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- Autodeterminação e Transição para a Vida Pós EscolarPublication . Antunes, Raquel do Carmo Pereira; Felizardo, Sara; Ramalho, HenriqueTendo em conta os temas debatidos na atualidade sobre a qualidade de vida de pessoas com deficiência/incapacidade surgiu o interesse de investigar uma das suas dimensões, a Autodeterminação. Este estudo tem como objetivo primordial conhecer as perceções de autodeterminação (e respetivas dimensões) dos jovens envolvidos em programas de Transição para a Vida Pós Escolar (TVPE) e, em que medida existem diferenças significativas na autodeterminação, em função do género, idade, participação em PIT e do envolvimento em atividades de tempo livre. Trata-se de um estudo que se insere no quadro da abordagem quantitativa, especificamente de caráter exploratório. Na presente investigação foi utilizada uma amostragem não probabilística, por conveniência, composta por 32 alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), de carácter permanente, dos quais 12 dos alunos beneficiam da medida educativa Currículo Específico Individual (CEI), integrando, assim, programas de TVPE, contemplados nos Planos Individuais de Transição (PIT), e 20 alunos integram outras medidas do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro. O instrumento de recolha de dados foi a Escala de Avaliação de Autodeterminação (EAA), traduzida e adaptada da Escala ARC-INICO de Evaluación de la Autodeterminación (Verdugo, Gómez-Vela, Badia, González-Gil, & Calvo, 2009). A sua tradução e adaptação são também parte integrante do estudo preliminar desta investigação. Os resultados obtidos indicam que, no que respeita às variáveis sociodemográficas, apenas se encontraram diferenças estatisticamente significativas nas atividades de tempo livre; nas dimensões da Autodeterminação apenas na subescala de Autoconhecimento os alunos com PIT (integrados em programas de TVPE) mostram resultados superiores aos alunos sem PIT. As análises apresentadas levam-nos a concluir que é necessário prosseguir com estudos mais refinados de adaptação do instrumento EAA, com amostras maiores, de forma a corresponder à realidade nacional. Na mesma linha é importante continuar esta linha de investigação, permitindo conhecer o perfil dos alunos com NEE quanto à sua Autodeterminação e traçar estratégias e programas de promoção da mesma.