – família. A dinâmica que ocorre entre pais e filhos é importante estudar pois, dentro dela, existe um conceito que se torna essencial mencionar e dar-lhe especial atenção, a eficácia parental, que pode levar ao sucesso na intervenção. Realizou-se um estudo exploratório, em 10 mães e pais de crianças com PEA, que preencheram o Questionário de Dados Sociodemográficos; o Questionário de Sentimento de Competência Parental (PSOC-Port.) e o Questionário de Capacidades e Dificuldades (SQD-Por). Recorreu-se à análise de dados descritiva. De acordo com os resultados desta análise, constatou-se que a eficácia parental contribui para o sucesso da intervenção com crianças com PEA. Concluiu-se que os pais/mães, com melhor eficácia percebida, estão mais preparados para contribuir para o desenvolvimento psicossocial dos seus filhos/filhas (Dunn et al., 2012; Fonseca, 2018).
  • A iconicidade no livro adaptado Mariana a menina que sonha acordada para crianças com PEA: uma proposta de adequação pictográfica
    Publication . Ribeiro, Francis Maria Pereira; Silva, Ana
    O pictograma é considerado uma ferramenta que facilita a compreensão dos contextos ao possibilitar um texto acessível. A experiência com o livro adaptado traz à criança com Necessidades Educativas Específicas a oportunidade de aceder a diferentes leituras do mundo e favorece uma ampliação do seu repertório auxiliando no seu processo de aprendizagem. A presente investigação resulta de um estudo de caso múltiplo com abordagem de natureza qualitativa e exploratória sobre a iconicidade dos pictogramas que passaram por um processo de adaptação para essa investigação. O livro usado foi Mariana, a menina que sonha acordada, da escritora Lúcia Morgado, e dele foram realizadas duas adaptações: uma com pictogramas ARASAAC e outra com pictogramas, deste mesmo sistema, porém redesenhados para esse estudo. As duas versões foram apresentadas a um grupo de cinco crianças com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA), no período de 25 a 28 de outubro de 2023, para demonstrarem o seu entendimento sobre a narrativa apresentada. Interessou a esta investigação registar a eficácia da iconicidade dos pictogramas que tiveram mudanças no seu desenho original para o entendimento do contexto da história. Os dados obtidos demonstram que a adaptação realizada apresenta uma iconicidade eficaz na compreensão da história para os participantes com PEA. O resultado foi de 74,5% para a escolha dos onze pictogramas redesenhados representando a linguagem não-literal, sendo que três foram eleitos de forma unânime e de 80% para a escolha dos dez pictogramas modificados representando as ações dos personagens, sendo que cinco foram escolhidos unanimemente pelas crianças.
  • Educação Inclusiva: perceções dos professores/as do Ensino Básico de uma cidade no centro de Portugal sobre a sua prática pedagógica
    Publication . Soares, Suelly de Menezes; Lacerda, Carla
    Desde a democratização do ensino em Portugal, o país tem procurado desenvolver a universalização do direito à educação. Ao longo dos anos, vários diplomas vêm sendo publicados no sentido de dar as ferramentas necessárias para que os/as professores/as atendam todos/as os/as alunos/as nas suas diversidades. A legislação, os manuais de orientação e os vários projetos organizados por professores/as e outros/as agentes educativos contribuem para a prática pedagógica. O trabalho docente está no centro deste processo. Precisa ser valorizado e incentivado. O problema que aqui investigamos é: em que medida os recursos existentes na escola e na legislação promovem a prática pedagógica inclusiva em sala de aula, segundo as perceções do professor/a do ensino básico em Portugal? Para tanto, temos como objetivos desta investigação: 1. conhecer qual a perceção do professor/a com relação à sua prática em sala de aula; 2. perceber quais os meios de que o/a professor/a dispõe para sua prática pedagógica no sentido da inclusão; 3. entender se há desafios que o/a professor/a encontra ao longo da sua prática profissional, relativamente à inclusão; 4. verificar as ferramentas que são utilizadas pelo/a professor/a para transpor tais desafios, quando existentes; 5. conhecer a perceção do/a professor/a relativamente à efetividade do aprendizado dos seus/suas alunos/as e 6. Conhecer como o/a professor/a define educação inclusiva. A investigação, de cariz qualitativo, foi realizada através de entrevista semiestruturada a professoras do Ensino Básico (N=5), de uma cidade no centro de Portugal. Percebemos alguns constrangimentos por parte destas professoras com relação à sua prática pedagógica com relação à inclusão. Podemos concluir que há alguma dificuldade destas professoras acederem a documentos importantes para a aplicação de uma educação inclusiva. O número de alunos em sala de aula e o extenso tamanho do currículo também é citado como um constrangimento pelas professoras. A ausência de formação específica em educação especial e inclusiva também aparece como fator relevante a alguns dos constrangimentos citados pelas professoras.
  • Transição para a Vida Pós-Escolar de jovens com Perturbação do Desenvolvimento Intelectual
    Publication . Oliveira, Rute Catarina Cruz; Felizardo, Sara
    Os jovens com Perturbação do Desenvolvimento Intelectual (PDI) defrontam-se com diversas barreiras nos seus processos de Transição para a Vida Pós-Escolar (TVPE), em particular no que respeita à inserção no mercado de trabalho. Neste contexto, salientamos os normativos e instrumentos da formação profissional e de promoção da empregabilidade que fomentam a inserção no mundo do trabalho e a inclusão social. O presente estudo tem como objetivo compreender em que medida a formação profissional fomenta a transição para a vida adulta de jovens com PDI, aferindo como são considerados os seus interesses e nível de satisfação, as barreiras e o nível de colaboração entre os intervenientes nos processos formativos. Trata-se de um estudo qualitativo, de natureza compreensiva e interpretativa. A amostra, de conveniência, envolveu 10 participantes (5 jovens e 5 técnicos da equipa formativa) e a recolha de dados foi realizada através de entrevistas semiestruturadas. Os resultados evidenciam o papel nuclear da formação profissional na inclusão dos jovens com PDI no mercado de trabalho e na sociedade. A inserção no trabalho é perspetivada como uma forma de estabelecer e estruturar as rotinas diárias, aumentar as interações sociais, sendo valorizada como fonte de estabilidade económica e uma forma de alcançar a autonomia pessoal e a autodeterminação. Salienta-se que a intervenção junto de jovens com PDI deve ter como base o reconhecimento da sua heterogeneidade, as suas necessidades, motivações e capacidades, conferindo oportunidades de acordo com as suas características e competências. Por conseguinte, os planos de ação direcionados a jovens com PDI devem fomentar a sua autonomia nas diferentes fases da vida, em diferentes contextos, permitindo-lhes assumir, com os necessários suportes formais e informais, a gestão da sua vida, escolhas e decisões, em linha com os referenciais contemporâneos de bem-estar e qualidade de vida.
  • Barreiras ao exercício da atividade: Auto perceções de docentes de Educação Especial da rede pública
    Publication . Porto, Ana Rita dos Santos Cardoso; Martins, Emília; Mendes, Francisco
    Compreender as autoperceções dos profissionais de Educação Especial constitui uma mais-valia para o enquadramento, consciencialização e reestruturação das práticas pedagógicas e institucionais promotoras de uma escola inclusiva. Atualmente, a consciencialização da mudança e da necessidade de valorizar as práticas está nas conversas diárias das equipas. Os obstáculos e a sensação de incapacidade, gerados pelos mais diversos motivos, parecem fazer com que os profissionais se sintam cansados e desmotivados. Mesmo assim, encontram-se formas de trabalhar com os escassos recursos existentes, tentando adequá-los aos casos particulares. Muito se poderia melhorar, alcançando-se, com maior facilidade, as prioridades, os interesses e motivações de cada aluno. Assim, este estudo exploratório enquadra-se no modelo de investigação mista, com recurso a duas abordagens, qualitativa e quantitativa, sendo os dados recolhidos através de entrevistas semiestruturadas e questionários e pretende clarificar as autoperceções, por parte de uma amostra de 34 profissionais de Educação Especial da rede pública, sobre os obstáculos sentidos no exercício das suas funções. Os resultados clarificam alguns dos obstáculos sentidos, ao nível legislativo, no que concerne ao desenvolvimento de algumas práticas, assim como ao nível da formação docente, sendo que a legislação não foi considerada um obstáculo, mas sim a sua operacionalização, sendo a falta de recursos humanos, o obstáculo mencionado como o mais significativo para colocar em prática o que a legislação regula e assim conseguir-se satisfazer as necessidades de todos os alunos.
  • Perturbação do Espectro do Autismo no feminino: Um estudo qualitativo com mulheres portuguesas
    Publication . Gonçalves, Andreia Ferraz; Xavier, Paula
    A Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) é uma perturbação do neurodesenvolvimento caracterizada pela diversidade da manifestação dos sintomas em diferentes pessoas, nomeadamente nas mulheres. Embora haja uma crescente consciencialização sobre a perturbação, as experiências das mulheres com PEA ainda carecem de investigação aprofundada, especialmente a nível nacional. Este estudo qualitativo do tipo exploratório descritivo teve como objetivo abordar as trajetórias de vida, necessidades, funcionalidade, desafios e suportes/apoios de 13 mulheres portuguesas com PEA, com uma média de idades de 28,38 anos (DP=4,27). Utilizou-se a entrevista semiestruturada como instrumento de recolha de dados, de modo a permitir uma maior compreensão das experiências e perspetivas das participantes. Os resultados revelam a tendência para o diagnóstico tardio, frequentemente devido à subtileza dos sintomas e à capacidade de camuflar características. As participantes enfrentaram desafios nas diferentes fases do desenvolvimento, embora salientem também alguns aspetos facilitadores. Destacam-se as dificuldades na comunicação com pares a contrastar com a facilidade de relacionamento com adultos na infância, os desafios das mudanças físicas e falta de apoio na adolescência, divergindo do apoio familiar percebido na transição para a vida adulta. Ademais, as participantes deram sugestões para uma sociedade mais inclusiva, passando por mais apoio técnico, adaptações no emprego e investimento em conhecimento sobre a PEA. Assim, é importante aumentar a sensibilização para o tema em Portugal, começando pelos técnicos de saúde, educação e apoio social, a fim de melhorar a qualidade de vida destas mulheres, assim como potencializar oportunidades de acesso e sucesso, para que vivam numa sociedade mais inclusiva.
  • A Influência do Modelo Comportamental ABA no desenvolvimento de crianças com Perturbação do Espetro do Autismo: Perceção de Pais
    Publication . Cruz, Maria Paula Borges de Andrade; Martins, Emília
    A investigação que desenvolvemos teve como finalidade compreender a influência do modelo comportamental ABA (Análise do Comportamento Aplicada) no desenvolvimento de crianças com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA). Esta metodologia de modificação de comportamento serve para compreender e auxiliar a melhoria de comportamentos inadequados, através da observação, identificação dos antecedentes e respetivas consequências. A PEA é uma perturbação do neurodesenvolvimento que se caracteriza por défices na interação social e comunicação social e pela presença de comportamentos, interesses ou atividades restritos e repetitivos, comportando alterações no funcionamento pessoal e social, que podem situar-se em diferentes níveis de gravidade. De natureza quantitativa, este estudo foi desenvolvido para famílias de crianças com PEA que frequentam uma associação da cidade de Viseu, sendo os dados recolhidos por meio de um questionário construído especificamente para esse efeito. Dando ênfase ao método de intervenção ABA, investigou-se a sua eficácia para o desenvolvimento cognitivo e pedagógico de crianças com autismo percecionado pelos pais, contrastando, ainda, com o modelo de intervenção TEACCH. Ambos os métodos apresentam, em maior ou menor grau, estratégias e benefícios considerados adequados para responder às caraterísticas das crianças com PEA, nomeadamente a nível da comunicação/interação social. Revela-se fundamental continuar a aprofundar a investigação neste campo, ampliando o conhecimento a respeito de estratégias efetivas para a intervenção na PEA.