Browsing by Author "Dias, Maria Olívia"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Adaptação dos Idosos InstitucionalizadosPublication . Carvalho, Maria Paula Rodrigues Sequeira de; Dias, Maria OlíviaNeste artigo é estudada a adaptação dos idosos institucionalizados. Pretendemos determinar em que medida as respostas dadas pela instituição e as relações com a família estão associadas à adaptação e expectativas da qualidade de vida do idoso institucionalizado. O estudo realizado é de natureza qualitativa e quantitativa, correlacional e transversal. Para tal, analisámos uma população de 120 idosos institucionalizados na Santa Casa da Misericórdia de Cinfães, no distrito de Viseu, através de um inquérito por questionário, aplicado durante o mês de Novembro de 2009. A variável em estudo refere-se às condicionantes e características da adaptação do idoso à instituição e é medida por indicadores quantitativos, isto é, por variáveis independentes de natureza pessoal e sócio-demográficas e por variáveis relativas à experiência do idoso na instituição. Apesar dos elevados níveis de satisfação relativamente aos cuidados prestados pela instituição e às instalações, os idosos inquiridos revelaram níveis de insatisfação e tristeza no que toca ao contexto familiar, à falta de autonomia, à existência de doenças e outras limitações físicas. Verificou-se, ainda, que o meio de onde provêm os idosos tem influência no processo de adaptação, uma vez que são pessoas com uma ligação forte ao local onde nasceram e constituíram família. Foi ainda possível constatar a existência de uma ligação forte entre o ambiente familiar e o processo de adaptação à instituição, sendo o primeiro determinante na integração bem sucedida do idoso.
- O Modelo de Procriação Real versus Ideal – O Valor dos FilhosPublication . Dias, Maria OlíviaResumo Introdução: A história das populações sugere-nos uma sucessão de fases alternativas sobre a dimensão da família. Da fecundidade “natural” àquela controlada, temos atualmente um modelo de família onde o número de filhos tem sofrido uma diminuição acentuada, sobretudo nos países desenvolvidos, aos quais Portugal se associa a ponto de termos hoje um desequilíbrio demográfico, onde o número de idosos já ultrapassa o dos jovens, com consequências prejudiciais, em termos familiares, relacionais, sociais e económicos. Objetivos: Esta investigação teve como principal objetivo produzir alguns conhecimentos acerca dos modelos de procriação, designando-se o modelo efetivo por real e o modelo desejado por ideal. Pretendemos comparar estes dois modelos de modo a termos uma perceção não só do número mas também do valor e do impacto que os filhos têm na opinião das famílias. Metodologia: Este estudo, de tipo descritivo e quantitativo, envolveu 230 famílias clássicas das 34 freguesias do concelho de Viseu. Os dados foram obtidos através da aplicação de um inquérito ao qual respondia a mulher do casal, por razões de facilidade de acesso. Apresentamos os dados mais significativos do estudo em relação ao entendimento das vantagens e desvantagens, tanto na intenção como na decisão do casal em relação ao número de filhos, assim como da perceção e do valor que os mesmos têm para a família. Resultados: Dos resultados obtidos salientamos a consciencialização que há da importância do valor dos filhos para a família, mas também das dificuldades em ter mais do que um ou dois filhos, o que conduz a diferenças entre o modelo real e o modelo ideal. Daí o reconhecimento, por parte dos respondentes, que não é a mesma coisa ter um, dois, três ou mais filhos. Nesta perspetiva, importa salientar que as preferências manifestadas permitem-nos concluir, por um lado, que há uma correspondência significativa entre o número de filhos e o impacto diferenciado que estes têm nas funções, na dinâmica e na estrutura da família, e, por outro lado, mostram os desafios que são colocados à sociedade no sentido de responder de modo eficaz às necessidades sentidas pelas famílias. Todavia, sendo evidente que um número maior de filhos é bom para a família e para a sociedade, no entanto, cabe sempre à família escolher e tomar as decisões que do seu ponto de vista refletem as suas possibilidades e os seus interesses em termos de realização pessoal. Comparámos o modelo efetivo e o ideal, evidenciámos os possíveis motivos e as consequências das decisões em termos de vantagens e desvantagens, alguns perfis de famílias, obstáculos em relação ao número o valor e os custos com os filhos