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- Suplemento de zinco e ácido ascórbico no tratamento de úlcera por pressão : Revisão sistemática da literaturaPublication . Ramos, Carla Augusta Martins; Martins, Maria da Conceição AlmeidaEnquadramento: A resposta fibroblástica às úlceras por pressão é prejudicada pela depleção de proteínas e energia, resultando numa cicatrização mais lenta. Além das proteínas, algumas vitaminas e sais minerais exercem papel importante no processo de cicatrização como a vitamina A (ácido ascórbico), vitaminas do complexo B, ferro, cobre, zinco e o magnésio. Objetivo: Verificar os benefícios do suplemento de zinco e ácido ascórbico no tratamento da úlcera por pressão. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura sobre os benefícios do suplemento de zinco e ácido ascórbico no tratamento da úlcera por pressão. Efetuou-se uma pesquisa na EBSCO, Pubmed, The Cochrane Library, Scielo e Google Académico de estudos publicados entre de janeiro de 2008 a abril de 2017, partindo dos critérios de inclusão precedentemente definidos, os estudos selecionados foram depois avaliados. Resultados: Os estudos analisados confirmam que os resultados de cicatrização da úlcera por pressão apresentam a vitamina C e o zinco de modo combinado nas composições das fórmulas e não isoladamente. O suplemento de doses elevadas de vitamina C tem-se revelado como um coadjuvante na cicatrização das úlceras por pressão. Contudo, ainda há a necessidade de se realizarem estudos que comprovem uma eficácia do suplemento isolado de vitamina C e zinco no tratamento de doentes com úlcera por pressão. Conclusão: Os resultados sugerem que se desenvolva um plano individualizado de cuidados nutricionais para os doentes em risco de desenvolver ou com úlceras por pressão ou para os que já tenham úlceras por pressão. Palavras-chave: úlcera por pressão; suplemento de zinco; ácido ascórbico (vitamina C).
- Qualidade de vida em mulheres adultas mastectomizadasPublication . Rodrigues, Clara Maria Moreira Guedes; Martins, Rosa Maria LopesEnquadramento: O cancro da mama é, atualmente, a patologia oncológica com maior incidência na mulher a nível mundial. Embora o seu tratamento seja cada vez mais eficaz, na maioria dos casos acarreta perda de funcionalidade associada à morbilidade física e emocional, com impacto direto na qualidade de vida da mulher. Conhecer quais as determinantes que interferem neste contexto, permite aos enfermeiros de reabilitação dotarem-se de competências que promovam a recuperação destas mulheres. Objetivos: Avaliar o impacto da mastectomia na qualidade de vida da mulher, compreendendo a relação existente entre as determinantes sociodemográficas, clínicas e psicossociais e a qualidade de vida. Métodos/Procedimentos: Realizou-se um estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, utilizando uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 43 mulheres submetidas a mastectomia do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro – Unidade de Vila Real, seguidas em consulta de folow up de cirurgia e cirurgia oncológica. O questionário utilizado na recolha dos dados integrava três secções de caracterização sociodemográfica, clínica e psicossocial. Foram, ainda, utilizadas a Escala de Funcionalidade Familiar, a EORTC - QLQ-C30 com o suplemento BR23 e a escala da Incapacidade do braço, ombro e mão (DASH), todas testadas e validadas em Portugal. Resultados: A amostra era constituída por 43 mulheres submetidas a mastectomia com média de idade de 49,6 anos, casadas na sua maioria (74,4%), detentoras de curso superior (34,9%) e com rendimento mensal médio que variava entre 501€ e 1000€ mensais (37,2%). Constatou-se que 62,8% destas mulheres foi submetida a cirurgia mamária com esvaziamento axilar e que 69,8% realizou mais que um tratamento adjuvante. Referiram sentir dor “algumas” vezes (39,5%), e quanto a amplitude de movimento do ombro homolateral à cirurgia, verificou-se uma perda entre 10 e 22º nos movimentos de adução horizontal, abdução, flexão e extensão, e 77,7% das mulheres não realizou qualquer programa de reabilitação pós-cirúrgica. Constatou-se que a amostra evidenciava uma “boa” qualidade de vida na generalidade (M=58,13), com uma moderada funcionalidade e baixa sintomatologia, contudo, a incapacidade do braço, ombro e mão está mais presente, evidenciando uma incapacidade moderada (M=47,07). Constatou-se que a idade, a cirurgia com esvaziamento axilar, a dor, a força e a amplitude de movimento do ombro são, para estas mulheres, as determinantes significativas (p<0,05) na sua qualidade de vida. Conclusões: Apesar do número reduzido da amostra, os resultados evidenciam o impacto das determinantes clínicas na qualidade de vida destas mulheres, constituindo-se, assim, como o campo de intervenção do enfermeiro de reabilitação. Palavra-chave: mulheres, mastectomia, qualidade de vida, reabilitação.