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- Inteligência emocional nos enfermeirosPublication . Adem, Elisabete Santos; Dias, António Madureira, orient.; Silva, Daniel Marques, co-orient.Título: Inteligência emocional nos enfermeiros Introdução: Os enfermeiros lidam diariamente com a experiência de sentir e a emotividade na prática do cuidar, enquanto processo relacional. Para exercer as competências emocionais com excelência e consequente qualidade na interacção com o outro, precisam ter consciência das suas capacidades. Objectivo: Determinar a influência dos factores sociodemográficos e profissionais sobre a inteligência emocional, segundo a autopercepção dos enfermeiros. Metodologia: Estudo quantitativo, de carácter descritivo-correlacional, transversal. A amostra não probabilística por conveniência foi constituída por 152 enfermeiros do Hospital Sousa Martins-Guarda. Maioritariamente é do género feminino (70,3%), com uma média de idades de 37 anos. Possui formação base (72,4%), vínculo contratual estável (65,8%), sem ocupação profissional extra-instituição (73,7%) e um tempo médio de exercício profissional de 14 anos. Os dados foram colhidos através de questionário que integrou a Escala Veiga Branco das Capacidades da inteligência Emocional. Resultados: Os enfermeiros actuam normalmente de forma competente emocionalmente. Pode-se inferir que o género (U = 1769,000; p = 0,035) e a categoria profissional (Kw = 10,208; p = 0,017) influenciam significativamente a empatia; correlacionando-se de forma negativa, o tempo no actual serviço (r = -0,173; p = 0,033) apresenta-se como único preditor válido, explicando 3% da variância daquela capacidade. A gestão de emoções é influenciada pelo tipo de vínculo contratual (Kw = 8,410; p = 0,038) e pela ocupação profissional extra-instituição (U = 1705,000; p = 0,025). Conclusões: O desenvolvimento da inteligência emocional permite aos enfermeiros uma melhor adaptação às mudanças e particularidades e, igualmente, a adequação de respostas face aos fenómenos emocionais. Contudo, aspectos pessoais e profissionais influenciam a capacidade de lidar com os próprios sentimentos, de os controlar, e de compreender as emoções nos outros. Palavras-chave: Inteligência emocional, Capacidades emocionais, Competência emocional nos enfermeiros.
- Perceção dos enfermeiros sobre diretivas antecipadas de vontadePublication . Neves, Maria Emília Oliveira; Silva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca, orient.; Silva, Daniel Marques, co-orient.Introdução - Perante o avanço cientifico e tecnológico na área da saúde é constatada a possibilidade de maior interferência nos processos de morrer. Nas situações clínicas em que não existem expectativas de recuperação, a pessoa maior de idade pode manifestar a sua vontade de recusar cuidados de saúde inúteis ou desproporcionados, com recurso às Diretivas Antecipadas de Vontade (DAV). A elaboração do Testamento Vital permite à pessoa manifestar a sua vontade sobre os momento finais da sua vida e os profissionais de enfermagem não podem estar à margem de todo o processo de planeamento, conceção e cumprimento das DAV Objetivos –Com este estudo pretendemos analisar a perceção dos enfermeiros sobre as DAV e a sua relação com as variáveis sócio-demográficas (sexo, idade, estado civil) e sócioprofissionais (formação, local e tempo de serviço) Procuramos também analisar de que modo a experiência dos enfermeiros com as DAV influencia a sua perceção. Metodologia – Estudo quantitativo, descritivo e correlacional. Foi utilizado um questionário autopreenchido numa amostra de 139 enfermeiros do CHBV, EPE, durante os meses de Fevereiro e Março de 2013. Resultados – A maioria da nossa amostra é do sexo feminino (78,4%), e na formação académica e profissional 71,9% os enfermeiros possuem apenas a licenciatura e formação inicial. A maioria (74%) têm menos de 40 anos de idade e 42,6% têm entre 5 e 10 anos de experiência profissional. São os enfermeiros entre os 26 e os 30 anos de exercício profissional que apresentam uma posição mais critica relativamente às DAV (p=0,03). Cerca de 95% dos enfermeiros não tem experiência de situações onde foi dada a possibilidade ao doente de decidir com recurso às DAV nem vivenciou situações em que o doente tenha sido informado sobre esse direito. A maioria dos enfermeiros (72,7%) manifestou-se disponível para refletir com o doente a elaboração do documento de DAV, contudo 45,3% só o fariam se o doente ou os familiares o solicitassem. Conclusão – Verificamos que os enfermeiros tiveram pouca experiência de situações em que houve recurso ás DAV- Mostram-se disponíveis para respeitar a vontade antecipada do doente considerando-a um instrumento válido e facilitador da tomada de decisão, contudo não se sentem ainda capazes de abordar este tema por iniciativa própria. A maioria concorda que as DAV podem falhar a nível prático pois os valores pessoais do doente e os avanços tecnológicos e terapêuticos podem mudar. Valorizam a existência dum Procurador de cuidados de saúde pois pode assegurar ou alterar a vontade do doente.Foi sentida a necessidade de maior reflexão e debate sobre as questõs éticas que as DAV encerram: promoção da autonomia do doente e informações a prestar, cuidar em situações de vulnerabilidade, decisões de equipa, integridade ética do enfermeiro e objeção de consciência PALAVRAS CHAVE: Perceção, Enfermeiros, Diretivas Antecipadas de Vontade.
- Perspetiva dos profissionais de saúde sobre a prática de higienização das mãosPublication . Andrade, Otília Maria Bastos; Silva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca, orient.; Silva, Daniel Marques, co-orient.Introdução: A higienização das mãos é uma medida de higiene pessoal e universal ensinada e transmitida ao longo das gerações. Nos profissionais de saúde constitui cientificamente uma das precauções básicas e historicamente comprovada como relevante na prevenção das Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde, sendo considerada medida imperiosa contra a propagação dos microorganismos no âmbito hospitalar. Objetivos: Identificar as práticas reportadas pelos profissionais de saúde sobre a higienização das mãos; Determinar se as práticas de higienização das mãos dos profissionais de saúde se relacionam com as variáveis sociodemográficas e profissionais (Idade, Sexo, Tempo de serviço, Categoria profissional e Formação académica) e com as variáveis do contexto da prática (Formação sobre higienização das mãos, Motivação para higienizar as mãos, Conhecimento do modelo conceptual da OMS). Metodologia: Realizamos um estudo descritivo-correlacional e transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por 71 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e assistentes operacionais) que exercem a sua atividade nos serviços de Pediatria/UCIN e Urgência Pediátrica do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE. Como instrumento foi utilizado um questionário elaborado a partir do Guia de Orientação de Boa Pratica para a Higiene das Mãos nas Unidades de Saúde cuja aplicação decorreu nos meses de Maio e Junho de 2012. Resultados: Os resultados obtidos revelam que a amostra é maioritariamente do sexo feminino (91,5%) e 32,4% situam-se no grupo etário dos 31-40 anos. Os participantes são predominantemente enfermeiros com 64,8%, seguidos dos médicos com 23,9% e 11,3% são assistentes operacionais. Verificamos que 66,2% dos profissionais frequentaram acções de formação sobre higienização das mãos e quase a totalidade se sentem muito motivados para realizar higienização das mãos no local de trabalho (98,6%). Na autoavaliação sobre a prática de higienização das mãos, constatamos que 74,3% consideram como adequada e 25,7% como muito adequada, contudo apuramos relativamente aos conhecimentos sobre a técnica da higienização das mãos que 62,0% apontam a técnica correta. Ainda na análise desta dimensão por grupos profissionais, 78,3% dos enfermeiros referem uma prática com técnica adequada. Relativamente aos médicos 70,6% referem técnicas inadequadas, assim como 62,5% dos assistentes operacionais. Conclusão: Conclui-se que a maioria dos profissionais tem conhecimentos relativamente à prática de higienização das mãos, contudo, alguns grupos profissionais necessitam melhorar a prática da técnica adequada de higienização das mãos. PALAVRAS-CHAVE: IACS; Higienização das Mãos; Conhecimentos e práticas dos profissionais de saúde.