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- Repercussões dos estilos de vida no rendimento escolar dos adolescentesPublication . Pestana, Maria Leonor Freire de Meneses; Duarte, João Carvalho, orient.; Coutinho, Emília Carvalho, co-orient.Introdução: À adolescência atribuem-se transformações físicas, psicológicas, cognitivas e socioculturais, que contribuem para a formação da personalidade, e que expõem o adolescente a novos contextos de vida que o levam à aquisição de comportamentos, hábitos e estilos de vida determinantes da sua saúde na idade adulta. Por outro lado, em ambiente escolar, preconiza-se que o jovem estude e que tenha rendimento académico. Objetivos: Pretendemos identificar os fatores associados ao rendimento escolar dos adolescentes, nomeadamente as variáveis sociodemográficas, de contexto à escola e académicas; analisar a influência que os estilos de vida (prática de atividade física, hábitos de consumo de tabaco, drogas e álcool, comportamento alimentar, ocupação de tempos livres, hábitos de higiene e de promoção da saúde, comportamentos de risco e de segurança rodoviária, hábitos de sono e de repouso) podem ter na predição da qualidade do rendimento escolar dos adolescentes; e analisar a relação que essas variáveis estabelecem entre si. Participantes e métodos: Estudo quantitativo, de corte transversal, descritivo e correlacional, explicativo, e retrospetivo. O inquérito por questionário de administração direta e a escala de rendimento escolar de Fermin, adotada por Duarte (2008), foram os instrumentos selecionados para a recolha de informação. Recorremos a uma amostragem não probabilística por conveniência constituída por 380 adolescentes a frequentar o 7º, 8º e 9º anos de escolaridade, no ano letivo de 2011/2012, da escola básica dos 2º e 3º ciclo do concelho em Viseu. Resultados: As raparigas, os estudantes mais novos, os que vivem em zona rural, os de mais alto nível socioeconómico, os que têm pai ou mãe com o ensino secundário ou superior são os que protagonizam melhor rendimento escolar. São também, os adolescentes com menos anos de escolaridade, os que nunca reprovaram, os que residem mais próximo da escola, e os que gastam menos tempo na deslocação para a escola os que obtêm melhor rendimento escolar. Igualmente, são os que colaboram em atividades domésticas, praticam desporto / atividade física, que não fumam, não bebem, não se drogam, não consomem bebidas estimulantes, que fazem uma refeição adequada e saudável, que ocupam menos tempo por dia no computador e jogos interativos, tv, que por semana convivem moderadamente com os amigos, com boa qualidade de sono, que mais dormem, que antes de dormir vêm vídeo, estudam, fazem leituras, e não usam o computador também apresentam melhor rendimento escolar. Conclusão: O rendimento escolar associou-se a variáveis sociodemográficas, contextuais à escola e académicas, aos estilos de vida e aos hábitos de sono. Concluise portanto que os comportamentos dos jovens são determinantes quer para a manutenção de uma vida saudável como também se refletem no desenvolvimento cognitivo, nas capacidades de concentração, de memória, de raciocínio, de comunicação, de interação, de atitudes e de valores com implicações diretas no rendimento escolar e no bem-estar geral do adolescente. Palavras – chave: rendimento escolar, estilos de vida, adolescência, sono.