Browsing by Issue Date, starting with "2018-05-03"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Motivações psico-sociais associadas às escolhas e práticas alimentares: caso de estudo na população universitáriaPublication . Silva, Ana Cristina Ferrão; Guiné, Raquel; Ferreira, Manuela; Correia, PaulaNos últimos anos tem sido cada vez maior a importância dada à associação entre a alimentação e a saúde, já que a escolha dos alimentos a consumir é um ato complexo, sendo que uma alimentação inadequada está associada ao aparecimento de inúmeras doenças crónicas não transmissíveis. Deste modo, compreender as motivações que afetam as escolhas alimentares das pessoas é de extrema importância para o desenvolvimento de qualquer estratégia de saúde pública. Assim, este trabalho teve como objetivos avaliar quais as motivações que afetam as escolhas e os hábitos alimentares das pessoas, relacionando-as com diversos fatores, tais como por exemplo, os dados sociodemográficos. Para tal, foi desenvolvido e validado um questionário propositadamente para o efeito, tendo o mesmo sido aplicado à população adulta Portuguesa entre janeiro e abril de 2017, num total de 382 participantes. Os resultados obtidos para a validação do questionário mostraram que, à exceção da variável que contempla as motivações sociais e culturais, havia correlações satisfatórias entre os itens das restantes variáveis. Portanto, o questionário criado poderá ser considerado uma ferramenta adequada para avaliar as motivações que afetam as escolhas alimentares. No geral, as perceções dos participantes eram compatíveis com uma alimentação saudável (pontuações entre 0,5 e 1,5, na escala de -2 a +2), havendo diferenças significativas entre as classes de idades (p = 0,004), com uma maior pontuação média para os jovens adultos e, também entre os grupos com diferentes níveis de ensino (p = 0,025), com uma maior pontuação para quem tinha o ensino superior. Também se verificaram diferenças significativas (p=0,017) entre quem tinha ou não doenças crónicas, sendo que as pessoas que não sofriam de nenhuma doença crónica tiveram uma maior pontuação. A fonte de informação privilegiada pelos participantes para a obtenção de informações sobre uma alimentação saudável foi a Internet. No entanto, a família e os amigos mostraram ser também importantes. Como conclusão, é de extrema importância continuar a desenvolver estratégias para promover uma alimentação e estilos de vida saudáveis, de modo a que o estado nutricional e de saúde das pessoas seja adequado.
- Adaptação à doença de Crohn : a influência do stresse e sentido de vida no bem-estar subjetivoPublication . Albuquerque, Sandra Cristina Almeida; Ribeiro, Olivério de Paiva; Duarte, João CarvalhoEnquadramento: A Doença de Crohn acomete especialmente a faixa etária dos 15 a 35 anos e 60 a 80 anos, e assume-se como uma patologia que afeta psicologicamente os doentes, podendo gerar stresse, ansiedade e depressão, resultando num negativo bem-estar subjetivo, com repercussões no sentido de vida. Objetivos: Identificar as variáveis sociodemográficas e clínicas que interferem no bem-estar subjetivo da pessoa com Doença do Crohn; averiguar a relação entre o stresse e o sentido de vida com o bemestar subjetivo da pessoa com Doença do Crohn. Métodos: Estudo quantitativo, com corte transversal, descritivo analítico-correlacional. Os dados foram colhidos junto de 99 doentes com Doença do Crohn do Hospital Dia de Gastroenterologia e das Consultas Externas dum Hospital Central. Para a recolha de dados usou-se o questionário de caracterização sociodemográfica e clínica, a Escala Positive And Negative Affect Shedule (PANAS), (Pais-Ribeiro e Galinha, 2005), Escala de Ansiedade Depressão e Stress (Pais-Ribeiro, Honrado e Leal, 2004) e a Escala de Satisfação de Sentido de Vida (Lencastre, Silva e Teixeira,2014). Resultados: A amostra é maioritariamente de mulheres (54,5%), média de idades (40,10 anos ±13,19). O tempo médio de diagnóstico da Doença é de 9,52 anos (± 8,402). Prevalecem os doentes que possuem a Doença há menos de 5 anos (35,4%) e há mais de 10 anos (35,4%). A maioria (74,7%), não possui doenças concomitantes (59,6% não fizeram cirurgias intestinais prévias, 75,8% teve necessidade de internamentos hospitalares, e 42,6% vão ao hospital entre 2-4 meses. As variáveis sociodemográficas sexo, habilitações literárias e situação profissional, e as variáveis clínicas tempo de diagnóstico da Doença, presença de doenças concomitantes e abstenção ao trabalho interferiram no bem-estar subjetivo dos doentes. As variáveis preditoras do bem-estar subjetivo foram o sexo, a idade, a ansiedade, o stresse, a depressão e o sentido de vida. Conclusões: Os resultados obtidos no presente estudo revelam que é importante dar-se especial atenção a estes agentes moderadores e à própria comorbilidade psicológica inerente à Doença de Crohn Palavras-chave: Doença de Crohn; Sentido de vida; Bem-estar subjetivo, Stresse.