Browsing by Author "Lopes, Tiago Jorge Clamote Figueiredo"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- A temperatura e a dor do doente cirúrgico no período peri-operatório: a intervenção do enfermeiroPublication . Lopes, Tiago Jorge Clamote Figueiredo; Nunes, Maria Madalena Jesus Cunha, orient.Palavras-chave: hipotermia peri-operatória; dor; medidas de controlo Introdução: A hipotermia não controlada é prejudicial para o doente perioperatório sobretudo no que respeita ao agravamento da sua dor no pós-operatório. Objectivos: Avaliar a temperatura e a dor no doente cirúrgico; Estimar o efeito da aplicação de medidas de controlo da dor e da temperatura, no nível de dor e valor da temperatura do doente cirúrgico; Medir o efeito da temperatura no nível de dor do doente cirúrgico no perioperatório. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, do tipo observacional, segundo uma lógica analítica-correlacional. Participantes: Uma amostra de 50 doentes submetidos a cirurgia abdominal eletiva. Foram efetuadas seis avaliações da temperatura central no período peri-operatório e três avaliações do nível de dor quando se encontravam na Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos (UCPA). Material: Grelha de colheita de dados clínicos e BRAUN thermoscan 6012. Resultados: A temperatura média na terceira avaliação (intra-operatório) foi de 35,96°C. No quarto momento de avaliação (UCPA) 76,0% dos doentes apresentavam hipotermia. No intraoperatório 26,0% doentes receberam medidas de controlo de temperatura e 74,0% não. Houve uma diminuição do nível médio de dor da 4.ª avaliação, sexo masculino (Média=2,48; Dp=2,14) sexo feminino (Média=2,10; Dp=2,02), para a 6.ª, sexo masculino (Média=1,62; Dp=1,63) sexo feminino (Média=1,21; Dp=1,35). Conclusões: Na maioria das avaliações, o nível de dor variou na razão inversa da temperatura central do doente cirúrgico. As variáveis que representam fatores de risco para a hipotermia estiveram associadas a maior um nível de dor (idade, IMC e ausência de medidas de controlo de temperatura). A temperatura central do doente associou-se com o nível de dor que relatada pelo mesmo no pós-operatório o que indica que é fundamental controlar a temperatura para se controlar o nível de dor do doente perioperatório. O facto de se ter constatado ausência de medidas de controlo de temperatura na assistência prestada a vários doentes e de se ter verificado a sua associação com o aumento do nível de dor significa sugere a necessidade de se instituir essas medidas na prática de cuidar o doente no período perioperatório.