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- A música ao vivo como Estratégia de MarketingPublication . Oliveira, Diana Marli Carmo; Ferreira, Bruno Emanuel MorgadoA música, como estratégia de marketing, tem desempenhado um papel fundamental junto das empresas. Aliada a esta situação e dada a constante evolução e mudança de preferências por parte dos consumidores, que cada vez estão mais exigentes, pretende-se estudar a relação entre a música ambiente, a música ao vivo e o comportamento do consumidor em cada uma destas circunstâncias. Mais precisamente, tenciona-se desmistificar quais os métodos que comprovam que a música ao vivo influencia o comportamento do consumidor positiva ou negativamente face à música ambiente, bem como os aspetos que os consumidores julgam ser mais relevantes para a sua utilização em espaços noturnos. Para a realização desta investigação, o Mills Bar situado na cidade de Viseu foi o espaço escolhido. Para tal, foi feita uma pesquisa quantitativa através de um inquérito por questionário e obtida uma amostra não aleatória. A pesquisa foi dividida em duas fases: a primeira com música ambiente e a segunda com música ao vivo, em que a playlist de músicas foi a mesma e no total se extraiu a resposta de 99 inquiridos. Para averiguar o consumo, foi oferecido um cocktail aos consumidores, o mesmo nas duas experiências musicais, de forma a compreender se a classificação dada à bebida foi mais elevada quando houve música ao vivo. Os resultados apontam positivamente para esta última questão e revelam que os consumidores atribuem uma melhor cotação ao ambiente e atendimento do bar nessa condição. Nas questões relacionadas com a música, 60,9% inquiridos concordam plenamente com a questão “Não consigo viver sem música” quando estão na presença de música ao vivo e 26,4% afirmam o mesmo quando há música ambiente, verificando-se assim uma maior sensibilização por parte dos consumidores na presença de música ao vivo.
- Gestão de Recursos Humanos: a necessidade de autoregulação nas organizaçõesPublication . Ribeiro, Andreia Pereira; Carvalho, Ana Branca; Antunes, SandraO terceiro setor, que abrange uma série e complexa estrutura de organizações sociais surge pela incapacidade do Estado dar resposta aos problemas e desafios constantes da sociedade. Deste modo, o Estado tem vindo a delegar e transferir competências e responsabilidades pelo desenvolvimento de ações e das políticas públicas sociais a estas organizações, que embora sob a sua alçada, enquanto organismo regulador e financiador, se veem obrigadas a adotarem práticas e modelos estratégicos de gestão e a reestruturarem-se para fazer face aos efeitos da globalização. A Gestão de Recursos Humanos (GRH) tem vindo a evoluir e a incorporar novas preocupações, nomeadamente acerca de como pensar estrategicamente a gestão de pessoas. Esta, aliada à gestão estratégica das organizações sociais, é fator estratégico, decisivo e fulcral, pela natureza social e humana que impera nos serviços e na cultura, sendo das áreas mais difíceis de gerir. No sentido de consolidar a gestão e as práticas de GRH, e perante a descentralização do Estado, as organizações sociais têm necessidade de criar procedimentos de autorregulação e códigos de conduta que se assumem como estratégia reguladora, colmatando o desajuste em relação às atuais necessidades, à falta e à ambiguidade da legislação criada pelo próprio Estado. Perante o exposto, esta investigação, sustentada num estudo de caso, tem como intuito compreender de que forma são percebidas as práticas de GRH na relação que estabelecem com a necessidade de autorregulação numa dessas organizações – o Centro Social e Paroquial de Chãs (CSPC), já que é uma área tão peculiar quanto necessária nas organizações sociais. Para tal, recorreu-se a técnicas de recolha de dados como a entrevista, o inquérito por questionário, a observação participante e a análise documental. Dos resultados obtidos destacou-se a evidência da relação existente entre a implementação de práticas de GRH e a necessidade de autorregulação; observou-se que a perceção obtida perante as práticas de GRH, face à necessidade de autorregulação, varia segundo os diversos níveis hierárquicos, e que, apesar de deficitários e rudimentares, existem documentos de autorregulação no CSPC que sustentam, facilitam e regulam as práticas de GRH. Face ao diagnóstico realizado na instituição em estudo, e tendo em conta toda a temática, foi apresentada uma proposta de Manual de Acolhimento e Integração dos Colaboradores, com o intuito de enriquecer estrategicamente o CSPC.
- Os Efeitos do Cheiro a Limão Sobre a Indução de Emoções Por Estímulos Visuais e AuditivosPublication . Carvalho, Dina Raquel Moura; Ferreira, Bruno Emanuel MorgadoO marketing sensorial surgiu como uma resposta ao marketing tradicional para responder às necessidades do mercado relativamente ao comportamento do consumidor. Entre os cinco sentidos, o olfato está entre os menos explorados. No entanto, existem vários estudos que demonstram a sua influência. Nesta dissertação, apresentamos uma investigação que estuda a influência do aroma a citrinos sobre os sentimentos expressos após a visualização de curtos excertos audiovisuais indutores de emoções. Par tal, estabelecemos duas condições experimentais onde se manipulou o cheiro ambiente. Os sentimentos expressos e a intensidade sentida dos participantes foram recolhidos através de questionários. Para responderem às questões, os participantes podiam usar os computadores, telemóveis e tablets, tendo sido previamente equipados com auscultadores de ouvido. No total, 77 estudantes participaram de forma voluntaria e sem qualquer benefício em troca. Explorando os resultados obtidos em cada uma das condições, podemos ressaltar uma intensidade mais forte de sentimentos nos participantes que estiveram expostos ao estímulo do aroma a limão. Também identificamos outro efeito interessante relativamente aos fumadores. O presente estudo expõe assim o poder de influência de um aroma específico (o cheiro a limão) sobre a sensibilidade emocional expressa pelos indivíduos. A principal limitação desta investigação reside na pequena amostra estudada e no seu carácter experimental limitando assim a validade ecológica do estudo. Porém, estes resultados quando interligados com os de outros trabalhos, demonstram e suportam a influência do aroma cítrico sobre as atitudes e o comportamento do consumidor que merecem ser tidos em consideração para futuras investigações e no desenvolvimento de estratégias comerciais como a dinamização sensorial dos espaços de venda ao público.