Browsing by Author "Cardoso, Helena Marina Seixas"
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- Impacto das atitudes dos enfermeiros na promoção da amamentação no pós-partoPublication . Cardoso, Helena Marina Seixas; Ferreira, Manuela Maria da ConceiçãoEnquadramento: Descrevemos neste relatório os cuidados de enfermagem especializados planeados e executados durante os estágios do Curso Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna Obstetrícia e Ginecologia. As boas práticas no apoio á amamentação, vão-se traduzir em múltiplos benefícios para a puérpera e o recém nascido, melhorando a prevalência e duração da amamentação. Objetivos: Desenvolver competências necessárias nas diferentes áreas de atuação da saúde da mulher para obtenção do título de Mestre e Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. Identificar a melhor evidência científica sobre as atitudes dos enfermeiros promotoras da amamentação. Analisar de que forma as variáveis sociodemográficas e a história clínica obstétrica têm relação com a avaliação pelas puérperas das atitudes dos enfermeiros promotoras da amamentação. Determinar se a qualidade da informação transmitida pelos enfermeiros tem influência sobre como são identificadas as atitudes dos mesmos na promoção da amamentação. Métodos: Foi realizada uma revisão scoping, na procura da melhor evidência científica. Seguiu-se um estudo quantitativo sobre o impacto das atitudes dos enfermeiros na promoção da amamentação no pós-parto. Para recolha de dados foi utilizado o questionário sociodemográfico, a Escala de Qualidade da Informação (Coutinho, Nelas & Chaves, 2022) e a Escala de Atitudes dos Enfermeiros Promotoras da Amamentação (Coutinho S/ data) aplicado a uma amostra não probabilística por conveniência constituída por 119 puérperas com intenção em amamentar, internadas numa unidade hospitalar Amiga dos bebés, da região Autónoma dos Açores. Resultados: Das puérperas com intenção em amamentar, 85% encontra-se a amamentar exclusivamente na alta. Encontram-se diferenças significativas entre o nº de filhos e o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) e a Qualidade da Informação e o AME. Com parto eutócico, 62,4% fez AME, com parto distócico, 61,1% não fez AME. Realizaram contacto pele a pele 93,3%. Das puérperas inquiridas, 90,8% avaliam as atitudes dos enfermeiros na promoção da amamentação como muito elevadas face à nota global. O estado civil, o AME e a Qualidade da Informação, apresentam relação estatística significativa com a avaliação pelas puérperas das Atitudes dos Enfermeiros na Promoção da Amamentação. As puérperas que frequentaram um Programa de Preparação para o Parto e Parentalidade (PPPP) avaliaram melhor as atitudes dos enfermeiros promotoras da amamentação, no fator Decisão de Amamentar, sendo as diferenças significativas. Conclusões: Após a realização do estágio cumprimos o número de experiências mínimas e a aquisição das competências necessárias à obtenção do título de Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica. Com a investigação desenvolvida conclui-se que a melhoria do AME é claramente dependente de uma estratégia clínica diferenciada para os diferentes tipos de parto. Proporcionar a todas as grávidas um PPPP pode influenciar a decisão de amamentar. A capacitação de todos os profissionais de saúde sobre as práticas mais atuais e baseadas em evidências para o aleitamento materno é crucial para um apoio efetivo a todas as mães que tencionam amamentar. Os cuidados especializados em aleitamento materno durante o internamento de puerpério são essenciais para o aconselhamento, apoio e consequente capacitação da puérpera, promovendo a sua adaptação às especificidades deste período e contribuindo para a melhoria das taxas de amamentação exclusiva. Palavras-chave: Amamentação; Enfermagem; Hospitalização; Pós-parto.