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- Percurso formativo em educação pré-escolar e ensino do 1º ciclo do ensino básico : um estudo sobre a utilização de materiais naturais pelas criançasPublication . Neto, Flavia Daniela dos Santos; Figueiredo, Maria PachecoO presente Relatório Final de Estágio, desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada, do plano de estudos do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, compreende duas partes distintas. A primeira parte deste relatório foca-se nas intervenções ao longo das PES, fazendo-se uma reflexão e análise de todo o trabalho desenvolvido em ambos os contextos. A segunda parte trata o trabalho investigativo. Assim, com a elaboração deste estudo pretendeu-se realizar uma investigação sobre a utilização de materiais naturais pelas crianças. Sendo que, ao longo da investigação, desejou-se dar resposta a esta questão, tendo como objetivo principal compreender a utilização pelas crianças dos materiais e as suas criações, assim como perceber em que medida a intervenção da educadora pode influenciar as suas escolhas. Tratou-se de um estudo de caráter qualitativo, sendo uma investigação sobre as próprias práticas. Como tal, foi usado, como recolha de dados, a observação participante, as notas em diário de bordo e registos áudio e fotográficos. Os resultados ajudam na compreensão das propriedades que os materiais naturais apresentam e como podem ser mobilizados para as aprendizagens das crianças e para o seu desenvolvimento a nível criativo e na relação com o meio.
- Alienação parental : contributos e perspetivas de diferentes profissionaisPublication . Oliveira, Liliana Catarina Pereira de; Ribeiro, Esperança Jales; Cordeiro, LeandraO fenómeno da Alienação Parental é de extrema complexidade daí, tornar-se imprescindível compreender que este é um tema transversal, que deve ser refletido com diferentes profissionais, de modo a obter respostas eficazes na prevenção e intervenção face a este tipo de situações. Com isto, o presente estudo tem como objetivos caraterizar e contextualizar este fenómeno, verificar e identificar as consequências que advêm dos casos de alienação parental, refletir sobre a legislação portuguesa comparando-a com a de outros países, analisando especificidades e identificando eventuais lacunas. Para o efeito, para além do enquadramento concetual sobre a problemática, promoveu-se uma investigação empírica assente numa abordagem metodológica qualitativa com recurso à técnica de focus group que contou com a participação de diferentes profissionais nomeadamente um advogado, um professor, um assistente social e um psicólogo. A escolha deste tipo de estudo, deve-se ao facto de permitir abordar a ação dos diferentes profissionais face a processos de alienação, refletir sobre o trabalho articulado desses profissionais, observar que tipo de atitudes se devem promover neste tipo de matérias e verificar se há ou não consenso quanto às caraterísticas e perceções daquilo que pode ser considerado alienação parental. Observou-se ao longo da realização deste estudo, que a alienação parental acontece em situações de conflito/rutura familiar e depreende-se que é uma situação bastante complexa que passa pela instrumentalização da criança por parte dos progenitores com o sentimento de se vingar do outro, o que implica inúmeras consequências para a criança ao nível emocional, cognitivo e socioafetivo. Isto exige muita mediação familiar e consciencialização da sociedade para intervenir/prevenir e tentar resolver este processo. Conclui-se assim, que ainda há muito para fazer em relação ao fenómeno de alienação parental, ao nível da prevenção e intervenção junto da sociedade, mas também em relação aos diferentes tipos de profissionais intervenientes neste tipo de situações, nomeadamente os que trabalham na área do direito onde se verifica a necessidade de melhorar a formação sobre o desenvolvimento da criança de modo a que estes estejam capazes de melhor analisar e adequar as respostas a cada caso com base nesses conhecimentos.
- A importância da comunicação como determinante da qualidade e da segurança na prestação de cuidadosPublication . Consciência, João Rui Bento; Duarte, João Carvalho; Ferreira, Manuela Maria ConceiçãoEnquadramento: A segurança do doente tem um carácter multidimensional e multidisciplinar que exige abordagens sistémicas e integradas que viabilizem a consecução de planos de melhoria da qualidade dos cuidados e, consequentemente, a garantia da segurança dos doentes nas organizações de saúde. No âmbito da sua índole multidimensional a OMS evidencia a importância da qualidade da interação e da comunicação como determinantes da qualidade e da segurança na prestação dos cuidados de saúde. Objetivo: Analisar qual a perceção dos enfermeiros, sobre a comunicação como determinante da qualidade e segurança dos cuidados de saúde. Método: Este estudo, de carácter quantitativo, descritivo/correlacional, analítico e transversal, realizou-se numa amostra de 138 enfermeiros. Foi utilizada a escala Avaliação da Cultura de Segurança do Doente em Hospitais (Eiras, 2011), e a Escala de Competências de Comunicação Clinica (ECCC) validada por Ferreira; Silva & Duarte (2016) para avaliação das competências comunicacionais. Resultados: Os inquiridos têm uma idade média de 32.51 anos, com um desvio padrão de 7.958. São maioritariamente do sexo feminino (77.54%) com licenciatura (94.4%) e tem, em média 9.41 anos, de experiência profissional. A idade, o estado civil, a experiência profissional não influenciam a cultura de segurança do doente. Após a análise inferencial através de uma regressão múltipla multivariada, registamos que todas as variáveis manifestas (Anos experiencia profissional, recolhe informação, partilha Informação e permite terminar o diálogo) registam valores significativos. Aferimos que a dimensão permite terminar o dialogo apresenta maior peso preditivo em relação à cultura de segurança no que diz respeito a frequência de notificação, comunicação e feedback acerca erro e aprendizagem organizacional – melhoria continua. Quanto maior os anos de experiencia profissional menor a resposta ao erro não punitiva. Conclusão: Os resultados apontam para a importância da comunicação sobre algumas variáveis na cultura de segurança do doente. Esta realidade circunscreve-se de novos pressupostos e atitudes, profissionais que têm que acompanhar, em tempo útil, a evolução do conhecimento, garantindo comunicação enfermeiro / utente eficaz e práticas de cuidados seguras, com garantia de qualidade dos cuidados prestados. Palavras-chave: Cultura de segurança, Enfermagem, Qualidade de cuidados, Comunicação.
- Perceção da cultura de segurança pelos profissionais de saúde em obstetrícia e ginecologiaPublication . Sousa, Bebiana Borges de; Ferreira, Manuela Maria Conceição; Duarte, João CarvalhoIntrodução: A segurança do doente, enquanto componente da qualidade dos cuidados de saúde, tem assumido grande relevância nas políticas de saúde. A notificação do erro deve ser encarada como uma oportunidade de melhoria. Também os desequilíbrios no bem-estar profissional interferem na qualidade dos serviços prestados. Objetivo: Descrever a perceção dos profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) sobre a cultura de segurança do doente no DOG. Metodologia: Estudo de natureza quantitativa, transversal e descritivo-correlacional. O instrumento de recolha de dados é constituído pelo questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture (AHRQ, 2004), a Escala Satisfaction with life scale (Dinner et al., 1985) e questões sociodemográficas e profissionais, aplicado a uma amostra de 121 profissionais de saúde. Resultados: A amostra é constituída maioritariamente por profissionais de saúde do sexo feminino (90,9%), com a categoria profissional de enfermeiro (89,3%) e com o grau de licenciado (86,0%). Do total da amostra, 66,9% não notificou qualquer evento ou ocorrência nos últimos 12 meses, 50,4% considera o grau de segurança do doente como aceitável e 45,5% como muito bom. A dimensão “trabalho em equipa” foi a que obteve isoladamente o valor mais positivo, contudo não se evidencia como ponto forte. As dimensões consideradas problemáticas são: “Resposta ao erro não punitiva”, “Profissionais”, “Frequência da notificação de eventos” e “Apoio à segurança do doente pela gestão”, com necessidade de intervenção prioritária. A satisfação com a vida estabelece uma relação preditiva com a perceção da cultura de segurança, com maior significado para a dimensão “Resposta ao erro não punitiva”. Conclusões: A cultura de segurança do doente no Departamento de Obstetrícia e Ginecologia, percecionada pelos participantes no estudo, caracteriza-se como uma cultura de receio de resposta punitiva ao erro. A segurança de qualquer organização deve ser uma preocupação central e vista como um processo evolutivo, permeável à implementação de medidas corretivas e influenciada por variáveis sociodemográficas, profissionais e pelo grau de satisfação com a vida dos profissionais de saúde. Palavras-chave: segurança do paciente; cultura; qualidade de assistência à saúde; erros médicos; saúde materna.
- Ganhos de funcionalidade pós-trombólise no doente com acidente vascular cerebral isquémicoPublication . Ribeiro, Susana Mendes; Martins, Maria da Conceição AlmeidaIntrodução: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morbilidade e mortalidade, sendo a segunda causa de morte em Portugal. O AVC é um evento de início súbito e catastrófico caracterizado por sinais clinicos focais, causados por uma interrupção ou diminuição do débito sanguíneo no cérebro, com duração superior a 24 horas. Com a aprovação da terapêutica fibrinolítica nas primeiras 3 horas após instalação de AVC isquémico, é necessário o acesso expedito destes doentes àquela terapêutica, sendo fundamental o encaminhamento para uma Unidade de AVC equipada e com equipas multidisciplinares com experiência, de forma a otimizar os resultados, criando-se assim o conceito de Via Verde AVC. Objetivos: Caracterização sociodemográfica e clínica dos doentes com AVC isquémico, analisar a relação entre a trombólise e os défices resultantes do AVC isquémico e estudar a relação entre as variáveis sociodemográficas e clínicas na funcionalidade no doente com AVC isquémico que realiza ou não trombólise. Metodologia: Estudo comparativo, descritivo-correlacional e analítico, com abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por 203 doentes com AVC isquémico, que estiveram internados na Unidade de AVC no período compreendido entre 17 de dezembro de 2010 e 10 de julho de 2013, tendo sido ativados como Via Verde AVC no momento de admissão no SU. Como instrumento foi utilizada uma grelha de recolha de dados que integra a caracterização sociodemográfica, variáveis clinicas e a escala NIHS. Resultados: A população estudada era equitativamente distribuída entre homens e mulheres, com uma média de idades de 73,06 anos, vive maioritariamente em meio rural, provenientes do domicílio e chega ao hospital transportados de ambulância. Apenas 36,0% da amostra realizou o tratamento por trombólise, com um tempo médio de 200,08 minutos após a deteção dos sintomas. Uma vez que é expectável que a trombólise influencie a funcionalidade, optouse por fazer a análise paralelamente nos grupos de doentes que fizeram e nos que não fizeram trombólise. Em termos médios, a pontuação da NIHSS na admissão foi de 14,94 e 10,95 pontos nos doentes que fizeram ou não trombólise, respetivamente. No momento da alta hospitalar, as melhorias são claras, sendo ligeiramente maiores no grupo que fez trombólise, da ordem dos quatro pontos, enquanto no grupo que não fez trombólise foi somente de um ponto. Os doentes mais velhos apresentavam pontuação da NIHSS mais elevada em ambos os momentos. A região cerebral afetada teve consequências variáveis na funcionalidade O tempo entre o início dos sintomas de AVC e a chegada ao hospital e à realização de trombólise não teve influência no valor de NIHSS. Conclusão: Os doentes com AVC isquémico atendidos no CHTMAD no período em estudo apresentavam os fatores de risco característicos da doença – idade avançada, hipertensão, e outras doenças concomitantes que contribuem para o desencadear da doença, como a diabetes e doenças cardiovasculares. A generalidade dos doentes melhorou a sua funcionalidade dos domínios cognitivo e motor, avaliada pela NIHSS entre a admissão e a alta. Os doentes tratados por trombólise apresentaram melhorias ligeiramente superiores ao que não tiveram esse tratamento. Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral Isquémico, Trombólise, Funcionalidade, NIHSS.