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- Eficácia dos programas para prevenção da violência a profissionais de saúde em serviço de urgência : uma revisão sistemática da literaturaPublication . Tavares, Maria da Graça Pereira; Ribeiro, Olivério de PaivaA violência no local de trabalho é uma questão global com sequelas organizacionais e individuais significativas. O sistema de saúde tornou-se complexo, o doente mais informado/exigente, os profissionais de saúde sofrem as manifestações de descontentamento/violência. Estabelecemos como objetivos determinar a eficácia dos programas para prevenção da violência a profissionais de saúde em serviço de Urgência, determinar qual (ais) o (s) que mais se adequa (m) à prática clínica em Portugal, e determinar a prevalência e descrever os episódios de violência a profissionais de saúde em serviço de Urgência. A realização da revisão sistemática da literatura seguiu os princípios propostos pelo Cochrane Handbook, efetuou-se em 3 bases de dados, num período de 10 anos. A análise crítica, extração e síntese dos dados efetuou-se por dois investigadores isoladamente. Dos 366 títulos analisados, 18 cumpriram os critérios de inclusão dos quais 6 envolviam programas de prevenção de violência. Um Programa de treino de gestão da raiva nos Enfermeiros diminuiu o número de incidentes violentos. Criou-se uma Comissão Interprofissional que assegurou a adoção e implementação de Programas de Prevenção. Um Programa aumentou a notificação de incidentes violentos pela avaliação, educação e elaboração de relatórios concisos. Um Programa instituiu Seguranças permitindo que os Enfermeiros se concentrassem nos cuidados. Um Programa educacional permitiu uma aquisição significativa de conhecimentos. As taxas de violência física, verbal e assédio sexual são elevadas, sendo a verbal/psicológica a mais frequente. Concluímos que são imprescindíveis medidas preventivas, multi-componentes, padronizadas, ajustadas a cada contexto, envolvendo equipas multidisciplinares. Descritores: Violência; Serviço de Urgência; Enfermagem; Avaliação de Riscos.
- Perceção e atribuição de significado dos cuidadores às vivências de dor na criançaPublication . Silva, Maria Isabel Oliveira; Silva, Ernestina Maria Veríssimo Batoca; Carvalhais, Maribel DominguesO alívio da dor é uma das maiores preocupações dos cuidadores das crianças (Rossato, Angelo, & Silva, 2007). Apesar dos indicadores comportamentais que os cuidadores identificam, existem ainda algumas dificuldades para a avaliação e adoção de medidas de alívio da dor na criança ﴾Bernardes & Castro, 2010﴿. Este trabalho tem como principal objetivo identificar as experiências dos cuidadores face à dor na criança que recorre ao serviço de urgências. Quanto à metodologia utilizada este é um estudo qualitativo, exploratório-descritivo e fenomenológico, numa amostra de 16 cuidadores de crianças com idades entre os 3 e os 10 anos, que recorreram ao Serviço de Urgências Pediátricas de um Centro Hospitalar da Zona Centro de Portugal, entre fevereiro e março de 2016, por situação de dor. Utilizamos a entrevista semiestruturada e efetuamos análise de conteúdo. Como principais resultados verificamos que a dor musculosquelética e a relacionada com otorrinolaringologia são apontadas como motivo de ida à urgência por 44.1% dos cuidadores. As queixas álgicas e as alterações de movimentos e posturas corporais são os significados de dor que os cuidadores mais referem (31.5%). As medidas farmacológicas foram referidas em 69.3%, sendo a combinação destas e das medidas não farmacológicas referidas por 25.2%. Apuramos que 50% dos cuidadores não têm informação suficiente para administrar medicação à criança com dor. Apesar dos vários estudos já desenvolvidos acerca da temática de dor nas crianças, verificamos que não existem estudos que analisem de que forma os cuidadores percecionam a dor nas crianças. Com o estudo ficamos a compreender as experiências dos cuidadores no cuidar da criança com dor. É necessário melhorar a capacitação dos cuidadores nos processos de transição à doença e aumentar o nível de literacia sobre a dor, dando maior ênfase ao papel do enfermeiro nestas áreas. Palavras-chaves: Criança; Cuidadores; Dor.
- Prevenção de acidentes domésticos na criança : comportamento parentalPublication . Ramos, Teresa Maria Cruz Fernandes; Costa, Maria Isabel Bica Carvalho; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: Os comportamentos dos pais cada vez mais interferem na prevenção de acidentes domésticos e de lazer nas crianças, pois são eles que passam a maior parte do tempo com as crianças. Isso implica especial atenção sobretudo para as que se encontram na faixa etária dos zero aos seis anos, cujo desenvolvimento é rápido e sempre influenciado pelo ambiente que as rodeia. Objetivos: Identificar os comportamentos dos pais face à prevenção de acidentes domésticos na criança; determinar as variáveis sociodemográficas que têm repercussões nos comportamentos dos pais face à prevenção de acidentes domésticos na criança; analisar a influência das variáveis contextuais à criança e contextuais de acidentes domésticos e de lazer persecutórias dos comportamentos dos pais face à prevenção de acidentes domésticos na criança. Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 120 pais de crianças que recorreram ao serviço de pediatria, consulta externa de pediatria e urgência pediátrica num hospital da zona norte do país. Recorreu-se a um questionário de autopreenchimento, elaborado para o efeito (ad hoc), que comporta questões de caracterização sociodemográfica, questões relativas à criança, aos acidentes domésticos ou de lazer e referentes ao comportamento dos pais face à prevenção de acidentes na criança. Resultados: Os pais têm em média 35,6 anos de idade e as mães 33,3 anos, a maioria coabita com companheiro(a) (74,2%), em meio urbano (56,7%). Maioritariamente as mães (40.8%) possuem o Ensino Superior e os pais (44,9%) Ensino Básico. As crianças na sua maioria (44,2%) tem idade igual ou superior a 3 anos, 91,7% vivem com os pais, 54,2% têm irmãos e 55% residem em meio urbano com condições sanitárias adequadas. Todas as crianças fazem vigilância de saúde, na sua maioria saudáveis (72,3%) e com número de horas de sono adequado (87%). Das crianças (14,2%) que sofreram acidentes, o tipo mais comum foi as quedas, seguindo-se os cortes e as queimaduras, em casa, na presença dos pais. As mães com idade ≥ 41 anos relatam comportamentos pouco adequados na prevenção de acidentes domésticos (p=0.045). Os pais que coabitam com companheiro revelam melhores comportamentos na prevenção de acidentes (p=0.031) e os pais cujos filhos sofreram um acidente revelaram um comportamento preventivo pouco adequado (p= 0.033) com relevância estatística. Conclusão: Os resultados apontam para a necessidade de continuar a preparar os pais para desenvolverem estratégias e medidas de prevenção adequadas para que as crianças, desde que nascem estejam seguras no ambiente domiciliar. Palavras-chave: Acidentes domésticos; crianças; comportamento parental.