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- Bullying nos estudantes do 6º ao 7º ano da Escola Municipal Casinha FelizPublication . Silva, Josefa Ramos da; Cabral, Lídia do Rosário; Duarte, João CarvalhoIntrodução: O bullying tem provocado debates no campo da educação, uma vez que um lugar de aprendizagem não pode ser permeado por ocorrências de violência. Pretendemos com este estudo investigar as características dos atos de bullying ocorridos entre crianças e adolescentes em uma escola municipal da cidade de Igaci-AL. Tendo como objectivos específicos; a) apresentar uma revisão teórica referente ao fenómeno bullying no contexto escolar; b) analisar as abordagens de vários autores a respeito da temática no campo da educação; c) conhecer a prevalência do bullying em crianças e adolescentes a partir de questionário auto-aplicável no 6º e 7º ano da escola municipal Casinha Feliz; d) conhecer a opinião dos professores da escola municipal Casinha Feliz sobre comportamentos de bullying; e) conhecer a opinião dos alunos da escola municipal Casinha Feliz sobre comportamentos de bullying. De acordo com (Beane,2010; Hamilton, Newman, Delville,& Delville,2008: Lopes, 2005; Nogueira, 2005; Silva,2010), Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo, efectuou guião de entrevista que foi aplicada a 7 professores da escola municipal Casinha Feliz, e um questionário auto-aplicável a 125 alunos do 6º e 7º ano da escola municipal Casinha Feliz. Resultados: Através da análise da entrevista foi possível concluir que a maioria dos professores já presenciara casos de bullying, sendo a agressão psicológica a mais comum, conhecer as consequências negativas, já tentar prevenir e combater, embora reconheçamos que por vezes as atitudes do professor podem ser desencadeadas pelo conhecimento sobre o assunto. Pela aplicação e análise do questionário dos professores verificamos que a maioria já observou, 72% a usar termos pejorativos, 42% ameaça física, 57,14% aumentar o nível de dificuldade de provas como forma de intimidação, 71,43% faltas como castigo, 57,14% desvalorização, 28% comentários preconceituosos, 72,44% ironizar, 42,32% discriminar,72,43% comentários públicos, 57,14% conhece alguém que sofreu agressão, 71,43% conhece alguém que foi expulso e 57,14% foi humilhado, o tempo de serviço dos professores é de 4 a 29 anos. Da aplicação e análise dos questionários dos alunos, estes observaram que 34% dos alunos já praticaram bullying, 68% com termos pejorativos, 44% ameaça física, 28% ameaça de expulsão, 52% aumentar o nível de dificuldade, 24% faltas por castigo, 56% desvalorização, 64% ironizar, 38% discriminar, 78% comentários públicos, 83% recusa em esclarecer dúvidas, 60% agressividade, 44% transferência, 86% humilhação,86% pouco a vontade na apresentação de trabalhos. Conclusões: Os professores reconhecem pouca formação nesta temática e falta de estratégias eficientes para lidar com a mesma. Os próprios professores adotam os professores e alunos comportamentos propiciadores de desenvolvimento de bullying. De realçar que a percentagem de 30,4% de alunos que sofrem e praticam bullying é igual, embora varie de acordo com o ano que frequenta. Palavras- chave: escola, fenómeno, conhecimento, crianças e adolescentes.
- Vulnerabilidade ao estresse laboral nos gestores educacionaisPublication . Soares, Gillene de Lisboa; Cabral, Lídia do RosárioEnquadramento: A vulnerabilidade ao estresse, conjunto de fatores que levam a suscetibilidade ao adoecimento psicosocial. A vulnerabilidade ao estresse laboral, processo em que os indivíduos percebem demandas de trabalho como estresseores, as quais podem exceder sua habilidade de enfrentamento e provocar desequilíbrio no organismo. Objetivo Geral: Avaliar a vulnerabilidade ao estresse laboral nos gestores educacionais. Objetivos Específicos: Determinar a relação das variáveis sóciodemográficas (idade, sexo, estado cívil, escolaridade) influenciando a vulnerabilidade ao estresse e analisar as variáveis profissionais (concurso público ou privado, contrato, carga horária e salário) que se enquadram na vulnerabilidade ao estresse laboral. Metodologia: A pesquisa é descritiva, quantitativa e qualitativa. Na análise descritiva os dados categóricos são apresentados por tabelas e gráfico por frequência absoluta e relativas, enquanto que os dados quantitativos são apresentados por média e desvio-padrão. Estas últimas foram, inicialmente, submetidas ao teste de normalidade, comparando-as com a curva normal por meio do teste de Kolimogorov-Sminirnov (K-S), sendo todas classificadas como paramétricas. Em seguida, para comparar as médias das variáveis em relação ao escore total do QVS-23, foi realizado o Teste T de Student para amostras independentes ou análise de variância. Para analisar a associação entre as variáveis e a presença de vulnerabilidade ao estresse foi utilizado o teste do qui-quadrado de Peason (X2). Resultados: Na análise de regressão linear múltipla foi ajustada as variáveis escolaridade e situação funcional. Quanto a escolaridade, tomando como base os indivíduos com mestrado, aqueles que tinham apenas ensino superior e especialização estavam em situação de pior percepção de estresse, ou seja, aparentemente uma maior escolaridade pode significar um efeito protetor quanto a maior vulnerabilidade ao estresse. Neste sentido, considerando o valor do coeficiente de determinação (ß), o fato de ter especialização ou apenas ensino superior faz com que o escore da Escala QVS-23 seja elevado, na média em nove pontos. Em relação à situação funcional, encontrou-se que apenas a categoria contratado foi fator preditivo do escore total da Escala QVS-23; sugerimos que essa categoria tem, em média sete pontos mais do escore QVS-23 que os indivíduos quem são efetivados. Conclusão: Os resultados analisados da amostra constatou que, a ocorrência a vulnerabilidade ao estresse laboral é, de (36,3%), considerando o ponto de corte de 43 pontos, conforme a escala 23 QVS. Concluimos, portanto, a vulnerabilidade ao estresse laboral esteve estatisticamente associada à variável socio demográfica (escolaridade) e profissional (situação funcional) identificando essas variáveis como fator de risco, no ambiente de trabalho. Contudo, o número de observação não impede afirmar com certeza o fenômeno observado. A condição de trabalho vivenciada pelos profissionais no contexto escolar implica em considerável prevalência pelos gestores de estresse laboral, com repercussões biopsicossociais. Espera-se com os resultados deste estudo, possa beneficiar os trabalhadores. Palavras-chave: Vulnerabilidade, Vulnerabilidade ao Estresse, Estresse, Estresse Laboral, Gestores Educacionais.