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- O que influencia o desejo de ter um filho nos jovens adultosPublication . Silva, Elsa Isabel Oliveira da; Nelas, Paula Alexandra Andrade Batista; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: O Índice Sintético de Fecundidade (ISF) português é dos mais baixos da Europa. No entanto, o desejo de cada individuo jovem ter um filho, sem qualquer restrição é superior ao valor de referência para a substituição de gerações. Objectivos: Compreender a relação entre as variáveis sociodemográficas, as variáveis de contexto sexual e reprodutivo e as variáveis psicológicas com o desejo de ter um filho. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional. A amostra é não probabilistica por conveniência com uma média de idade de 20,79 anos (dp=2,785). O protocolo de investigação foi um questionário que caracteriza o perfil sociodemográfico, sexual e reprodutivo da amostra. Foi incluído o “QVPM” (Matos& Costa, 2001), “QVA” (Matos& Costa, 2001), “Questionário de desejo de ter um filho” (Leal, 1999) e escala de Auto estima de (Rosenberg, 1965, adaptado 1999). Resultados: É no sexo feminino e no grupo etário ≤ 19 anos que o desejo de ter um filho é maior. O desejo de ter um filho diminui com a idade. Ter namorado(a), pertencer a uma família alargada, não ter irmãos e ser proveniente de uma zona rural estão relacionados com maior desejo de ter um filho, no entanto sem diferenças estatísticas significativas. Os estudantes do primeiro ano apresentam maior desejo de ter um filho no futuro e este diminui conforme a progressão no ensino (ano de curso) e aproximação do mercado de trabalho. Os que apresentam maior desejo de ser pais com base em sentimentos relativos à parentalidade frequentam menos a consulta de planeamento familiar. Observaram-se diferenças estatísticas significativas entre o número de filhos desejado no futuro e o desejo de ter um filho. O nível de conhecimento sobre fertilidade não influencia o desejo de ter um filho. Quanto maior a ansiedade de separação da mãe (vinculação à mãe), a dependência da vinculação amorosa, a ansiedade de separação do pai (vinculação ao pai) e a auto estima, maior é o desejo de ter um filho. Conclusões: O desejo de ter um filho é um construto ao longo da vida, pelo que os enfermeiros acompanhando o ciclo vital do individuo contribuem para a promoção e capacitação da parentalidade nomeadamente através da: avaliação e promoção do vinculo parental e promoção da saúde sexual e reprodutiva. Palavras chave: Jovem adulto, parentalidade, vinculação amorosa, auto estima.