RE - Número 35 - Novembro de 2008
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- Terras Raianas: os casos especiais de barrancos e OlivençaPublication . Sousa, Maria Gil deDesloquei-me até Barrancos em Julho de 2005. Na Câmara Municipal fui muito bem recebida pela Dr.ª Isabel Sabino, pelo Presidente da Câmara, Dr. António Pica Tereno, e ainda pela Dr.ª Domingas, que me presentearam com treze livros interessantíssimos, quase na sua totalidade editados pela Câmara Municipal de Barrancos; e que me foram indispensáveis para conhecer a cultura e compreender a mentalidade do povo barranquenho; o que confirmei após contacto directo com a população. O livro de Adelino Matos Coelho, O Castelo de Noudar, descreve como este teve relevo na demarcação da fronteira na raia, após as Pazes de Alcanizes, em 1297 entre o Guadiana e a Serra Morena 2 . Nos Registos Paroquiais compilados por João Cosme residem as provas da coexistência entre portugueses e espanhóis na região de Barrancos. Estes eram, na sua maioria, naturais da região vizinha de Encinasola.
- A verdade do cappuccino, o glamour, magiares e galegadas. 8.000 km de aventuras e tormentos fronteiriçosPublication . Pereira, Maria ConceiçãoComo diz a canção que, para muitos, não passa de pimba: Ai meu lindo Agosto!... Pois assim é, de facto. Já cá estamos outra vez! Quanto mais não seja, é o mês que nos permite tirar bilhete deste nosso pântano de estimação, que, polidamente, chamamos país(?). É quando podemos ganhar asas e voar até novas paragens, mesmo sem o milagroso Red Bull, experimentar novas sensações e, acima de tudo e mais importante do que tudo, tomar o nosso banho anual de cultura e civilização.
- Geração distribuída versus centralizadaPublication . Santos, Fernando António; Santos, Fernando MiguelA geração distribuída (GD) pode ser uma boa alternativa às formas tradicionais de produção de energia eléctrica, para as diversas aplicações. As tecnologias recentes têm permitido que se construam geradores de dimensões bastante reduzidas, muito eficientes, seguros, fáceis de adquirir e de operar. A geração distribuída devido às suas características pode oferecer um custo de produção mais baixo e qualidade de energia mais elevada do que um consumidor poderá obter da rede. Noutros casos a combinação de geração distribuída com a centralizada pode ser uma boa opção (ex: geradores de emergência para a falta de fornecimento e ou limitação dos picos ou da ponta pedida à rede). Mas também existem locais remotos, isolados, em que a geração distribuída poderá ser a única alternativa económica disponível.
- A caminho da educação do futuro. Algumas provoca(ac)çõesPublication . Martins, Vítor Manuel Tavaresâmbito de diferentes contextos de aprendizagem e formação tenho solicitado a diferentes formandos (alunos finalistas de Curso Superior na área do Ensino ou professores já integrados na carreira) um exercício, variante simplificado da família da tempestade de ideias, segundo o qual podem expressar livremente palavras ou expressões que associam espontânea e intimamente a outras que lhes são previamente apresentadas. Este exercício costuma apresentar resultados potenciadores de diferentes análises. No caso vertente, trata-se de apresentar alguns dados e de proceder a um despretensioso e singelo estudo das representações dos sujeitos envolvidos neste exercício a propósito de determinada expressão. Estes constituem dois grupos distintos: de um fazem parte professores dos 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico, bacharéis, com variados níveis etários e diferentes posicionamentos na carreira docente (desde o terceiro escalão aos de fim de carreira). São 79 os sujeitos deste grupo; o outro é formado por 21 indivíduos, alunos do último ano de um curso de formação inicial de professores, de diversas variantes. Para além da apresentação crua de alguns dados curiosos, interessa-me, neste caso concreto, descortinar eventuais correlações significativas entre as representações que os dois grupos têm acerca dos mesmos termos. Escolhi os termos “escola actual” e “criança”. Assim, como já se disse, cada um dos elementos dos dois grupos expressou espontaneamente, em condições de resposta semelhantes, a primeira ideia que lhe surgiu sobre aqueles (e outros) vocábulos, os quais lhes foram dados apenas no momento do exercício (desconhecidos até então).
- Ser idoso hojePublication . Martins, RosaO idoso tem sido encarado de formas diferentes ao longo dos tempos e nas diversas culturas. Por exemplo nas sociedades Orientais é-lhe atribuído um papel de dirigente pela experiência e sabedoria. Nas sociedades Ocidentais, apesar de ter sido considerado, até há algum tempo atrás, como um elemento fundamental na sociedade, pelos seus conhecimentos e valores para as populações mais jovens, actualmente tem uma imagem e um papel social quase insignificante, sendo a diminuição das suas capacidades, num contexto de produtividade, um dos factores mais referenciados. Por outro lado, o idoso, por usufruir de reformas e pensões muito baixas, viver muitas vezes em habitações degradadas e ter grandes despesas com a saúde, fica numa posição social muito vulnerável à precariedade económica. O idoso é ainda vulnerável à exclusão social, pela condição de reformado, sem relação com o trabalho e com os colegas, pela dificuldade de comunicação com as gerações mais jovens, pelo isolamento em relação à família, pela perda de autonomia física e funcional e ainda pelas dificuldades da adaptação às novas tecnologias (Sílvia, 2001).
- Entre símbolos e vozes: o dialogismo nos contos orais no vale do juruáPublication . Araújo, Júlio César de; Araújo, JordeanesO presente artigo analisa o conto oral em suas diversas manifestações simbólicas.Trata-se de um estudo realizado na região do Alto Juruá, nos recantos amazônicos de Guajará, no Amazonas e Cruzeiro do Sul, no Acre. O texto apresenta a influência do conto oral sobre o imaginário local e como este absorveu elementos do imaginário para se construir. O conto é analisado em seus universos simbólicos, procurandose compreender como estes símbolos são usados para ensinar regras morais, sociais, políticas e éticas no contexto amazônico.
- Pacto niilista - um olhar crítico sobre a sociedade moderna e as instituições "domesticantes" que a sustentamPublication . Faria, Rogério Caetano deNão sou cético, nem místico, nem cientificista ou cultuador da metafísica. Não ergo bandeira alguma. Nenhuma causa me apetece. Sou minha própria tribo. “Todas as minhas esperanças estão em mim” (TERÊNCIO in MONTAIGNE, 1998, p. 39); “nada possuo senão a mim mesmo, e essa é uma posse em parte imperfeita e emprestada” (MONTAIGNE, 1998, p. 39-40). Sou um mitolomicida, um assassino de ídolos. Sintome fascinado pela subversão, obcecado pela heresia, apaixonado pelo novo, nauseado pelo velho e caquético. Minha alma permanece eufórica enquanto depara-se com o desconhecido. Não tenho apego por elemento de gênero algum. Encerro todas as convicções na minha inteira falta delas. As coisas só me são definitivas por enquanto! Traço minha própria sorte. Faço meu próprio destino. Sou casmurro. Sou niilista. O niilismo navalhante dos sem-pátria, sem-deuses, sem nada. O niilismo de quem paradoxalmente entende o tudo a partir do nada; de quem sabe exatamente do que foge, mas não o que procura (MONTAIGNE, 1998, p. 45). Sinto-me o próprio Quincas confidenciando o humanitismo a Cubas (ASSIS, 1999). Encarno toda a dor de Arthur 1 . Visto a necrofilia de Augusto 2 Quem sabe esteja entre os homens raros, nascidos . póstumos, que atendem ao chamado de Friedrich 3 Não percorro a estrada do . pensamento com leveza, como faria a meiga bailarina inspirando encanto e suavidade ao interpretar alguma obra clássica. O meu caminho é árduo. Não atravesso a linha da vida com candura e nem vivo molemente. Sou premido por sentimentos funestos. “A podridão me serve de evangelho” (ANJOS, 1997, p. 42). Sobrevivi às sete solidões, e isso é para poucos. Poucos são os que conhecem a grande dor; a dor que não se entende, vive-se. Ciente de minha incoerência, passo agora a ponderar sobre o imponderável. Quero falar tudo sobre o nada, pois “ama-se a vida, mas o nada não deixa de ter o seu lado bom” (VOLTAIRE in SCHOPENHAUER, 2000, p. 63). Desacato todas as autoridades nesse instante. Todos os demônios me pertencem nessa hora.
- Projecto industrial de uma unidade de enchimento de água mineralPublication . Landeiroto, Ana; Monteiro, Andreia Paulino; Guiné, RaquelA partir do trabalho realizado no âmbito da disciplina de Seminário de Projecto da Licenciatura em Engenharia das Indústrias Agro-Alimentares, apresenta-se um pequeno resumo do projecto de uma unidade industrial para enchimento de água mineral, com uma capacidade de produção de 50 milhões de litros anuais. Para a realização deste trabalho efectuaram-se diversos estudos, que incluíram uma breve análise económica, a partir da qual se verifica a viabilidade deste projecto.
- Contributo para a identificação e caracterização do tecido empresarial do sector alimentar na região Dão LafõesPublication . Capelas, Sílvia; Ferreira, Dulcineia; Brito, Manuel; Guiné, RaquelO presente trabalho foi realizado com o intuito de efectuar uma pesquisa que permitisse identificar e estudar o tecido empresarial do sector alimentar na Região Dão Lafões. Os objectivos desta pesquisa incluem a averiguação de quais os sectores de actividade económica predominantes nesta região, qual o seu o mercado alvo, a sua dimensão, respectivos recursos humanos e suas qualificações. Para conseguir atingir os objectivos foram efectuadas pesquisas bibliográficas e consultados alguns web sites, tendo-se também elaborado um questionário ao qual responderam várias empresas do sector alimentar. Com a elaboração deste trabalho pôde concluir-se que o sector de actividade mais representado nesta região é a distribuição e o menos representado é o sector do controlo da qualidade
- Qualidade dos cuidados de saúdePublication . Ribeiro, Olivério de Paiva; Carvalho, Fernando M.; Ferreira, Luís Miguel; Ferreira, Paulo JorgePara se garantir a qualidade nos cuidados de saúde é necessário conhecer as principais componentes do conceito de qualidade, elaborar um programa de garantia da qualidade, avaliar de uma forma sistemática a execução do programa e definir o modelo conceptual a aplicar. A qualidade deve ser entendida como o produto final de uma cadeia, rede de trabalho, onde actuam diversos prestadores, com diversos níveis de formação, mas em que todos eles contribuem para o resultado final.