Browsing by Issue Date, starting with "2017-07-21"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Terapia espelho no doente com hemiparesia pós AVC : revisão sistemática da literaturaPublication . Pereira, Catarina Isabel; Martins, Rosa Maria LopesIntrodução: O Acidente Vascular Cerebral é uma das principais causas de morte em Portugal e os doentes que sobrevivem a esta doença ficam frequentemente com hemiparesia e hemiplegia. Existem varias técnicas de reabilitação para recuperar a funcionalidade total ou parcial dos membros afetados, mas recentemente tem ganho destaque a técnica da terapia espelho. Objetivo: Avaliar níveis de recuperação da hemiparesia em doentes com acidente vascular cerebral após a aplicação da terapia espelho, e elaborar guidelines orientadoras na realização da terapia espelho. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Sistemática da Literatura de acordo com o método Participantes, Intervenciones, Comparaciones y Outcome (Desenlaces), tendo como questão de investigação: “Qual será o potencial de recuperação ou melhoria da hemiparesia na doente vítima de AVC após implementação da terapia-espelho?” A partir da pesquisa das bases de dados eletrónicas foram incluídos seis artigos: Siusco et al. (2008), Dohle et al. (2008), Thieme et al. (2012), Invernizzi et al. (2012), Samuelkamaleshkumar et al. (2014), Colomer, Noé e Llorens (2016). Resultados: A terapia espelho diminui o grau de paresia apresentada pelos doentes permitindo obter: um grau de espasticidade ligeiramente menor, melhorias na capacidade funcional do membro superior afetado na recuperação motora e na destreza manual, na resistência ao movimento passivo dos flexores dos dedos, na recuperação da função motora distal, na postura global, na recuperação da sensibilidade superficial e na sensação táctil, e ainda na recuperação da heminegligência visuo-espacial. Conclusão: A terapia espelho em conjunto com a terapia convencional é uma prática na intervenção do Enfermeiro de reabilitação, que traz resultados benéficos aos doentes após acidente vascular cerebral. Trata-se de uma mais-valia na recuperação motora destes doentes, que tem a vantagem de ser uma técnica simples e sem muitos custos para o doente, promovendo assim também a sua autonomia. Palavras-chave: Doente; Acidente Vascular Cerebral; hemiparesia; terapia espelho.
- Adesão ao regime terapêutico da pessoa com insuficiência cardíacaPublication . Correia, António Filipe Sousa e Silva; Dias, António MadureiraIntrodução: A Insuficiência Cardíaca (IC) representa um problema grave de saúde pública que afeta globalmente mais de 20 milhões de pessoas (Jaarsma et al., 2009). A prevalência da IC tem vindo a aumentar nos últimos anos, sendo particularmente sentida na população mais idosa. Esta tendência parece que se irá manter no futuro devido ao aumento da esperança média de vida e dos fatores de risco para esta doença. Portugal não escapa a esta realidade, apresentando valores semelhantes aos vividos no resto do mundo. Estudos têm demonstrado que o internamento da pessoa com IC geralmente está associado a práticas insuficientes de autocuidado, que decorrem de uma gestão ineficaz do regime terapêutico (Jaarsma et al., 2003; Britz & Dunn, 2009); e que conduzem a desequilíbrios na condição de saúde que estão na origem dos episódios de recursos ao serviço de urgência e internamentos (Britz e Dunn, 2009). Estes contribuem para um elevado consumo de recursos hospitalares, e aumento da despesa na saúde. Desta forma, é fundamental o desenvolvimento de competências de autocuidado nas pessoas com IC para o controlo, tratamento da doença, e para a gestão eficaz do regime terapêutico. Objetivos: Determinar a prevalência da adesão à terapêutica farmacológica e do autocuidado na pessoa com IC, e relacioná-las com diversas variáveis, tais como: sociodemográficas, clínicas, farmacológicas, apoio familiar, estilos de vida e crenças acerca da medicação. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, descritiva correlacional, analítico e transversal, realizado com 103 doentes com IC, acompanhados em consulta médica de seguimento num hospital da zona centro do país. A recolha de dados foi efetuada através de um questionário a que integrava dados sociodemográficos e clínicos, bem como as seguintes escalas: Apgar Familiar, Escala Europeia de Autocuidado na IC, Crenças acerca dos Fármacos e Medida de Adesão aos Tratamentos. Resultados: Numa amostra de 103 participantes observou-se uma média de idade de 71,48 ± 11,38 anos, 61,2% (n= 63) eram do género masculino, 70,9% (n=73) viviam “com companheiro”, 89,3% tinham escolaridade “até ao “4º ano”, 63,1% (n= 63) residiam em “área rural”, 88,3% (n= 91) eram profissionalmente “inativos”, 70,9% (n= 73) auferiam um rendimento inferior a um “ordenado mínimo” e 68,0% (n= 70) referiram “não ter condições económicas para cumprir medicação e consultas”. A prevalência da adesão farmacológica foi superior à adesão do “autocuidado adequado” (54,4% vs 43,7%). As pessoas com IC que aderiram à medicação foram aquelas tinham uma família “altamente funcional”, por outro lado as que, possuíam uma família “altamente funcional”, tiveram 4 ou mais fatores de risco e com estilos de vida saudáveis apresentaram um adequado autocuidado. Conclusão: Os resultados deste trabalho corroboram com a investigação nacional e internacional, confirmando a baixa prevalência na adesão ao tratamento farmacológico e ao autocuidado adequado da pessoa com IC. Os resultados são consistentes com a investigação nacional e internacional, confirmando a baixa prevalência na adesão ao regime terapêutico. Alguns fatores clínicos, estilos de vida e sociofamiliares revelaram-se preditores da adesão. Todavia, não se confirmou a relação entre as variáveis sociodemográficas, clínicas e crenças e a adesão ao regime terapêutico da pessoa com IC. Palavras-chave: Adesão, Autocuidado, Determinantes de Adesão, Insuficiência Cardíaca.
- Adesão ao regime terapêutico da pessoa com patologia cardíaca : Perceção do próprio e da famíliaPublication . Oliveira, Helena Cristina Soares; Duarte, João Carvalhoterapêutico e pode ser influenciada por vários fatores ligados à doença, ao tratamento, à própria pessoa, às condições socioeconómicas, ao apoio social e até à relação com os profissionais de saúde. A patologia cardíaca é uma das doenças que exige bastante empenho dos seus portadores, no sentido de procederem a um conjunto de alterações na sua vida diária, para controlar a progressão da doença e prevenir consequências nefastas. Objetivos: Determinar a prevalência da adesão ao regime terapêutico da pessoa com patologia cardíaca, identificar os fatores que a influenciam, analisar a influência do apoio social, conhecer a perceção da família em relação ao nível de adesão terapêutica e fatores que a influenciam. Métodos: Triangulação metodológica que engloba um estudo de natureza quantitativa do tipo descritivo correlacional, analítico realizado numa amostra não probabilística por conveniência com 110 participantes e outro de natureza qualitativa de características fenomenológicas realizado com uma amostra de 8 familiares de doentes. Resultados: No estudo um registou-se que a percentagem de adesão farmacológica é 51,8%. Em relação às medidas de adesão não farmacológica registou-se que 92,7% não são fumadores mas a ingestão de bebidas alcoólicas ocorre em 51,8% dos participantes. A prática de exercício físico e a alimentação saudável são dois estilos de vida adotados por uma percentagem da amostra inferior a 40%. No estudo 2, a percepção dos familiares indica que na adesão farmacológica, prática de exercício físico e a alimentação saudável rondam os 50%. O consumo de álcool é assumido por 62,5% enquanto o tabagismo está presente em 12,5%. Conclusão: Os resultados evidenciam a pouca influência exercida pelos fatores sociodemográficos nomeadamente género e idade. Em relação à adesão não farmacológica ainda há muito a fazer no que diz respeito às alterações de estilos de vida. Cabe aos profissionais de saúde incutir nos doentes o sentido de responsabilidade pelo seu autocuidado e pela participação ativa no processo de tratamento da doença. Palavras-chave: adesão ao regime terapêutico, fatores de adesão, patologia cardíaca.