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- Lesões músculo-esqueléticas em atletas de alta competiçãoPublication . Cabral, Luís Miguel Cristóvão; Martins, Rosa Maria Lopes; Duarte, João CarvalhoEnquadramento - A ocorrência de lesões músculo-esqueléticas em atletas de alta competição é muito frequente e deveras incapacitante, tendo implicações diretas no rendimento desportivo dos jogadores e na sua própria qualidade de vida. Objetivos – Avaliar lesões músculo-esqueléticas em atletas de alta competição e determinar variáveis correlacionadas com essas lesões. Métodos – Estudo quantitativo, descritivo e correlacional. A amostra é do tipo não probabilístico por conveniência, constituída por 71 atletas de alta competição, do Futebol Clube do Porto SAD do Departamento de Basquetebol e Hóquei em Patins, da Seleção Nacional de Hóquei em Patins, do Académico de Viseu Futebol Clube, do Clube Desportivo de Tondela, Departamento de Futebol sendo todos do sexo masculino. O instrumento de recolha de dados contém um conjunto de questões de caracterização sociodemográfica, contextual/desportivas e o Questionário Nórdico Músculo-Esquelético (Serranheira et al., 2003), para avaliar as lesões músculo-esqueléticas. Resultados – A maioria dos atletas pratica futebol (67.6%), seguindo-se o basquetebol (16.9%) e o hóquei em patins (15.5%). Mais de metade da amostra (69.0%) já sofreu lesões durante a prática desportiva. Prevalecem nos atletas as lesões do tipo I (estiramento). Os atletas com mais idade, que manifestam mais desconforto, mais fadiga ou dor em quase todos os segmentos corporais, mas com maior incidência ao nível do pescoço, são os que apresentam mais lesões. Os atletas da faixa etária entre os 21-25 anos manifestam menor sintomatologia, com diferença estatisticamente significativa (X2=11.716; p=0.003), sendo esta mais comum ao nível dos punhos/mãos; já os atletas mais novos manifestam mais sintomatologia ao nível dos tornozelos/pés. Conclusões – Os resultados apurados mostram uma prevalência elevada de lesões e apontam para a necessidade da prevenção de lesões músculo-esqueléticas em atletas de alta competição, de modo a reduzir a sua prevalência, o número de dias em que se encontram lesionados e ainda o número de recidivas. Palavras-chave: Lesões músculo-esqueléticas; Atletas de alta Competição; Enfermagem de Reabilitação.