ESEV - DPCE - Relatórios finais (após aprovados pelo júri)
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- A Construção Sociocultural do Sucesso Escolar: uma abordagem sociológica em contexto do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Moreira, Andreia Filipa Miranda dos Santos; Ramalho, Henrique,Há muito que o sucesso e o insucesso escolar têm chamado à atenção da comunidade, que tem procurado compreender este fenómeno e tentar agir sobre ele. A transformação da escola de elite para a escola de massas levou a que esta instituição incluísse uma grande diversidade de alunos. De repente, docentes habituados a trabalhar com alunos oriundos da mesma classe social, com a mesma cultura, com um nível sociocultural idêntico, deparam-se com uma diversidade social, cultural e económica para a qual não estavam preparados. Apesar da grande diversidade existente dentro das salas de aula, o modo de trabalhar com os alunos é o mesmo, o currículo é um documento único igual para todos os indivíduos e para todas as escolas, independentemente das suas características. A validação de uma cultura em detrimento de outra, ou seja, a valorização da cultura da classe mais favorecida, conduz a um descontentamento por parte dos alunos oriundos das classes sociais mais desfavorecida e que aos poucos, começam a conhecer de perto o insucesso escolar e em alguns dos casos, chega mesmo a culminar no abandono escolar. O estudo teórico metodológico deste relatório incide sobre as informações fornecidas pelos alunos e pelo(a) docente de uma turma do 4.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico. A análise e interpretação dos dados recolhidos permitiu estabelecer relações entre as perspetivas dos alunos e do(a) professor(a). Podemos concluir que os intervenientes têm a mesma posição relativamente à definição dos conceitos. Contudo, os alunos têm uma visão mais simplista e redutora. Os alunos valorizam a participação das famílias e acreditam que estas participam muito na sua vida escolar, no entanto o(a) docente partilha da opinião de alguns autores que afirmam que as famílias não têm uma presença ativa na vida escolar dos seus educandos. Em termos de documentos orientadores, o currículo não tem em atenção a diversidade existente nas escolas, não tratando de forma justa todos os indivíduos, acentuando assim as desigualdades já existentes, já à entrada das escolas e que estas marcam os alunos ao longo do seu percurso escolar. Para orientar este relatório definimos os seguintes objetivos: i) definir o conceito de (in)sucesso escolar, aludindo a uma perspetiva multifocalizada de sentidos e de significados atribuídos ao (in)sucesso escolar; ii) explorar as representações e construções socioculturais dos sentidos e dos significados de (in)sucesso escolar; iii) averiguar as semelhanças e divergências entre as diversas perspetivas de (in)sucesso escolar; iv) identificar o público-alvo do (in)sucesso escolar (para quem?) e; v) compreender as racionalidades do (in)sucesso escolar, configurando-o como um desígnio obrigatório (para quê?). No que concerne ao trabalho investigativo, os dados são recolhidos através de entrevistas e analisados à luz da análise de conteúdo.
- Perspetivas sobre os trabalhos para casa en ciências naturais no 2º ciclo do ensino básicoPublication . Silva, Andreia Filipa Duarte Ferreira da; Cardoso, Ana Paula; Abrantes, IsabelO presente trabalho desenvolveu-se no âmbito do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais do 2.º Ciclo do Ensino Básico, na Escola Superior de Educação de Viseu. Contempla duas partes: uma primeira, onde se inclui uma reflexão crítica sobre as Práticas de Ensino Supervisionadas durante quatro semestres; e uma segunda onde se apresenta o trabalho de investigação, que pretende compreender as perspetivas dos professores e alunos sobre os Trabalhos Para Casa (TPC) em Ciências Naturais, no 2.º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Assim, na investigação recorremos ao inquérito por questionário e por entrevista na modalidade de focus group. Os questionários foram aplicados a professores de Ciências Naturais e a alunos do 2.º CEB de um Agrupamento de Escolas de Viseu e as entrevistas, subsequentes a uma atividade experimental como TPC, foram aplicadas a quatro grupos de uma turma do 5.º ano de escolaridade. Verificou-se que os professores solicitam semanalmente TPC nesta disciplina, considerando-os muito importantes para o processo de ensino-aprendizagem. Relativamente aos alunos, na sua maioria, realizam os TPC e também os consideram importantes, uma vez que os ajuda a estudar, aumenta a curiosidade e melhora os seus hábitos de estudo. As tarefas que realizam com maior frequência e aquela que os professores também solicitam mais vezes são as fichas do manual escolar. Contudo, com a entrevista, também pudemos constatar que os alunos reagem com mais entusiasmo e motivação a TPC inovadores, fora do contexto tradicional.
- Intervenção e investigação em Educação PréEscolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico: o tempo das crianças entre a escola e a famíliaPublication . Mendes, Adriana Patrícia de Andrade; Rocha, João; Figueiredo, Maria PachecoO presente Relatório Final de Estágio foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e contempla duas partes. A primeira expõe uma análise e reflexão crítica das práticas supervisionadas desenvolvidas em contexto e a segunda incorpora um trabalho de investigação que teve como objetivo conhecer as perceções dos alunos sobre a organização do seu tempo quotidiano e da sua participação nesse âmbito. Para a realização da primeira parte recorreu-se aos materiais desenvolvidos e utilizados no âmbito das práticas, a autores de referência e, ainda, aos Padrões de Desempenho Docente. Relativamente à investigação que contempla a segunda parte, realizaram-se entrevistas semiestruturadas a alunos de uma turma do 3.º ano de escolaridade. Deste modo, a investigação desenvolvida assumiu um caráter qualitativo. Através dos dados recolhidos no âmbito da investigação, foi possível retirar várias conclusões, sendo que algumas delas vão ao encontro do que é defendido por alguns autores. Desta forma, foi possível dar resposta à questão problema enunciada e caraterizar o dia a dia da população inquirida.
- Alunos com Necessidades Educativas e Bullying em contextos inclusivos:contributos de um Estudo de CasoPublication . Silva, Ana Margarida Pereira da; Felizardo, Sara,Este trabalho apresenta uma investigação sobre a problemática do Bullying no âmbito da inclusão dos alunos Necessidades Educativas Especiais (NEE). Segundo Serrate (2009), o bullying pode ser definido como sendo um comportamento de agressividade reiterada por parte de uma pessoa que atormenta, incomoda ou persegue uma outra pessoa que não tem a possibilidade de se defender. A literatura atual realça que os alunos com dificuldades desenvolvimentais/NEE estão em maior risco de envolvimento em dinâmicas de bullying. Neste contexto, delineámos os seguintes objetivos: i) analisar as perceções dos intervenientes no processo educativo (pais, professores e técnicos) sobre o funcionamento pessoal, social e inclusão da jovem com NEE; ii) perceber a opinião dos participantes do estudo sobre as barreiras, facilitadores e estratégias de coping utilizadas pela jovem com NEE nas situações de bullying e no processo de inclusão nos contextos de vida; iii) compreender a relevância da rede de suporte social e do envolvimento dos pais nas situações do bullying bem como no processo de inclusão, e iv) analisar a perceção da jovem sobre as suas próprias competências, dificuldades e apoios no âmbito das situações de bullying e da sua inclusão nos contextos de vida. No que respeito à parte empírica trata-se de uma de investigação qualitativa, especificamente, de um estudo de caso de uma jovem de 29 anos com dificuldades desenvolvimentais/ NEE. Para a sua concretização, recorreu-se a entrevistas semiestruturadas, tendo como técnica de recolha de dados a análise de conteúdo. Foram envolvidos 11 participantes (a jovem com NEE, a mãe, um amigo, professores de ensino regular e técnicos). Quanto aos resultados, a maior parte dos registos incide sobre a participação e inclusão da jovem nos seus contextos sociais de vida, tendo-se verificado como barreiras à inclusão: a rejeição por parte dos pares, as dificuldades pessoais e de aprendizagem da aluna; em relação aos facilitadores da inclusão, salientam-se as dinâmicas relacionais muito positivas com professores e técnicos. Estes registos também evidenciam a necessidade de se intervir ao nível de estratégias educativas e no envolvimento familiar, com o propósito de promover as relações interpessoais e delinear ações mais eficazes na resolução das situações de bullying. Concluímos, ainda, que a investigação nesta área é incipiente e os dados estatísticos escassos. É essencial alertar as pessoas para a realidade do bullying, pois cada um de nós tem direito a viver a sua vida com respeito e dignidade.
- Consumo de álcool e tabaco numa amostra de adolescentes Portugueses: relevância das memórias de vergonha e de práticas parentaisPublication . Eira, Joana Rita Vinagre da; Magalhães, Cátia; Fernandes, RosinaO consumo de álcool e tabaco na adolescência representa um grave problema de saúde pública e estudos recentes com adolescentes têm indiciado a vergonha no desenvolvimento de psicopatologia e consumo de substâncias psicoativas. As experiências de vergonha podem ocorrer desde a infância e as figuras parentais parecem desempenhar um papel importante na estruturação destas memórias. Contudo, a pesquisa sobre a vergonha e o impacto das memórias precoces de vergonha na adolescência é escassa. Esta investigação, de natureza quantitativa e exploratória, teve como finalidade analisar a relação entre memórias precoces de vergonha e memórias de práticas parentais e a sua influência no consumo de álcool e tabaco numa amostra de 52 adolescentes portugueses, explorando ainda a influência de algumas variáveis sociodemográficas. Na recolha de dados, realizada de forma transversal, utilizaram-se a Escala de Vergonha Externa e Interna, Teste para Identificação de Problemas Relacionados ao Uso do Álcool, Teste de Fagerström para a Dependência da Nicotina, Escala de Lembranças sobre Práticas Parentais e um questionário sociodemográfico. Os resultados indiciam uma relação significativa e negativa entre memórias de práticas parentais de suporte emocional e memórias de vergonha. Por oposição, memórias de rejeição e sobreproteção parentais relacionaram-se significativa e positivamente com memórias de vergonha. Para além disso, verificou-se uma influência significativa destas variáveis, bem como das características sociodemográficas idade, escolaridade e meio de residência nos consumos dos adolescentes. No entanto, considera-se que são necessários mais estudos que clarifiquem estes resultados.
- Conceções e práticas dos professores sobre a Educação para a Cidadania no 1.º CEBPublication . Costa, Ana Sofia Ferreira; Cardoso, Ana Paula; Rocha, JoãoA problemática da Educação para a Cidadania é cada vez mais debatida, devido às mudanças sociais que ocorrem a um ritmo acelerado. Atualmente, a escola deve assumir novos desafios que se devem refletir nas práticas pedagógicas dos professores. Ao considerar-se a escola como um espaço privilegiado para a formação de cidadãos é necessário que estes reflitam sobre a sua prática pedagógica de forma a promover competências de índole social. Assim, com esta investigação pretendemos dar a conhecer as perspetivas dos professores relativamente à Educação para a Cidadania no 1.º Ciclo do Ensino Básico. O tema da mesma é resultado da reflexão sobre as práticas docentes no que respeita à componente de Educação para a Cidadania no 1.º CEB, durante as observações em contexto de PES1CEB I e II. Em termos empíricos, realizámos uma investigação de caráter descritivo, com recurso ao inquérito por questionário, aplicado a professores a lecionarem em quatro agrupamentos de escolas do concelho de Viseu. Os dados obtidos permitem concluir que os professores incluem a área de Educação para a Cidadania nas suas práticas pedagógicas, sendo feito um trabalho transversal com maior incidência na área de Estudo do Meio, através de determinadas metodologias. As dimensões mais trabalhadas em contexto de sala de aula dizem respeito à educação ambiental/desenvolvimento sustentável e educação para a igualdade de género. Neste âmbito, apesar das dificuldades que os professores reconhecem à abordagem desta área, valorizam a formação contínua como forma de desenvolver competências para colmatar as mesmas.
- Prática de Ensino Supervisionada e Estratégias Inclusivas com Crianças com Perturbação do Espectro do Autismo em Contexto de Educação Pré-EscolarPublication . Pedro, Andreia Filipa Marques,; Felizardo, Sara,No âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, apresenta-se o seguinte Relatório Final de Estágio, no qual se procura evidenciar o percurso efetuado nas práticas supervisionadas abrangendo, ainda, o trabalho de investigação. O presente trabalho está organizado em duas partes: a primeira, designada por “Reflexão crítica sobre as práticas do 1.º Ciclo do Ensino Básico e Educação-Pré Escolar”, contém uma reflexão crítica sobre os contextos educativos nos níveis de escolaridade de 1.º Ciclo de Ensino Básico (1.º CEB) e Educação PréEscolar. Os estágios curriculares foram proporcionados pela Escola Superior de Educação de Viseu, no âmbito das Unidades Curriculares de Prática de Ensino Supervisionada (PES) I e II no 1.º Ciclo do Ensino Básico e Prática de Ensino Supervisionada em Educação Pré-Escolar (PESEPE) I e II, patente no Plano de Estudos do 1.º e 2.º ano do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º CEB. A segunda parte é composta pelo trabalho de investigação, sendo que aborda as estratégias inclusivas utilizadas em crianças com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) em contexto pré-escolar. Tem como objetivos: i) compreender como funciona o ensino estruturado no jardim-de-infância; ii) perceber quais as estratégias educativas e atividades que o educador proporciona para a inclusão das crianças com PEA; iii) analisar a participação das crianças com PEA nas atividades curriculares; iv) perceber o nível de inclusão de crianças com PEA no contexto escolar. A metodologia utilizada envolve um estudo de caso múltiplo e tem como instrumentos de recolha de dados a observação naturalista, entrevista semiestruturada e o teste sociométrico. Os participantes envolvidos na investigação são duas crianças com PEA, do sexo masculino e feminino, com idades compreendidas entre 5 e 7 anos; a educadora do ensino regular e duas professoras de educação especial. Os resultados apontam que as crianças têm iniciativa própria em participar nas atividades individuais. Em relação às estratégias mais utilizadas pelas professoras de educação especial e da educadora de ensino regular estas recaem em incluir as crianças em todas as atividades, ter sempre presente as medidas recomendadas no Programa Educativo Individual, na utilização de materiais estruturados e diversificados que se adaptem às necessidades destas e possam ser utilizados por todos. No teste sociométrico, as crianças do estudo não foram mencionadas pelos colegas, ou seja, não foram escolhidas nem rejeitadas. É fundamental que as estratégias sejam inclusivas, para que todas as crianças se sintam integradas e parte da comunidade educativa.
- Que importância têm os avós na proteção das crianças e jovens em risco, segundo a perspetiva das CPCJPublication . Angelina AlvesO presente trabalho tem como tema central a compreensão da importância dos avós que assumiram a criação dos seus netos e mais objetivamente entender qual o papel que podem ter na proteção das crianças/jovens considerados em risco. Para tal, realizou-se um estudo de caráter qualitativo, com recurso a entrevistas semiestruturadas realizadas a técnicos das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens do Distrito de Viseu. Foi ainda realizada uma entrevista a uma avó e a um neto. A análise às respostas às entrevistas foi feita através de análise de conteúdo. Quanto aos resultados obtidos, estes são unânimes, na medida em que os avós são de facto considerados, na opinião profissional dos técnicos entrevistados e pertencentes às CPCJ, um fator de proteção para os seus netos, quer no papel de cuidadores não formais, quer no papel de retaguarda familiar. É um tema que carece de maior suporte empírico, nomeadamente em Portugal, tendo sido esse um dos maiores desafios da realização deste projeto. No entanto, pela sua pertinência e atualidade requer uma maior atenção e investigação futura, de modo a dar continuidade às investigações até então realizadas e, procurar dar respostas a questões que atualmente ainda não se vêm totalmente respondidas e mais estudos que contemplem o papel dos avós no apoio às crianças e jovens em risco.
- Vulnerabilidade ao Stress e o Burnout nos Trabalhadores Sociais que Trabalham com Crianças e Jovens em Risco/PerigoPublication . Pereira, Marta Sofia Oliveira; Fonseca, Susana; Amante, Maria JoãoNas últimas décadas, o stress e o burnout tornaram-se num sério problema dentro de diferentes profissões, podendo ocorrer em qualquer contexto, mas ambos os conceitos têm sido estudados principalmente nas profissões de cuidadores (Mendieta & Rivas, 2011). As ocupações de maior risco são aquelas cujas atividades estão direcionadas às pessoas e que envolvam contato muito próximo, de carácter emocional, como é o caso do profissional que lida com crianças e jovens em risco, uma vez que é uma profissão considerada emocionalmente desgastante e extremamente stressante (França, Oliveira, Lima, Melo e Silva, 2014). Neste sentido, o presente estudo de caráter quantitativo, descritivo e correlacional, tem como principal objetivo analisar a vulnerabilidade ao stress e o burnout nos trabalhadores sociais que trabalham com crianças e jovens em risco. Para tal foi utilizado um questionário sociodemográfico, um questionário de vulnerabilidade ao stress (23 QVS) e o Copenhagen Burnout Inventory (CBI), adaptado e validado para a população portuguesa. A amostra é constituída por 42 trabalhadores sociais, com idades compreendidas entre os 26 e os 66 anos (M= 41,76; DP=9,680), distribuídas por 88,1% do género feminino (n=37) e 11,9% do género masculino (n=5). Os resultados evidenciam que a grande maioria dos trabalhadores sociais inquiridos apresentam baixos níveis de burnout nas três escalas do CBI (M=36,87). No entanto verifica-se que 35,7% apresentam altos níveis de burnout pessoal, 33,3% manifestam altos níveis de burnout relacionado com o trabalho e 19,1% apresentam altos níveis de burnout relacionado com o utente. Em relação à vulnerabilidade ao stress, a totalidade dos inquiridos não manifestaram ser vulneráveis ao stress (M=25,76). Os resultados indicam ainda que a vulnerabilidade ao stress está positivamente correlacionada com o burnout (r=0,649; p=0,003).
- As trocas intergeracionais com crianças e jovens em risco – o uso de App intergeracionalPublication . Sousa, Bárbara Cristina Baptista de; Amante, Maria João; Araújo, LiaCompreender que a pluridimensionalidade das atitudes face as interações entre diferentes gerações, assume-se como fulcral para a cooperação e entendimento intergeracional, bem como para a redução de esterótipos e preconceitos. O principal objetivo deste estudo será compreender a mudança de atitudes das crianças e jovens bem como adultos mais velhos e profissionais, em relação às trocas intergeracionais. Num primeiro momento, este projeto careceu de um estudo preliminar, que consistiu no processo de validação transcultural da Escala de Atitudes em relação a Trocas Intergeracionais. Mantendo as suas propriedades psicométricas originais, esta adaptação de um instrumento pressupõe a combinação de duas etapas interligadas: (i) a tradução do instrumento e (ii) a sua adaptação cultural (equivalências conceituais e linguísticas) e a verificação das propriedades psicométricas do novo instrumento e do estabelecimento de valores normativos para a nova versão. Num segundo momento, apresenta-se uma proposta de projeto que permite explorar a mudança de atitudes face as trocas intergeracionais. Esperando encontrarse atitudes mais positivas em relação às trocas Intergeracionais associadas a scores mais altos na Escala supramencionada. Assumindo-se a Escala de Atitudes em relação a Trocas Intergeracionais como uma ferramenta útil para avaliar o impacto da mudança de atitudes entre crianças e jovens, e adultos mais velhos, bem como para profissionais que desenvolvem ações Intergeracionais, num terceiro momento é realizada uma proposta de utilização deste instrumento junto de crianças e jovens em risco.