Browsing by Author "Santos, Ana Margarida Alves Corte Fonseca"
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- Percepção dos familiares cuidadores informais de utentes hospitalizados no serviço de Medicina 1A com diagnóstico de AVC acerca das ajudas, apoios, ensinosPublication . Santos, Ana Margarida Alves Corte Fonseca; Moreira, Maria Helena Encarnação, orient.A escolha do tema “Percepções dos familiares/cuidadores informais de utentes hospitalizados no Serviço de Medicina 1 A com diagnóstico de AVC acerca das ajudas/apoio/ensinos” deve-se ao facto do Acidente Vascular Cerebral (AVC) ser uma das patologias mais comuns da actualidade, resultando em grandes níveis de dependência dos doentes e em muita sobrecarga para os familiares. Este é um problema complexo, resultando na marginalização destes doentes, após a sua alta clínica, justificando uma actuação junto das famílias para a necessária modificação desta situação. Realizámos um estudo qualitativo, descritivo com características fenomenológicas, objectivando saber: se os familiares cuidadores de doentes vítimas de AVC têm ajuda de familiares ou das redes sociais para cuidar do seu familiar no domicílio; quais as doenças crónicas do doente; quais as dificuldades funcionais do doente; que ensinos foram realizados por parte dos profissionais de saúde para que exista uma continuidade de cuidados no domicílio; que dificuldades o cuidador informal sente ao cuidar do seu familiar doente; quais as implicações na sua vida familiar, social e profissional; que opiniões têm os participantes sobre o que pensam ser melhor para o seu familiar. O método de amostragem seguido foi o não probabilístico acidental por conveniência, num total de 10 cuidadoras informais. O método de recolha de dados foi a entrevista semi-estruturada. Concluímos que as cuidadoras informais são esposas e filhas. Na globalidade, não têm outro tipo de ajuda para cuidar o seu doente, a não ser a ajuda de outros familiares. Os ensinos realizados pelos profissionais de saúde foram: vestir o doente ou auxiliá-lo a trocar de roupa, levante, caminhar, transferências, alimentação e higiene, os quais foram ao encontro das suas maiores dificuldades. As entrevistadas sentem-se abaladas psicologicamente, resultante da angústia da situação actual e do futuro, ponderando algumas a necessidade de recorrer à institucionalização do seu doente.