Browsing by Author "Garcia, Catarina"
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- A segurança dos cuidados da criança hospitalizada : perceção dos enfermeirosPublication . Batoca Silva, Ernestina; Garcia, Catarina; Silva, Daniel; Duarte, JoãoA segurança dos doentes é reconhecida como um dos pilares fundamentais da qualidade dos cuidados de saúde, sendo prioritário desenvolver uma cultura de segurança que vise minimizar a ocorrência de erros e favorecendo a aprendizagem com os mesmos. Caracterizar a cultura de segurança da criança hospitalizada, percecionada pelos enfermeiros. Estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal, efetuado numa amostra de 68 enfermeiros a exercer funções em serviços de pediatria/neonatologia (52,9%) e serviços de obstetrícia (47,1%) num centro hospitalar da zona Centro. Os participantes são maioritariamente do sexo feminino (98,5%), com idades entre os 27 e os 56 anos e o grupo com 3 a 7 anos de experiência na prestação de cuidados à criança aparece com os valores mais elevados (35,3%). Utilizámos uma versão adaptada do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture (Eiras, Escoval, Grillo, & Silva-Fortes, 2014). Como pontos fortes da cultura de segurança salientaramse as seguintes dimensões: “Trabalho em Equipa” (81,6%), “Expectativas do Supervisor/Gestor e Ações que Promovam a Segurança do Doente” (69,5%), “Aprendizagem Organizacional – Melhoria Contínua” (62,3%) e “Feedback e Comunicação Acerca do Erro” (62,3%). Por outro lado, as dimensões que constituem oportunidades de melhoria foram: “Trabalho entre Unidades” (38,3%), “Apoio à Segurança do Doente pela Gestão” (30,9%), “Resposta ao Erro Não Punitiva” (25,5%) e “Frequência da Notificação de Eventos” (18,4%). Para obter melhores resultados nas áreas identificadas como oportunidades de melhoria é fundamental o envolvimento de todos, pois apenas com uma colaboração conjunta teremos uma cultura de segurança mais enraizada e mais fortalecida. Destacamos a necessidade de formação na área da segurança do doente e gestão do risco e o desenvolvimento de estratégias que progressivamente permitam uma mudança de paradigma, permitindo a passagem da cultura da culpa onde o profissional de saúde é o centro das atenções, para uma cultura de aprendizagem com os erros.