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- Dificuldades no aleitamento maternoPublication . Sousa, Ana Sofia Barradas de; Ferreira, Manuela Maria ConceiçãoEnquadramento: Apesar de o leite materno ser globalmente aceite como o alimento mais completo e efetivo para assegurar a saúde do bebé, além dos claros benefícios para a mãe, continua-se a verificar que a taxa de amamentação está ainda longe da pretendida. Objetivos: Identificar a evidência científica dos determinantes da interrupção do aleitamento materno aos 6 meses de vida do bebé. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura sobre as dificuldades que levam à interrupção do aleitamento materno aos 6 meses de vida do bebé. Efetuou-se uma pesquisa na PUBMED, The Cochrane Library, Scielo e Google Académic de estudos publicados entre janeiro de 2010 a outubro de 2015, partindo dos critérios de inclusão previamente definidos, os estudos selecionados foram posteriormente avaliados. Dois revisores avaliaram a qualidade dos estudos a incluir, utilizando a grelha para a avaliação crítica de um estudo. Após a avaliação crítica da qualidade, foram incluídos no corpus de estudo 4 artigos com scores entre 87.5% e 95.0%. Resultados: Como metasíntese e seleção da análise dos artigos, inferiu-se que os fatores que levam à interrupção do aleitamento materno aos 6 meses de vida do bebé são: as preocupações com a lactação, perda de peso do bebé, doença da mãe ou a necessidade de tomar medicação, bloqueio dos ductos mamários, problemas relacionados com a gestão psicossocial, conflitos no seu estilo de vida, o posicionamento e pega inadequados, queixa de leite insuficiente ou fraco, dor à amamentação, fissuras, ingurgitamento mamário, a ansiedade materna e o choro da criança. Conclusões: Perante a evidência científica, as causas de abandono do aleitamento materno são multifatoriais e estão associadas à mãe, ao bebé e à saúde. A promoção do aleitamento materno exige programas de educação baseados na evidência, contribuindo para melhoria dos índices nacionais de prevalência da amamentação até, pelo menos aos 6 meses de vida do bebé, que se deseja cada vez mais consentânea com as melhores práticas internacionais. Palavras-Chave: Aleitamento materno; Dificuldades; Interrupção.
- Perceção dos professores de ciências face à inclusão de alunos com necessidades educativas especiaisPublication . Matos, Carla Marisa de Jesus; Cardoso, Ana Paula; Novais, AnabelaA introdução de abordagens mais diversificadas no ensino e, em particular, nas ciências, bem como a generalização da “escola para todos” constituem duas mudanças essenciais na escola atual, desencadeando uma necessária reorganização das formas de trabalho e um novo papel atribuído ao professor. Desta forma, os docentes deverão desenvolver práticas educativas centradas na construção de novas estratégias de ação e novas formas de encarar e resolver os problemas, adequadas a todos os perfis dos alunos, sem discriminação entre alunos com ou sem Necessidades Educativas Especiais (NEE). Por isso, é fundamental apostar na formação contínua dos professores e capacitá-los para desenvolverem estratégias mais eficazes, criativas e inovadoras de ensino. Só assim os professores se sentirão parte integrante e impulsionadora da mudança, na promoção da verdadeira Educação para Todos. Neste sentido, procurámos aferir se os professores de ciências têm uma perceção das suas práticas consonantes com a filosofia da escola inclusiva ou, pelo contrário, se têm uma perceção mais próxima de um modelo conservador e segregador de ensino. Para tal, foi levada a efeito uma investigação descritiva, analítica e transversal, enquadrada num paradigma quantitativo, com o recurso a um inquérito por questionário. A mesma abrangeu um total de 88 professores de ciências de vários agrupamentos de escolas do concelho de Viseu. Os dados obtidos foram alvo de análise estatística descritiva e inferencial. Em relação aos resultados da pesquisa, apurámos que os professores têm uma perceção das suas práticas comprometidas com a inclusão e que a resposta à diversidade está a ser desenvolvida através do recurso à diversificação pedagógica, à aprendizagem cooperativa que se estabelece na sala de aula e à colaboração entre os profissionais envolvidos no processo educativo dos alunos. No entanto, os inquiridos destacam necessidades de formação para atender às particularidades e especificidades apresentadas pelos alunos. No que concerne às abordagens de ensino adotadas, constata-se que a perspetiva de ensino por descoberta é aquela que os docentes referem ser a mais utilizada. Todavia, verifica-se que os professores que afirmam utilizar a perspetiva de ensino por pesquisa, ou seja, a perspetiva de ensino mais atual e inovadora, são os docentes que apresentam uma perceção mais inclusiva.