Browsing by Issue Date, starting with "2018-01-26"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Stresse em profissionais de saúde das unidades de média duração e reabilitação e longa duração e manutenção da Rede Nacional de Cuidados ContinuadosPublication . Martins, Maria Inês Lopes; Martins, Rosa Maria Lopes; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: No setor da saúde é possível identificar alguns fatores indutores de stresse associados às condições de trabalho, quer seja a nível físico, organizacional, sócio-emocional. Estes influenciam os cuidados prestados pelos profissionais de saúde, em contextos cada vez mais exigentes a todos os níveis, como é o caso da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Objetivos: Identificar níveis de Stresse nos Profissionais de Saúde em UMDR e ULDM da RNCCI e analisar a sua relação com as variáveis sociodemográficas, profissionais e familiares. Metodologia: Trata-se de um estudo não-experimental, quantitativo, com corte transversal e descritivo analítico-correlacional. Os dados foram colhidos numa amostra não probabilística por conveniência, junto de 75 profissionais de saúde de UMDR e ULDM da RNCCI. O instrumento de recolha de dados consistiu num conjunto de questões de caracterização sociodemográfica, profissional e familiar e o Questionário de Stress para Profissionais de Saúde. Resultados: Constatou-se que o nível global de stresse manifestado pelos profissionais de saúde se situa em média nos 2.36_+ 0.645 (numa escala de 0 a 4 pontos), o que traduz um nível moderado de stresse global. Os fatores, excesso de trabalho, a carreira e remuneração foram os que apresentaram valores médios mais elevados, respetivamente (média=2,700,740) e (média=2,600,671). Encontramos diferenças estatísticas significativas em todos os fatores, à exceção dos problemas familiares e do stresse global (p=0,200). Os maiores níveis de stresse foram encontrados nas mulheres, (nas dimensões lidar com os clientes p=0,000, excesso de trabalho p=0,027, ações de formação p=0,001, problemas familiares p=0,048 e stresse global p=0,013); nos que têm o ensino secundário como habilitação (nas dimensões carreira e remuneração p=0,009; relações profissionais p=0,030); nos enfermeiros (carreira e remuneração p=0,001; relações profissionais p=0,001; stresse global p=0,043); nos que exercem numa UMDR (relações profissionais p=0,046; problemas familiares p=0,017; stresse global p=0,039); naqueles que não exercem funções noutra Instituição (carreira e remuneração p=0,015, relações profissionais p=0,005) e nos que possuem um agregado constituído por 1 elemento (excesso de trabalho p=0,014). Conclusão: Concluiu-se que são os enfermeiros os profissionais de saúde que apresentam um valor médio mais elevado na perceção global de stresse (X2=8,169; p=0,043), com diferenças estatisticamente significativas nos fatores carreira e remuneração, relações profissionais e no stresse global. Vimos ainda que a idade, o sexo, a experiência profissional e a funcionalidade familiar constituem-se variáveis preditoras do stresse dos profissionais de saúde. Palavras-chave: Stresse; Profissionais de saúde; Unidades de Média Duração e Reabilitação; Unidades de Longa Duração e Manutenção; Rede Nacional de Cuidados Continuados.
- Qualidade de vida do doente internado na Rede Nacional de Cuidados Continuados IntegradosPublication . Abrantes, Mara Lina Silva; Martins, Rosa Maria LopesEnquadramento: A avaliação da Qualidade de Vida (QV) dos doentes é absolutamente fundamental no sentido de conhecer os problemas que interferem no seu bem-estar, sendo a sua pertinência reforçada nos doentes internados na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Objetivos: Identificar a QV dos doentes internados na RNCCI e os fatores determinantes nessa QV. Métodos: Estudo quantitativo, com corte transversal, descritivo analítico-correlacional. Os dados foram colhidos junto de 50 doentes internados na RNCCI. O instrumento de recolha de dados foi um questionário com questões de caracterização sociodemográfica, Índice de Barthel (Mahoney & Barthel,1965), Escala Visual Analógica – EVA e o WHOQOL-BREF (Grupo WHOQOL, 1998). Resultados: A amostra é constituída maioritariamente por mulheres (62,0%), com uma média de 75,22 anos±14,012. As mulheres apresentam maior dependência nas AVD (M=50,32±29,60); 66,0% apresentam dor com intensidade leve. Os doentes revelam uma QV global razoável (M=55,5017,15), sendo esta mais elevada nos domínios das relações sociais (M=58,8310,56) e ambiente (M=53,757,93), com o valor mais baixo obtido no domínio físico (M=36,66±15,49), resultando em diferença estatisticamente significativa no domínio físico (p=0,001), domínio das relações sociais (p=0,000) e na QV global (p=0,000). As habilitações literárias, o agregado familiar e o nível de independência para a realização das AVD interferiram estatisticamente na perceção da QV. Os doentes com habilitações literárias superiores percecionam mais positivamente a sua QV, particularmente no domínio relações sociais (X2=6,401; p=0,041); os que vivem sozinhos percecionam mais positivamente a sua QV em todos os domínios, principalmente no domínio ambiente (X2=158,000; p=0,011); os doentes independentes percecionam melhor a sua QV, sobretudo no domínio físico (X2=22,498; p=0,000), resultando em diferenças estatisticamente significativas em todos os domínios da QV (p<0,05), à exceção do domínio das relações socias (p=0,054). Conclusões: Na globalidade, a amostra estudada revela uma qualidade de vida razoável (M=55,5017,15), percecionada de forma mais positiva nos domínios das relações socias e ambiente. Constituem-se como variáveis preditoras de QV, o sexo, a idade, o estado civil, o agregado familiar, o nível de independência para as AVD e a intensidade da dor. Palavras-chave: Qualidade de vida; Doente; Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.