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- Políticas e práticas de avaliação de manuais de Português em Portugal e no BrasilPublication . Maciel, Francisca; Balula, João PauloO manual escolar (em Portugal) ou o livro didático (no Brasil) é o recurso didático mais acessível aos alunos e às suas famílias, mas é, também, muito influenciado por decisões políticas. Em Portugal, a avaliação e a adoção dos manuais escolares tem como princípios a liberdade e a autonomia na sua produção, escolha e utilização. O enquadramento jurídico vigente, estabelecido pela Lei n.º 47/2006, de 28 de agosto, sofreu algumas alterações ao longo dos últimos anos, mas não foi, ainda, objeto de um estudo sistemático dos seus resultados. Por sua vez, no Brasil, a Portaria Ministerial n.º 82, de 20 de janeiro de 2000, estabelece que o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), realiza a avaliação pedagógica do livro didático como parte da execução do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e do livro de literatura, concretizando o Programa Nacional Biblioteca da Escola. Através do PNLD, são distribuídas gratuita e universalmente as obras didáticas nas escolas públicas, cumprindo o preconizado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394/96). Considerando a importância de fundamentar as decisões nos resultados da investigação, esta comunicação visa apresentar os resultados de um estudo, de natureza qualitativa, sobre a legislação que suporta a avaliação de manuais escolares ou de livros didáticos em Portugal e no Brasil no início do século XXI. Os resultados preliminares deste estudo permitem destacar as vantagens de associar a avaliação dos manuais de Português a uma reflexão sobre o seu contributo para a garantia da qualidade das aprendizagens dos alunos, procurando, assim, definir linhas diretrizes que ajudem a melhorar os sistemas em vigor.
- O contributo dos manuais de Português para práticas de leitura literária - percursos de análise no 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Melão, Dulce; Silva, Ana Isabel; Amante, Susana; Castelo, Adelina; Matos, Isabel Aires; Balula, João PauloÉ reconhecido que o processo de avaliação e certificação dos manuais escolares implicou um conjunto significativo de mudanças na reorganização dos mesmos. Relativamente aos manuais de Português destinados ao 1.º CEB, tais mudanças repercutiram-se, sobretudo, no reajustamento dos domínios da Oralidade, da Leitura e Escrita, da Gramática e da Educação Literária. Tendo como quadro teórico de referência o cruzamento da reconceptualização da Educação Literária no Programa e Metas Curriculares de Português (2015) com o desenvolvimento de estratégias didáticas de ensino da compreensão na leitura, traçámos os seguintes objetivos: i) analisar o modo como as atividades propostas nos manuais promovem o cumprimento dos objetivos do domínio da Educação Literária em articulação com a compreensão na leitura; ii) compreender que repercussões terão tais opções para a reconstrução conjunta, de docentes e de alunos(as), de itinerários de leitura que possibilitem cultivar o gosto pela mesma. Relativamente às opções metodológicas, a nossa abordagem foi de natureza qualitativa, tendo sido selecionados três manuais do 1.º CEB adaptados ao Programa e Metas Curriculares de Português. Recorremos à técnica da análise de conteúdo para o estabelecimento de categorias a posteriori, de modo a podermos compreender que tipo de atividades os manuais privilegiam e quais as razões que subjazem a tal escolha. Concluímos que as atividades propostas, embora contribuam para a promoção da Educação Literária, se articulam, por vezes, de forma débil, com o desenvolvimento da compreensão na leitura, o que poderá repercutir-se nos itinerários de leitura partilhados em contexto escolar.
- A qualidade do sono em unidades de cuidados intensivos : uma revisão sistemática da literaturaPublication . Gandarinho, Andrea Couto; Duarte, João Carvalho; Rua, MaríliaIntrodução: O sono é uma necessidade essencial ao ser humano, e a restauração física que promove é importante para o bem-estar do doente. Sabe-se que em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI´s) o sono é geralmente pobre e fragmentado, tendo consequências nefastas que impedem ou atrasam a recuperação dos doentes críticos. Objetivo: Identificar os fatores que afetam a qualidade do sono dos doentes internados em UCI e estratégias desenvolvidas para a promover. Métodos: A realização desta revisão sistemática da literatura seguiu os princípios propostos pelo Cochrane Handbook. A pesquisa foi realizada em 3 bases de dados científicas distintas (Pubmed, EBSCO e Embase), e os artigos seleccionados de acordo com a metodologia PI[C]OD. Foram incluídos artigos desde 2006 até 29 de Agosto de 2016. A análise crítica, a extração e a síntese dos dados foi realizada por dois investigadores isoladamente. Resultados: Foram incluídos 6 estudos envolvendo um total de 672 doentes. Os resultados comprovam que o sono na UCI é pobre e fragmentado e que as causas são multifatoriais, englobando fatores intrínsecos aos doentes, fatores externos (ambientais) e fatores inerentes aos profissionais de saúde, sendo os que mais se evidenciam o ruído, as intervenções profissionais, a dor e as luzes. Estratégias como o redução dos volumes de equipamentos, uso de tampões e máscaras nos olhos, agrupar intervenções dos profissionais de saúde durante o período nocturno e avaliar regularmente a dor e analgesia parecem ser eficazes na promoção do mesmo. Conclusão: Os profissionais de saúde devem estar conscientes dos fatores que afetam o sono dos doentes para assim poderem planear as suas intervenções, e adoptar medidas que promovam um ambiente propício a um sono reparador. Descritores: sono, unidade de cuidados intensivos, qualidade do sono, interrupção do sono, privação sono.