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- A relação de ajuda durante os ensinos clínicos de enfermagem em pediatria : perceção dos estudantes e dos acompanhantesPublication . Maia, Maria Lucinda Amaral Lopes Ferreira; Rocha, Amarílis Pereira; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: Na formação em Enfermagem são contemplados ensinos clínicos que implicam considerável esforço dos estudantes, de quem os orienta e dos clientes. Na Pediatria, em que cuidar pressupõe valorizar a participação efetiva da família, é numa tríade que se estabelecem as relações interpessoais. O estudante é um interveniente ativo nesse processo relacional. Objetivos: Analisar a perceção dos estudantes de enfermagem e dos acompanhantes das crianças sobre a relação de ajuda (RA) desenvolvida durante o ensino clínico em pediatria; identificar fatores influenciadores das relações interpessoais estabelecidas entre estudantes enfermagem e acompanhantes das crianças; analisar a relação entre a perspetiva dos estudantes e acompanhantes das crianças sobre a RA desenvolvida durante o ensino clínico; identificar sentimentos experienciados pelos estudantes e acompanhantes no processo relacional de prestação de cuidados. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo, correlacional, realizado numa amostra não probabilística, intencional por conveniência, com 139 estudantes enfermagem e 73 mães de crianças internadas. Utilizou-se um questionário, que integra a caraterização sociodemográfica, formativa e clínica e o Inventário de Relações Interpessoais Barrett-Lennard (BLRI), que avalia a RA em quatro dimensões. Resultados: As dimensões de RA, Nível do Respeito, Compreensão Empática e Incondicionalidade do Respeito são pontuadas positivamente pelos estudantes e mães. O desempenho de Congruência é avaliado negativamente pelas mães enquanto os estudantes se avaliam positivamente. Prevalecem os sentimentos negativos referenciados pelos estudantes e os sentimentos positivos pelas mães. Conclusões: A perceção da RA é influenciada por variáveis como idade, residência, estado civil, local ensino clínico, escola e ano de curso dos estudantes e as variáveis residência, nível escolaridade, estado civil e situação laboral das mães. Todas as dimensões estabelecem relação de dependência com o grupo de estudantes e mães. A perceção dos estudantes sobre a RA é positiva, a perceção das mães quanto ao desempenho dos estudantes também é positiva, com exceção na Congruência. Palavras-Chave Cuidados de Enfermagem; Relação de Ajuda; Estudantes de Enfermagem; Acompanhantes de crianças hospitalizadas.
- Segurança infantil : observação da criança no transporte automóvelPublication . Brunhoso, Maria Germana Sousa; Costa, Maria da Graça Ferreira AparícioEnquadramento: Os acidentes rodoviários são uma das principais causas de morte nas crianças em Portugal. O uso correto dos sistemas de retenção para crianças no transporte automóvel contribui para a diminuição de lesões em caso de acidente. Objetivo: Analisar se as variáveis sociodemográficas, os comportamentos e conhecimentos do condutor têm influência na proteção da criança enquanto passageira do automóvel. Métodos: Estudo descritivo-correlacional de corte transversal e de abordagem quantitativa. Na recolha de dados utilizou-se um questionário-entrevista elaborado para o efeito. O estudo decorreu de maio a junho de 2014 nas imediações de um centro escolar da cidade de Vila Real, numa amostra de 119 condutores e 152 crianças. Resultados: Os resultados do estudo evidenciam que o transporte é feito maioritariamente pela mãe (92,8%), entre as variáveis sociodemográficas do condutor e os comportamentos de segurança, não se verificam diferenças estatísticas significativas (p>0,05). A maioria da amostra expressa ter conhecimentos de segurança (66,4%). Na observação do transporte das crianças no automóvel, grande percentagem (70,4%) utilizava sistema de retenção para crianças, 27,6% utilizava cinto de segurança, e 2,0% viajavam sem qualquer proteção. Verificou-se proteção adequada no transporte da criança no automóvel em 51,3%. Pela análise inferencial apurou-se que as mães, os condutores com idade ≤ 40 anos, com profissões intelectuais e científicas e com maiores habilitações literárias, influenciam de forma significativa a proteção adequada da criança no transporte automóvel. Conclusões: Pela análise dos resultados, verificamos que o uso de sistemas de retenção para crianças é elevado, no entanto, a intenção de proteção é superior à proteção efetiva, o que evidencia a necessidade de se dar continuidade ao aconselhamento nesta área prioritária da promoção da segurança infantil. Palavras-chave: Criança, segurança, acidentes de trânsito, sistemas de proteção para crianças.