Browsing by Author "Gomes, Andreia Raquel Rodrigues"
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- Qualidade de vida na mulher após mastectomiaPublication . Gomes, Andreia Raquel Rodrigues; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por cancro. Ao longo do tratamento a mulher enfrenta um conjunto de morbilidades provocadas tanto pela cirurgia, como pelos tratamentos adjuvantes realizados, que alteram a forma como a mulher encara o seu corpo, a sua forma de estar, o que provoca uma grande alteração na sua qualidade de vida. Objetivos: Avaliar o impacto da mastectomia na qualidade de vida da mulher, compreendendo a relação existente entre as determinantes sociodemográficas e clínicas e a qualidade de vida. Métodos/Procedimentos: Realizou-se um estudo não experimental, de natureza transversal, quantitativa, com carácter descritivo-correlacional, utilizando uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 65 mulheres submetidas a cirurgia da mama no Centro Hospitalar Tondela Viseu, E.P.E., no ano de 2017. Utilizou-se um questionário dividido em três secções, a primeira definia-se a caracterização sociodemográfica e clínica, a segunda a escala EORTC- QLQ-C30 e a terceira o suplemento EORTC-QLQ-BR23, escalas testadas e validadas em Portugal. Resultados: A amostra era constituída por 65 mulheres submetidas a cirurgia da mama com média de idades de 55.58 anos, na sua maioria casada (73.8%), escolaridade até ao 1ºciclo (35.4%) e com rendimento mensal médio entre os 500 e os 1000€ (35.4%). Verificamos que 67.7% das mulheres foram submetidas a mastectomia, destas 44.6% realizou esvaziamento axilar, 61.5% das mulheres realizou mais que um tratamento adjuvante. A maioria das mulheres (63.1%) refere sentir dor no dia-a-dia e 62.2% das mulheres apresentam complicações pós-operatórias. Das mulheres submetidas a mastectomia 70.5% referem um estado de saúde global moderado/ intermédio, enquanto as mulheres submetidas a tumorectomia (85.7%) refere um bom estado de saúde global. Conclusões: Os resultados evidenciam que as variáveis clínicas, tipo de cirurgia, dor e complicações pós operatórias, determinam a QV da mulher submetida a cirurgia mamária, provocando um decréscimo na mesma.